No âmbito da festa de Natal: TRABALHADORES DA ORANGE OFERECEM DONATIVOS A CENTRO MATERNO INFANTIL DE QUINHAMEL

Foto Familia de trabalhadores de Orange Bissau com o director do hospital e representante do administrador



O sindicato dos trabalhadores da empresa de telecomunicações Orange Bissau (SINTOB) ofereceu esta quarta-feira, 23 de dezembro 2015, um lote de donativo ao hospital materno infantil de Quinhamel (região de Biombo) no norte do país, no âmbito da festa de natal. O donativo oferecido pelos trabalhadores da Orange Bissau está composto de medicamentos, arroz, óleo alimentar, brinquedos e produtos e materiais de limpeza.
O secretário-geral do sindicato de trabalhadores desta empresa de telecomunicações, Alberto Djata disse na sua declaração a’O Democrata que o donativo ora entregue é um gesto simbólico dos funcionários da Orange Bissau organizado em sindicato, que segundo ele, decidiram tirar uma parte dos seus salários para apoiar o hospital materno infantil de Quinhamel.
Acrescentou ainda que o referido gesto insere-se no quadro da política da empresa que igualmente apoia sempre acções sociais.
O director do hospital materno infantil de Quinhamel, padre Michael Daniels enalteceu o gesto dos trabalhadores da empresa Orange Bissau, que considera de “um gesto de guineense para os guineenses que manifesta sensibilidade para os mais necessitados”.
“Estes donativos são compostos por quatro coisas muito significativos para a saúde, isto é, géneros alimentícios, medicamentos que é fundamental para a cura dos doentes. Tem ainda produtos de higiene que é o terceiro elemento que é importante para a saúde e a prevenção, como também vimos os brinquedos que servem para aliviar a parte espiritual da criança”, disse o director do hospital.
Para o representante do administrador do sector de Quinhamel, Wilson Gomes da Fonseca, o gesto dos funcionários da Orange Bissau é bem-vindo e espera que a iniciativa deste género seja repetida em todos os sectores que compõem a região de Biombo.
“O gesto deve continuar para sempre e servir de exemplo para outras companhias ou entidades para tirarem um pouco daquilo que ganham para apoiar as comunidades mais carenciadas”, disse o representante do administrador.
De referir que o edifício do centro materno infantil de Quinhamel funciona já há dez anos, com a capacidade de internamento de 30 camas, tem um médico, três enfermeiros e mais pessoal de limpeza.


DIVULGADO O SORTEIO DA 1ª JORNADA DA “GUINES-LIGA” 2015/2016

FFGB



A Federação de Futebol da Guiné-Bissau (FFGB) realizou na última terça-feira o sorteio da primeira liga guineense em futebol “Guines-Liga” 2015/2016, onde o campeão em título Benfica receberá em casa o recém-promovido ao primeiro escalão do desporto-rei nacional, Estrelas de Cantanhez.
Para o resto dos encontros, Nuno Tristão Futebol Clube (Bula) terá pela frente o Sporting Clube da Guiné-Bissau, enquanto o regressado Mavegro Futebol Clube desafia os Portos de Bissau. E a União Desportiva Internacional de Bissau (UDIB) mede forças com Tigres de Fronteira de São Domingos. A formação nortenha Clube de Futebol “Os Balantas” de Masôa proporciona com Canchungo Futebol Clube o primeiro dérbi de Norte do país.
O Futebol Clube de Cuntum dará boas-vindas ao estreante da 1ª Liga o Futebol Clube de Pelundo. Já para o leste da Guiné-Bissau, ‘Os Lagartos’ de Bambadinca jogará com os rivais do Sporting de Bafatá, também dérbi do leste.
O início do campeonato está previsto para o dia 16 de janeiro de 2016. Entretanto, ainda não está definido, através de uma reunião, quem vai organizar o campeonato da presente época desportiva entre a Federação Nacional de Futebol da Guiné-Bissau e a Associação de Clubes da Guiné-Bissau.

PRIMEIRA JORNADA DA “GUINES-LIGA” 2015/2016
ANFITRIÃOVISITANTE
BulaSporting
BenficaCantanhez
MavegroPortos
UDIBSão Domingos
MansôaCanchungo
BambadincaBafatá
CuntumPelundo

JURISTAS DIVIDIDOS NA INTERPRETAÇÃO DE APROVAÇÃO OU NÃO DO PROGRAMA DO GOVERNO

Sede da Assembleia Nacional Popular da Guiné-Bissau

O processo de votação da moção de confiança solicitada pelo primeiro ministro Carlos Correia que decorreu no passado dia 23 do mês em curso, continua a suscitar o debate no país, sobretudo no meio dos juristas. A interpretação dos resultados de votação no Parlamento, está a dividir a comunidade jurídica guineense quanto à aprovação ou não do documento.
Sobre o assunto, o semanário “O Democrata” ouviu o especialista em matéria do direito constitucional, José Paulo Semedo e o professor do Direito, jurista Carlitos Djedju. As interpretações dos dois juristas são totalmente divergentes.
CONSTITUCIONALISTA JOSÉ PAULO SEMEDO CONSIDERA QUE PROGRAMA DE GOVERNO FOI REPROVADO
O Constitucionalista guineense, José Paulo Semedo, afirmou que o programa de governo de Carlos Correia foi reprovado pelo Parlamento por não ter obtido o número de votos suficientes dos parlamentares. O jurista aconselha desse modo o chefe de executivo a melhorar o programa e apresentá-lo novamente aos deputados dentro do prazo limite na lei, ou seja em quinze dias.
Numa entrevista exclusiva a’O Democrata, o constitucionalista esclarece que os parlamentares votaram o programa de governo e não a moção de confiança, tendo frisado que o voto a favor do programa não conseguiu atingir os 51 por cento, e desde logo reprovado de acordo com a Constituição da República da Guiné-Bissau.
Para este advogado de profissão, a primeira coisa que se pode questionar é sobre o objecto de elemento submetido à aprovação, se é uma moção de confiança ou se se trata do programa do Governo. No seu entender, o elemento submetido à aprovação é o programa de governo. Sustentou neste particular que para a provação do programa de governo, a Constituição recomenda a necessidade de existência de votos em números suficientes para ultrapassar os votos em sentido diverso para contrariar.
“O sentido diverso significa votos contra e votos de abstenção, então significa os votos no excesso do voto de aprovação. É verdade que a Constituição através do artigo 104 da alínea b) não fala de percentagem necessária para a sua aprovação. Estamos perante uma lacuna na alínea b). Se consideramos essa lacuna, não precisamos de grande exercício para o seu preenchimento, basta avançarmos para a alínea d) do mesmo artigo que estipula que a aprovação de uma moção de censura ou a não aprovação de uma moção de confiança por maioria absoluta dos deputados em efectividade de função, acarreta a demissão do Governo”, explica.
Semedo sustenta que a não aprovação do programa de governo significa que os votos a favor não atingiram 50 por cento mais um, de acordo com a lei do país.
O constitucionalista lembrou que os deputados que suportam o governo devem expressar os seus votos no índice do 50 por cento mais um para a aprovação da moção de confiança de governo. “São os deputados que suportam o governo é que devem alcançar a percentagem exigida pela lei”, sublinhou.
“Se não atingirem a percentagem exigida a favor da moção de confiança, no entanto se os outros deputados votarem em abstenção o governo cai, porque os que suportam o executivo não conseguiram atingir o 50 por cento mais um. Para a aprovação do programa de governo é o mesmo exercício. O princípio que se aplica que nós encontramos na alínea d) é o mesmo que vamos transpor para alínea b). O governo quando apresentar o programa para sair com o sucesso do parlamento tem que conseguir os votos de 50 por cento mais um. Supondo que no Parlamento tínhamos 101 deputados, então 51 deputados devem votar sim ao programa”, precisou.
Relativamente ao ponto de discórdia, ou seja, o facto de não ter sido registado nenhum voto contra durante o processo de votação, José Paulo Semedo explica que a situação não é relevante porque a lei recomenda que o voto a favor de aprovação do programa de governo tem que ultrapassar os 50 por cento mais um de votos diversos.
“Não tem que ser votos contra, basta ser votos diversos. Os votos diversos podem ser votos contra e abstenção. Temos que distinguir o voto diverso e nulo que já é uma outra conversa. Voto nulo não se toma em conta, mas o voto diverso sim. Para a aprovação, o governo precisa garantir 50 por cento mais um de votos. Neste caso, de acordo com a Constituição da República da Guiné-Bissau, o programa foi rejeitado pelos deputados”, notou o constitucionalista.
JURISTA CARLITOS DJEDJU DEFENDE QUE MOÇÃO DE CONFIANÇA AO PROGRAMA DE GOVERNO FOI APROVADO
Por seu lado, o jurista Carlitos Djedju disse a’O Democrata que a moção de confiança ao programa de governo apresentado pelo primeiro-ministro Carlos Correia no passado dia 23 do mês em curso, foi aprovada. O jurista defende ainda que no seu entender o voto da abstenção é a indiferença, razão pela qual não pode contar para o apuramento da maioria, seja ela contra ou a favor.
“Dada por aprovada a moção, naturalmente arrasta consigo a aprovação do programa do governo. O que o Primeiro-ministro pediu é a aprovação da moção de confiança ao programa de governo. Agora no meu entendimento está aprovada a moção de confiança e arrasta consigo a aprovação do programa do governo, porque ambos acabam por ter as mesmas consequências”, referiu.
Em relação à exigência constitucional que condiciona a aprovação do programa de governo a 50 por cento mais um de votos de deputados em efectividade, Djedju disse não ter encontrado quer na Constituição bem como no Regimento do Parlamento essa referida cláusula.
“Este é o problema, porque eu não encontro nenhuma disposição na Constituição e no Regimento da Assembleia Nacional Popular que diga isto”, afirmou.
“Nós os juristas o Direito nos ensinou que não se pode interpretar uma norma e tirar o sentido de uma determinada norma que não tem a mínima correspondência com a letra da lei. Se as disposições da Constituição e do Regimento tivessem estabelecido que seria a maioria absoluta dos deputados que constituem a Assembleia Nacional Popular, isto sim. Agora os deputados em efectividade de função, não é a mesma coisa”, questionou, insistindo que a luz do Regimento da Assembleia Nacional Popular (artigo 88/Nº 04), as abstenções não contam quando se procede ao apuramento da maioria.
Questionado se os 45 votos a favor do programa de governo são suficientes para a aprovar o programa apresentado pelo Chefe do Governo, Djedju disse que o confronto que se deve fazer é a maioria a favor ou a maioria contra, isto é os “votos sim” e os “votos contra”.
“Não há nenhum voto contra neste caso, mas sim a abstenção que não se conta, de acordo com o Regimento. Acho que a abstenção pode parecer a violação do sentido de voto de uma determinada pessoa. Uma pessoa que quer ser indiferente, não se pode transformar o voto dele num voto contra, quando ele não votou contra”.

Histórico
De acordo com os resultados da votação do programa do governo apresentado a 23 de Dezembro, 56 deputados optaram pela abstenção e 45 votaram a favor do programa do governo. Em comunicado à imprensa, o partido no poder (PAIGC) afirma que a moção de confiança solicitada ao Parlamento pelo Primeiro-ministro “afinal foi aprovada” pelos votos dos 45 deputados que se pronunciaram a favor.
Recorde-se que o presidente do Parlamento, Cipriano Cassamá, e o próprio primeiro-ministro, Carlos Correia, ambos dirigentes do PAIGC, reconheceram, logo após a votação, que o documento tinha sido chumbado pelos deputados, pelo que o Governo tem 15 dias para voltar a apresentar aos deputados o seu programa.
Momentos antes da votação da moção da confiança, o presidente do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Domingos Simões Pereira, na sua declaração na ANP, contou o objecto de votação bem como as condições de sua aprovação.
“S. Excia o Senhor Primeiro Ministro submeteu a esta magna casa um pedido de aprovação da sua moção de confiança.
Para a sua aprovação, necessita colher pelo menos 50% +1 dos votos dos parlamentares em efectividade de funções. Caso não consiga reunir 52 votos, não tem o programa aprovado, o que pode ser interpretado como rejeição, não sendo contudo nem automático nem formal.
Mais grave é que se isso acontecer, a apresentação e discussão do programa volta a ser agendado num prazo de 15 dias, mas nada obriga o Senhor Primeiro ministro a submeter de novo uma moção de confiança, cabendo então à ANP a iniciativa de votação directa para aprovação ou rejeição”



CONFERENCIA DE IMPRENSA




Sector marítimo guineense

Peço e agradeço a todos os presentes nesta sala, a se levantarem manterem um minuto de silencia em memoria dos malogrados pela força do mar, em particular o Adão Soguidjo sa que ficou no navio chinês  e Carlos Baromeu Pereira da Silva no navio Grego
A situação vigente no sector marítimo guineense em geral, em particular no processo de colocação dos trabalhadores do mar ( marinheiros) a bordo dos navios pesqueiros torna se cada dia mais insuportável.
A Sua Excelência,

Ø Secretario de Estado dos Transportes e Telecomunicações
Ø Secretario de Estado das Pescas e Economia Marítima
Ø Secretario de Estado da Cooperação Internacional e das Comunidades
Ø Presidente do Instituto Marítimo Portuário
Ø A Comunidades Guineense em Geral
Ø Caros colegas Irmãos marinheiros guineense em Geral

A situação vigente no sector maritimo guineense em geral, em particular no processo de colocação dos trabalhadores do mar ( marinheiros) a bordo dos navios pesqueiros torna se cada dia mais insuportavel pelo que,  entendemos por bem que,  o Estado,  em  vez de  preocupar-se com a reorganização do referido sector maritimo em causa, em particular no que se trata de formação, qualificação e enquadramento condigna dos marinheiros a bordo dos navios beneficiarios das licenças de pescas na Guine-Bissau, não, fica somente preocupado com o desconto de impostos profissionais as pessoas carenciadas e que cumpram o emprego nos agentes consignatarios, nos alguns funcionarios de Estado bem como nos outros dirigentes dasorganizações defensores da classe num montante de 350.000 a 400.000 fcfa, que muitas das vezes não são embarcados ficando sempre num litigio entre as partes.  Ainda os procedimentos de desconto de 8% de seguro, 10% de imposto e 0,3% de imposto de seloverificados são considerados ilegais uma vez que nenhum recibo das finanças foram atribuido aos lesados.

Para o airhomar, considera o acto  de desconto do seguro aos marinheiros, de acto   que viola oartigo 14 do contrato de trabalho dos marinheiros guineenses bem como o capitulo IX, alinea 3.2 do protocolo de acordo entre a Guine Bissau e a união Europeia e cujos os teores se seguem:
  
Artigo 14, O Armador fará da sua conta, o Seguro do contratado contra acidente de trabalho e pagaram todas contribuições sociais em vigor na republica da guine Bissau.  
3.2. o contrato deve garantir ao Marinheiro o beneficio do regime de segurança social que lhe é aplicavel na Guine Bissau. Deve ainda incluir um seguro por morte, doença ou acidente.
  
Assim torna-se duvidosa o desconto de seguro nesta camada carenciada:

Caros irmãos aqui presents,

Este fenomino ou seja esta pratica de compra de emprego, é um acto clandestino que contraria a convenção Nº9 (COLOCAÇÃO DOS TRABALHADORES DO MAR) Artigo Nº2, normas da OIT que deve merecer atenção do governo da Guine-Bissau como entidade supremo do Pais com bastantes poderes podendo assim velar pela reorganização e disciplinar o sector em causa. O referido acto que classificamos
de roubo nas mãos dos coitados, que ao voltar do mar, ficam em terra a mais de 5, 10 anos sem ter acesso ao emprego a bordo dos navios, se não for o sacrificio de famoso DUMA CURFENHO

A nivel mundial, as pessoas cujas  suas profissões é maritima  são classificadas num grupo vulneravel ou seja carênciado pelo que deve merecer muita atenção  de todos os diferentes governos, é pena que o da Guine-Bissau  é objecto de menisprezo pelo nosso Estado uma vez que, no protocolo de acordo da Guine-Bissau e a união Europeia, num dos seus artigos, ficou sempre consagrada  no capitulo referente aos navios atuneiros que nunca empregam os marinheiros nacionais, mas que sempre foi retribuido um fundo de  atuneiros depositado num de contas bancarias do Estado, destinados assim para a promoção de formação e qualificação dos marinheiros nacionais, o que não se verifica e estes fundos são usados pelo Estado  para os fins alheios, as vezes, para a formação de marinheiros da pesca artesanal em Bolama num periodo de tres a quatro semanas para assim justificar as despesas dos referidos fundos, o que não corresponde minimamente as expectativas dos armadores da união europeia. Graça ao Fundo Social da Embaixada França na Guine-Bissau concedido a ONG AIRHOMAR, foi promovida duas formações e qualificação dos marinheiros nacionais em 2008  e 2010, mais os profissionais com largas experiencias como contramestres, mestres de redes, chefes de porões, capitãos de pescas, infelizmente são privados de emprego nos navios a favor dos novos marinheiros sem minima qualificação professional, simplesmente por razão de subornos clandestinos para poder ter acesso as carteiras profissionais bem como a bordo dos navios, causa que prejudica não só a mão de obra nacional, mas sim os armadores por falta de productividade e insegurança da mesma tripulação. (A força de procura de emprego obriga os jovens guineense a trocar as suas vidas com a  morte contra 60.100 fcfa para acesso a carteira profissional e 350.000 a 400.000 fcfa acesso ao emprego a bordo dos navios)

Caros jornalistas,

1.     Temos o caso dos marinheiros abandonados na Guine Equatorial, embarcados sem conhecimento das autoridades guineense, ficaram as devidas de milhões, mas podiam ter acesso a estas seus calores se o governo entrevir junto das autoridades espanholas. Assunto do pleno direito dos transportes e telecomunicações sendo do conhecimento do Negocios estrangeiro, mas ate hoje, calado, apesar dos nossos parceirps em espanha ter manifestado a disponibilidade de colaborar tendo solicitado a intervenção dos nosso estado atraves de um oficio a ser endereçado  ao ministerio das pescas de espanha, até hoje estamos na stand by.
2.    O Caso dos marinheiros do navio Virginia G, que tinha um nacional que assumiu o papel de armador e contraiu devidas de milhões de fcfa com a tripulação e hoje o navio se encontra bandeleado em Dakar, e apesar da distancia que nos separa, estamos a tentar fazer o que podemos, porque não dispomos de meios financeiros para lá ir. 
                            
Pensando na organização e minimizar estas praticas, cabe as autoridades guineense, dotar todas medidas necessarias evocadas nas leis maritima em vigor gozando assim de poderes de Estado e fazendo sentir a existencia de um Estado de direito no País.

 A Lei 11/76, prioriza o enquadramento dos profissionais em qualquer empresa estrangeiro que opera no territorio guineense, caso não haja, que podia recorrer a um estrangeiro.  

O Decreto 45/969 que consta na carteira professional dos maritimos guineense em conformidade com o artigo 166 ponto 1º  a 5º  que regula o processo de embarque dos maritimos, cujo o titular da pasta  dos Transportes e telecomunicações é unico responsavel pelo o seu cumprimento.

A convenção Nº 9 “(COLOCAÇÃO DOS TRABALHADORES DO MAR) Artigo Nº2, normas da OIT que regulamenta o mesmo processo evocando que.
1.     A colacação dos trabalhadores do mar a bordo dos navios não poderia ser objecto de actividade exercida com fins lucrativos por pessoal, sociedade ou empresa. Nenhuma operação de colocação num navio podera dar lugar a que um tripulante pague qualquer renumeração directa ou indirectamente, a uma pessoa, sociedade ou empresa,
2.     A lei estabelecera em cada País, sanções penais pela infracção as disposições do presente artigo.

Pela aplicação entre outras acima referenciados instrumentos, não permitira que o sector maritimo ou seja a Colocação dos trabalhadores do mar,  tornar-se de um Hypermercado clandestino recorido por todas pessoas seja individual, colectivo, funcionàrios de Estado, agentes consignatarios com escritorios que não obdecem as leis vigentes no País bem como outros sem escritorios instalados, mas  sim nos bornais ou seja nas pastas enriquecendo-se  nas custas dos maritimos como estando-se a ser verificados, os grandes movimentos neste ultimo mês do ano , periodo de entradas dos navios de pescas.

Estas situações ou seja as praticas de violações das normas nacionais e  internacionais tornam- se muito mais preocupantes e criam agitações negativas no seio das organizações internacionais de trabalho como a OIT e OMI que labotam diariamente na elaboração dos instrumentos para o bem estar do sector maritimo e dos seus utentes

Caros irmãos guineenses, colegas marinheiros,

A Guine-Bissau dispõe de profissionais maritimos, outros que assumiram as responsabilidades nas suas funções de contramestre, mestre de redes, mestre de porões, mestre de pesca  nos navios espanhois da ex-companhia ASTIPESCA bem como no ex- projecto PPSI durante mais de 20 anos, e ainda os que a ONG AIRHOMAR formou em 2008 e 2010 nas seguintes categorias. Mestre de costa, auxiliares e mestre de redes, marinheiros de 1ª classe e outros, pessoas menispreszados pelo o nosso estado pautando pelo embarque subornados pelos marinheiros inexperientes e dos estrangeiros em grande numeros nos navios que operam nas aguas da Guine-Bissau dando assim vozes activas aos armadores que alegam que a Guine-Bissau não dispõe de profissionais maritimos.  

A nivel dos Paises da costa, a Guine-Bissau é o pais que fica atrazado na ratificação dos normas internacionais maritima, mas, como País maritimo, embora de não ter uma frota nacional mas temos uma plataforma maritima rica cujo o flagelio marcante não podia impedir a aplicação das normas em vigor no territorio nacional enquanto membro da OIT. Em cada periodo, a OIT atraves da sua sub-comissão de actualização dos salarios, publica os salarios de base dos maritimos qualificados, pelo que, a partir de janeiro 2016, entram em vigor a nova grelha salarial de base no montante de 614 USD. Assim entendemos que, a  aplicação do salario este,  deve merecer uma atenção especial do governo Guineense, cumprindo assim o capitulo IX, ponto 4, alinea 4.2 do acordo de pesca com a União Europeia, embora ter verificado uma lacuna,  deixando de longe os seguintes misquinhos «  marinheiros ta ganha mas di ki ministro ku deputado, » ma é ka sibi kuma mar i m´pinha vida »  este é o salario de base que deve ser acompanhado do trabalho do dia domingo a dobrar.

Ainda é constatada  sucessivas violações dos direitos dos marinheiros referendo as melhores condições de alojamento à bordo de alguns navios de pescas, pelo que estes não apresentam melhores condições nos aspectos de seguranças ou seja cobertura no qual, no tempo chuvosa, estes sofrem porque a agua penetra nos camarotes. As vezes, marinheiros são embarcados a bordo de alguns navios sem ter camarotes, depois são despensados espumas ficando deitados no chão nos camarotes dos companheiros. (os diferentes serviços de inspecção devem ser muito rigoroso nas suas acções, evitando dos navios de mais de 50 a 60 anos a operarem nas aguas guineense. Quantos navios que ja naufragiaram na nossa ZEE. Talvez a falta de rigor que  os capitões aproveitam  sempre para alegarem que em Bissau basta um volume de cigaro ou cartão de pescado, todo torna-se facil).

Um Marinheiro é tipicamente um turista,  tem direito ao seu salario quando quiser e em qualquer País de escala, muitas das vezes estes são vitimas e vedados dos seus direitos, ficando somente autorizados a prestarem vales para poderem satisfazer as suas familias no País.

                            
O termino ou seja o fim do contrato de trabalho do marinheiros significa que o seu salario ja esta pronto para o seu pagamento uma vez que é do nosso conhecimento que os armadores sempre enviam dinheiros para os devidos efeitos, e um dos papeis do agente consignatario e de alertar o armador quando falta um mes para o termino de contrato de trabalho,  mas este procedimento torna-se muito longe por parte dos responsaveis dos armadores no País, o Marinheiro chega ao País sem dinheiro e fica mais de UM, DOIS OU tres (1, 2 OU 3) meses sem receber o seu salario que é sagrado. Este procedimento  constitua uma grave violação das normas de trabalho estabelecidas pelas organizações internacionais maritimas.

Pelo acima exposto considerando pertimente para a promoção de Bem Estar dos recursos humanos (maritimos) no sector em causa e, particularmente no sector pesqueira (navios de pesca), como parceiro de desenvolvimento reconhecido pelo governo atraves do Decreto 23/92, publicado no B.O nº 12 de 23 de Março, que cria e regula o funcionamento das ONG´s no País, deixamos assim os seguintes apelos. 
1.     Ao Governo da Guine Bissau, principalmente as autoridades tutelas de Transportes e Telecomunicações, a velar pela reorganização do sector maritime em geral, em particular, disciplinar o sistema de enquadramento dos marinheiros nos navios ou seja a plena observancia da Lei 11/76, do Decreto 45/969 ja referênciados
2.     Desbloquear os fundos de atuneiros e aplica-los na formação e qualificação dos marinheiros conformo os seus destino, caso não haja, empregar os marinheiros á bordo dos atuneiros benficiarios das licenças na nossa ZEE.
3.     Desencadear a ofensiva de desembarque dos estrangeiros em proveitos de mais numeros dos nacionais qualificados a bordo dos navios pesqueiros
4.     Dotar as medidas coherentes com visto a aplicar o salario minimo aos marinheiros qualificados conformo é legislado pela sub-comissão da OIT e que entra em vigor em janeiro 2016, pelo que todos os armadores reconheceram numa das sessões da OIT decorida em Genebra de 26 a 27 de fevereiro de 2014 conformo as exigencias da recomendaçao 187 revisado pela CTM -2006.
5.     Empenhar-se na ratificação das normas internacionais maritimas em particular a CTM-2006 que congrega volta de 37 convenções ja aprovada pelo Conselho de Ministro desde 2010.
6.     Ao Instituto Maritimo portuário, velar pelo processo de concessão das carteiras profissionais evitando a falsificação documentais que compõe o processo exigida pela Lei, exigir a copia de seguro do contratado antes de assinatura de contrato
7.     Aos diferentes serviços de inspecções nos navios, a rigorosidade seria muito pertinente, podendo constatar in loco os pontos  negativos  a bordo dos navios (O Estado fisico geral do navio, as condições de camarotes ainda dos produtos alimenticios)
8.     Aos marinheiros, a denunciaram junto do Instituto maritimo, os má actos a que são alvos a bordo dos navios onde são empregado
9.     Ao Presidente da Republica, o Primeiro Ministro bem como a procuradoria Geral da Republica, a consideração dos acordos de pescas rubricados pelo nosso Estado devem merecer as vossas profundas analises com vista a corrigir as lacunas existentes. Entre outros a inexistências de capitulos de fundos de atuneiros para a formação e qualificação dos marinheiros bem como o capitulo IX de embarque dos marinheiros, o numero a embarcar ainda o ponto 4 dos salarios a adoptar, alinea 4.2 que é um dor de cabeça.  

Porque não preferir  que o fundo de compensação de pesca ser uma  contrapartida de concessão de navios de fiscalizção maritimo moderno conforme as exigências das novas tecnologias. ? 
Muito Obrigado


Feito em Bissau aos 23 dias do mes de Dezembro de 2015

QUERO SER MELHOR PRESIDENTE NA HISTORIA DA GUINE-BISSAU DISSE JOSÉ MÁRIO VAZ



Apesar de muita viravolta com falta do entendimento na classe politica e o país com um governo praticamente em queda, o presidente da republica, José Mário Vaz manifestou o seu desejo de ser melhor presidente da republica na história do país.
Afirmação foi proferida durante um jantar oferecido aos funcionários da presidência no quadro dos festejos de natal e do novo ano.

José Mário Vaz, repisou a sua história curricular na Câmara Municipal de Bissau e no ministério das finanças, salientando que em ambos os lugares foi de inicio visto como mau, mas depois de conseguir o rumo das coisas, todos compreenderam que afinal não era malvadeza mas sim a firmeza de um homem que quer imprimir uma dinâmica a frente de uma responsabilidade. Portanto, para ser uma boa pessoa tem de ser firme em suas decisões e que a sociedade guineense precisa da verdade e honestidade para o progresso do pais

Assim também é que está a ser na presidência e prometeu este ano 2016 vai ser um ano de produção de arroz no país, por isso, pediu a classe  militar e a todo o povo guineense a darem o seu máximo de apoio possível para que isso se torne numa realidade, para que o país possa superar a crise alimentar.
Bissau, 25/12/2016

PAIGC CONSIDERA APROVADO O PROGRAMA DO GOVERNO DE CARLOS CORREIA



O PAIGC, considera o Programa do 2º Governo de Carlos Correia da Nona Legislatura apresentado, debatido e votado com 45 votos ao favor, 56 abstenções e zero contra como aprovado pelos deputadas da nação.

Numa reunião com os veteranos do partido, o presidente garantiu que o programa do eng Carlos Correia teve um VOTO DE CONFIANÇA, baseando na alínea 4 do Capitulo 6 (Artigo 88 do Regimento da ANP) Deliberações e Votações, que diz "As abstenções não contam para o apuramento de maioria"

Quanto aos deputados do partido que nao votaram no programa, o PAIGC qualifica a posição de 15 militantes do partido que se abstiveram  de flagrante indisciplina partidária.
Eis nos seus nomes:
1 - Adja Satou Camara, 2 – Braima Camará ( Baquetuto), 3 - Baciro Dja,  4 – Soares Sambú, 5 - Amido Keita,  6 - Tcherno Sanha, 7 – Rui Diã sousa,  8 – Aurora Mane, 9 - Abel Gomes, 10 - Eduardo Nhama, 11 - Tumane Mane, 12 - Manelinho Nascimento Lopes, 13 - Isabel Buscardini, 14 - Bacaisinho (Junior), 15 – Adulai Baldé (Nhiribui)
Rispito.com/Lai Balde-Correspondente, 23/13/2015

INTERESSE, INCOERÊNCIA OU INCOMPREENSÃO



O Governo de Carlos Correia se encontrava mergulhado no lamaçal, agora está dentro da fossa, no meio de um cheiro forte e desagradável, entre a vida e a morte. 
Tudo porque, os deputados da nação chumbaram com 45 votos ao favor, 56 abstenções e zero contra  o programa do governo submetido ao parlamento guineense. 

Braima Camará, Adja Satú Camará e Soares Sambú figuras sonantes do PAIGC, revelaram que existe uma crise sem precedente no seio dos libertadores ao ponto de orquestrarem chumbo e consequente queda de um governo do próprio partido.
De acordo com a Constituição da República e o Regimento da ANP, Carlos Correia, tem quinze dias para submeter de novo aos deputados o referido programa para reapreciação. Se reprovar pela segunda vez consecutiva, Presidente Mário Vaz terá margem de atuação na base das suas prerrogativas constitucionais convocar eleições antecipadas na Guiné-Bissau.

Durante os debates do programa, a Bancada parlamentar do PRS não exprimiu nem se quer uma palavrinha sobre a matéria, remeteu-se num silêncio total que culminou na reprovação do programa do 2º governo do PAIGC da Nona Legislatura.
Para o Líder da Bancada parlamentar do PRS, o Governo é ilegal e inconstitucional, porque não conseguiu apresentar o seu programa nos prazos previstos na lei.
Certório Biote afirma que PRS não precisaria de nada em contrapartida para viabilizar o programa, apenas o partido renovador está a fazer a política. 

Inconformado com o resultado da votação, o líder da Bancada parlamentar do PAIGC, afirmou que existe obstáculo no seio dos libertadores que resultou no chumbo do programa de governo, que representa uma manifestação de descontentamento.
Califa Seide assegura que ainda nada ainda está perdido, pois dentro de quinze dias, vão continuar encetar o diálogo no seio do PAIGC e no PRS para viabilizar o programa do governo. 
Com tudo, o político se manifestou preocupado, porque segundo disse, no meio do diálogo sempre aparecem pessoas que não o querem, remam contra a vontade da maioria colocando o país na crise politica. 

PM Carlos Correia promete remeter ao ANP o mesmo programa e  manifesta-se esperançado que na próxima vez o seu Governo será viabilizado.
No meio de tudo isto, o ciclone não parou, Cipriano Cassamá, Presidente da ANP, anunciou que o deputado Braima Camará é alvo de ameaça de morte por telefonema na noite de 4ª-feira, na sequência da crise política vigente na Guiné-Bissau.

Noutro lado da cortina, está confirmado que o Tribunal Regional de Bissau, considerou o requerimento da providência cautelar contra o conselho da jurisdição do PAIGC, que determina a suspensão de Baciro Djá nas fileiras do partido. Ou seja, a justiça deu sem efeito a suspensão e o Baciro Djá cotinua legalmente em funções como terceiro vice-presidente do partido.

MIL TREZENTOS E DEZ AGENTES COLOCADOS NÍVEL NACIONAL PARA SEGURANÇA DA QUADRA FESTIVA



O Comissariado Nacional da Polícia da Ordem Pública disponibilizou mil trezentos e dez agentes para garantir a segurança da quadra festiva do Natal e do Novo Ano, no período temporal de 20 de Dezembro ao 03 de Janeiro de 2016.  
Para o efeito, foram mobilizadas as forças POP, Guarda Nacional (GN) Policia da Proteção Pública (PPP), Serviço de Proteção Civil (Bombeiros), Forças Armadas, Força de Alerta de CEDEAO (ECOMIG).
Os responsáveis do Comissariado Nacional da POP, exortam a população para abster-se das práticas maléficas que possam por em causa a ordem pública. Por isso, deixou uma advertência de quem não respeitar as leis poderá passar a quadra festiva na prisão.
O Comando policial garante que não impede os cidadãos circularem livremente nas ruas fora de hora normal. Mas, deve ser feito com respeito escrúpulo da ordem pública, caso contrário, serão intransigentes para impedir atos de banditismo.
A quadra festiva chega numa altura em que a onda de criminalidade no país cresce de velocidade de flecha. Os malfeitores não têm mãos a medir atacam em todas as direções. 
O facto suscitou recentemente os Comandos Pansau Na Isna de Base Aérea de Bissalanca, a patrulhar diariamente á noite nas ruas de Bissau.

CIDADÃO GUINEENSE ASSASSINADO EM ESPANHA


Um cidadão guineense foi assassinado em Espanha alegadamente durante uma discussão de transito.
Ainda sem reacções oficiais das autoridades locais, o assassinato do cidadão guineense de 41 ano de idade foi esfaqueado durante uma discussão de transito, facto que desencadeou confrontos e incêndios de contentores de lixo na cidade espanhola de Roquetas de Mar (Almeria).
Fontes do governo citadas pela agência espanhola EFE, indicaram que os alegados agressores do cidadão guineenses são Ciganos.
Neste momento, está montada um cordão policial de segurança para evitar mais confrontos no bairro de Cortijos de Marian entre emigrantes Sub-Sarianos e os residentes do bairro, onde vivem muitos Ciganos.
Os Bombeiros solicitaram protecção para levarem cabo aos trabalhos de extinção dos incêndios em contentores de lixo e imobiliário urbano.
Os incêndios foram sido ateados depois de terem sido encontrado o cadáver do guineense que apresentava ferimentos de arma branca no abdómen. Que são ferimentos provocadas nesta discussão de transito de acordo com as primeiras hipóteses avançada pela guarda civil espanhola.
Ao que se sabe, até neste momento ainda não há detenções, mas prossegue as buscas para eventuais detenções dos autores do crime.
É de referir que há oito anos também se registaram distúrbios em Roquetas de Mar, no bairro das Doscientas Viviendas, após a morte violenta de um senegalês às mãos de um habitante desse bairro.
Assunto que Rispito.com vai continuar a acompanhar
Bissau, 26/12/2016

“ESTADO É MAIOR DEVEDOR DE APGB COM MAIS DE CINCO BILHÕES DE FRANCOS CFA

  Não dá para acreditar mas leia a notícia para tirar ilações. “Estado guineense é maior devedor de APGB, com mais de cinco bilhões de fr...