Spacetel G-Bissau SA(MTN) tem seis meses para corrigir irregularidades


A empresa de telecomunicações Spacetel Guiné-Bissau SA(MTN) tem seis meses para suprir as irregularidades cometidas no quadro dos compromissos assumidos no seu caderno de encargo aquando da aquisição da licença de operação em 2005 junto da Autoridade Reguladora Nacional das Tecnologias de Informação e Comunicação(ARN).


O aviso foi feito à MTM através de uma notificação divulgada pela ARN através do jornal estatal No Pintcha. Exige-se à esta operadora a proceder trabalhos necessários para a cobertura total da rede móvel nas localidades ainda em falta.

Trata-se de uma deliberação do Conselho de Administração da ARN tomada após uma acção de fiscalização conjunta levada a cabo pela ARN, MTN e Orange Bissau ao nível nacional visando se inteirar do nível de qualidade de serviços prestados pelas operadoras de telecomunicações perante as suas obrigações inscritas nos cadernos de encargos.

Segundo a ARN, a Spacetel Guiné-Bissau não tem cumprido as suas obrigações de cobertura de rede em algumas localidades do pais, conforme assumido. “ Facto que viola de forma clara as disposições regulamentares e que nos termos da lei é passível de aplicação de sanção”, refere a notificação.

Acrescenta que a operadora, após ter sido atribuído a Licença em 2005 tinha três anos para proceder a cobertura obrigatória das referidas localidades, facto que não aconteceu até a presente data.

A operadora em causa se comprometeu a proceder nos cinco primeiros meses a cobertura do Sector Autónomo de Bissau. No primeiro ano os sectores de Buba, Catio e Bubaque. No segundo, os de Bafatá, Gabu e Bissora, e no terceiro a totalidade dos percursos dos eixos rodoviários de Bissau-Cacheu, Bissau-Farim, Bissau-Pitche e Bambadinca-Buba.

Em Outubro passado a ARN aplicou multas no valor de 15 milhões de francos cfa cada às operadores de telecomunicações, Spacetel Guiné-Bissau SA(MTN) e a Orange Bissau, por violação do N/o 03 do artigo 10, do Regulamento de Identificação de Assinantes das Redes Moveis Celulares.
 
 (via: ang)
 

 

RESPONSÁVEIS DO TELEFONE MÓVEL GUINEENSE PROMETEM GRANDES MELHORIAS DA COMUNICAÇÃO NO PAÍS



Image result for orange guinea bissauA MTN conta estar "em todas as localidades" no prazo de dois anos, de acordo com a licença que recebeu do Governo, refere Leonildo Pontes, diretor administrativo.
Maurício Mane, diretor comercial da Orange, dá "sete meses para acabar com as falhas" na comunicação a partir da sua rede.
As queixas sobre falhas na comunicação são recorrentes e ambos os responsáveis reconheceram-nas como sendo "justas" e prometem melhorias.
Por vezes, sobretudo durante o período da manhã, chega a ser impossível fazer telefonemas, surgindo mensagens de voz das operadoras alertando para "rede congestionada" ou "serviço indisponível".
Quando questionados sobre o número exato de assinantes dos telemóveis no país, as duas empresas apresentam dados divergentes, com cada qual a apresentar-se como líder do mercado.
De acordo com a Autoridade Reguladora Nacional (ARN), a partir dos últimos dados, recolhidos em julho, a Guiné-Bissau conta com cerca de 1,3 milhões de assinantes de telefones celulares.
Desde 01 de novembro que os telemóveis das duas operadoras móveis da Guiné-Bissau passaram a ter nove dígitos em vez de sete (não existe rede fixa no país).
Os números ganharam o prefixo 96 na rede MTN e 95 na rede Orange.
"Houve de facto uma rotura de 'stock' de numeração e tínhamos que garantir uma capacidade suplementar para novas requisições", disse à Lusa, Luís Seabra, responsável na ARN pelo processo de mudança de numeração.

BCEAO DISPÕE DE 200 BILHÕES DE RESERVAS CAMBIAIS LIQUIDAS




A instituição bancária que dirijo está disponível, em continuar a trabalhar com o governo, afirmou o Diretor Nacional da BCEAO, João Aladje Mamadu Fadia, durante a visita de cortesia, que efetuou 4 de Novembro, ao Chefe do Governo, Carlos Correia.

Segundo o Diretor Nacional da BCEAO, “senti-me na obrigação de vir apresentar alguns elementos, que constitui o nosso relacionamento com o governo, nomeadamente os textos do Banco Central e as algumas informações úteis das mais recentes da situação económica.” Também, referiu-se que “o Banco Central ocupa-se da questão da Balança de Pagamentos e além disso do sector externo e nós mostramos ao Primeiro-ministro que este ano a evolução foi positiva do sector externo, em que o Banco Central hoje dispõe de reservas cambiais acima de duzentos bilhões francos CFA, que é superior a trezentos milhões de euros de reservas cambiais líquidas.” 

De acordo com o Gabinete de Comunicação do PM, Carlos Correia agradeceu a disponibilidade manifestada e reiterou o interesse do governo em continuar a trabalhar com o BCEAO.

Projecto pediátrico na G-Bissau: tratar as crianças o mais cedo possível





Guiné-Bissau é um dos piores indicadores de saúde infantil no mundo. Então, por 11 meses, os Médicos Sem Fronteiras (MSF) está trabalhando para fazer o hospital de referência na região de Bafatá.


Quando eu cheguei a Bafata em março 2015, o hospital pediátrico tinha uma

capacidade de 22 camas e muitas estavam desocupadas. Agora, existem 53 camas e quase sempre todos completo. Esta mudança é provavelmente porque a comunidade tem mais sobre os serviços gratuitos oferecidos no hospital e descobriu que as crianças recebem um bom atendimento, para que eles os tragam. No entanto, as crianças muitas vezes chegam tarde demais, quando eles já estado muito graves. Nós estamos tentando trabalhar com a comunidade para sensibilizar os pais e cuidadores sobre a importância de trazer a criança para receber atenção médica o mais cedo possível, especialmente durante a estação chuvosa, quando os casos de malária aumenta significativamente.

MSF também trabalha em três centros de saúde nas áreas de saúde Tantan Cossé, Sare Bacar e Contubel e quero trabalhar em mais três. O objectivo é estarer o mais próximo possível das comunidade, para criança quando está doente, prestar cuidados médicos logo que necessário.

A falta de acesso à saúde é um dos problemas que vemos no projecto. Todos os serviços são gratuitos MSF fornece, no entanto, o sistema de saúde da Guiné-Bissau é baseado em um sistema de recuperação de custos, e os pacientes têm que pagar por todos os serviços, consultas, exames, medicamentos, etc. Para as crianças menores de 5 anos, o cuidado é livre porque é financiado por vários doadores. Ainda assim, os pais e cuidadores tem que superar muitos obstáculos antes de levar seus filhos ao centro de saúde ou hospital. As longas distâncias e condições de estrada pobres, o dinheiro que tem para gastar na viagem ou a decisão de parar de trabalhar ou deixar seus outros filhos, muitas vezes demora muito tempo quando a criança atinge um estabelecimento de saúde.

No hospital de Bafatá, onde servimos crianças até aos 14 anos, vemos muitos casos de doença grave com idade entre 5 e 14. O pagamento por serviços de saúde nesta idade certamente implica que essas crianças não vão para o estruturas e de saúde só chegam ao hospital Bafatá quando estão muito doentes.

São muitos os pacientes que se voltam para a medicina tradicional antes de vir para o centro de saúde ou hospital. Em muitos casos, eles vão primeiro ao curandeiro, porque é mais acessível a eles, mas em outros, mesmo que vivam perto do centro de saúde vão a medicina tradicional por crenças e costumes. Estamos trabalhando duro com a comunidade a conhecer-nos e mudar esses comportamentos. Quando uma criança está doente demais você precisa de cuidados especializados imediato. O aumento que temos visto no número de inquéritos desde que começamos o projecto é um bom sinal de que mais e mais nos conhecem e confiam em nosso trabalho. Mas a mudança leva tempo, então MSF está planeando estar em Bafata até 2018 e prosseguir o seu trabalho em outras regiões.

Comunidade. Bafata é uma região grande e há muitas aldeias dispersas e remotas com um hospital de referência no capital da região. Trabalhar com a comunidade é essencial para detectar a criança e tratar doentes e antes de sua condição torna-se grave. MSF suporta 100 agentes comunitários de saúde, pessoas com formação muito básicos de saúde e pertencem à comunidade onde trabalham, e são responsáveis ​​para passar mensagens de saúde na sua aldeia; por exemplo, a importância da lavagem das mãos para prevenir várias doenças ou a necessidade de procurar ajuda rapidamente se a criança tem febre. Além desses trabalhadores de saúde avaliação do estado nutricional de crianças e registos de imunização.

Além disso, temos treinado 'avançado' saúde 14 agentes que são capazes de detectar e tratar a malária simples, uma das doenças mais mortais no país, e também para derivar os casos mais complicados. Estes agentes também podem tratar a diarreia. A comunidade já nos disse que vê muitos benefícios nesta iniciativa e nosso objectivo é expandir para outras áreas.

Referências. "Avançado" Os agentes de saúde são a primeira linha de cuidados de saúde; muito básico, mas muito perto da criança. Sua experiência também inclui a detecção de crianças com febre que não podem lidar com e se referem ao centro de saúde. Para garantir que as crianças que precisam ir para o hospital, também estamos fazendo um sistema de referência no lugar em uma área de saúde: chegámos a um acordo com várias pessoas que têm bicicletas na área; MSF paga o combustível e eles voluntariamente levar as pessoas que dela necessitam para o hospital. Esta simples ação pode fazer a diferença quando falamos sobre as crianças pequenas, cuja condição pode piorar em horas.

Além disso, também fazemos referências do hospital regional de Bafata o principal hospital pediátrico de Bissau.
E nas últimas semanas, temos encontrado alguns pacientes que chegam ao hospital, de Bafatá de outras regiões, porque teem ouvido que a boa saúde e cuidados de saúde são gratuitos e vêm com seus filhos lá.

O hospital tem tratados casos especialmente graves de desnutrição, infecções respiratórias, queimaduras e recém-nascidos.

Durante los últimos seis meses, Paula Fernandes ha coordinado el proyecto que MSF lleva a cabo en Bafata, Guinea-Bissau.














DIRETOR DO BCEAO AFIRMA QUE CRÉDITO À ECONOMIA NO PAÍS DIMINUIU 3.6 POR CENTO ESTE ANO

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O Director Nacional do Banco Central dos Estados de África Ocidental (BCEAO), João Alage Mamadu Fadia, afirmou esta quarta-feira 4 de Novembro que crédito à economia no país registou uma diminuição, no presente ano, de três ponto seis por cento por comparação ao ano passado. O economista falava a’O Democrata durante um encontro que manteve com operadores económicos e sector privado guineense.
O encontro visou analisar, com representantes de atores económicos, cinco pontos nomeadamente a situação económica e financeira recente da UEMOA e da Guiné-Bissau, resposta aos inquiridores de conjuntura do BCEAO, execução das relações financeiras com o exterior (transferências e repatriamento das receitas de exportação), relação institucional entre os operadores económicos e o sistema bancário e financiamento bancário.
Fadia defendeu que o crédito bancário deve apoiar actividades económicas de forma a ajudar no crescimento sustentado. “Por isso quando diminui constitui motivo de preocupação”, alertou.
“Estamos a abordar todas essas questões mostrando quais são os constrangimentos. Os bancos neste momento têm recursos mas é preciso que haja condições para que os empresários possam aceder aos créditos e, para isso, têm que apresentar alguns requisitos que os bancos exigem. Portanto, vamos analisar para ver o que está na base desse constrangimento”, explicou este responsável do Banco Central.
Para o vice-presidente da Câmara de Comércio, Indústria, Agricultura e Serviços (CCIAS), Mama Samba Embaló, o referido encontro serviu para analisar a possibilidade de relançar a economia do país. Embaló adianta que debruçaram-se também sobre os mecanismos a adoptar para poderem ajudar as empresas a obterem créditos junto dos bancos comerciais.
De referir que o Diretor Nacional do BCEAO revelou hoje, a saída do encontro com o primeiro-ministro Carlos Correia, que “o Banco Central dispõe de reservas cambiais líquidas acima de duzentos bilhões de francos CFA (trezentos milhões de euros).

“ESTADO É MAIOR DEVEDOR DE APGB COM MAIS DE CINCO BILHÕES DE FRANCOS CFA

  Não dá para acreditar mas leia a notícia para tirar ilações. “Estado guineense é maior devedor de APGB, com mais de cinco bilhões de fr...