«ELEIÇÕES NA FFGB» CANDIDATO DERROTADO, CAÍTO TEIXEIRA RECONHECE RESULTADOS




Bissau, 23 jun. 16 (ANG) – O terceiro candidato mais votado nas eleições para presidência da Federação de Futebol da Guiné-Bissau (FFGB),ocorridas sábado, Caito Teixeira, disse que reconhece os resultados do escrutínio que deu vitoria ao presidente cessante, Manuel Irénio Nascimento Lopes.

Caito Texeira declarou o seu reconhecimento aos resultados das eleições numa conferência de imprensa realizada terça-feira.

Apesar desse reconhecimento, Caito afirmou que houve irregularidades, mas também nas as revelou à imprensa.

Manuel Nascimento Lopes foi reeleito ao mais alto cargo da FFGB com 38 votos seguido de Bubacar Conté que obteve 15 votos.

Na terceira posição ficou Caito Teixeira com 5 votos enquanto o ultimo colocado Inu Embalo, obteve zero voto. 

ANG/FGS/JAM/SG/Conosaba/MO

«DIA AFRICANO DA FUNÇÃO PÚBLICA» "ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA GUINEENSE SE ENCONTRA NUM ESTADO CRÍTICO", DIZ PM




Bissau, 23 Jun 16 (ANG) – O Primeiro-ministro disse ontem que a administração pública guineense é caracterizada por insuficiência de capacidades institucionais e humanas, o que limita o seu desempenho e sua produtividade.

“Não podemos escamotear a verdade, a nossa administração pública se encontra num estado critico, onde o facilitismo, o nepotismo e a corrupção constituem bases de alianças”, disse o Primeiro-ministro.

Baciro Djá presidia a cerimónia comemorativa do Dia Africano da Função Pública sob o lema “Função Pública entre avanço e recuo em serviço da Guine-Bissau”.

Para o chefe de governo, o lema escolhido evidencia a necessidade de se fazer uma radiografia da Função Pública e de analisar as suas forças e fraquezas nas diferentes fases.

Acrescentou que as acções inscritas no programa do governo, por aprovar, no que diz respeito a gestão administrativa e de redimensionamento dos esforços do Estado, devem ser assumidas em plena articulação entre o Ministério da Economia e Finanças e o da Função Pública, para evitar disparidades.

Baciro Djá prometeu, por outro lado, juntar a mesma plataforma, os principais actores do aparelho administrativo e parceiros que apoiam o sector, para juntos debaterem questões substanciais de funcionamento da administração pública.

“A crise que o país conheceu nos últimos meses, encerrada com a nomeação deste governo, teve impacto a vários níveis, não constituindo para a administração nenhuma excepção, e por isso o momento impõe a adotação de medidas capazes de melhorar a performance da administração pública", referiu. 

De acordo com o primeiro-ministro, a ocasião serve para reflexão e mobilização geral dos funcionários e agentes do Estado em prol da prestação de serviço público.

Por seu turno, o ministro da Funçao Publica, Trabalho e Segurança Social, Tumane Baldé, acrescentou que já é a hora de se começar a receber sinais de prestação de contas, no âmbito do cumprimento do chamado dever de boa administração da coisa pública.

O governante alertou ainda que prestar contas significa conhecer o que deve ser feito, segundo, fazê-lo da melhor forma possível e depois procurar atingir cada vez mais patamares altos de performance.

Tumane Balde revelou ainda que o Estado da Guiné-Bissau está tal como está é porque não priorizou a administração pública, o que significa que têm que caracterizar a aprovação da orgânica de todos os departamentos governamentais com os seus respectivos quadros do pessoal.

Disse que devolver ao Ministério da Função Pública a tarefa de processamento de folhas de salário e conferir ao Ministério das Finanças apenas o processamento financeiro das mesmas serão as prioridades a serem definidas brevemente.

ANG/ LLA/SG/Conosaba/MO

«FMI EM BISSAU» PARCEIROS INTERNACIONAIS NÃO VÃO FINANCIAR ORÇAMENTO DA GUINÉ-BISSAU



O chefe da missão do FMI, Félix Fischer



Anúncio foi feito pelo FMI no início de uma missão a Bissau.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) informou nesta quinta-feira o Governo da Guiné-Bissau que os principais parceiros financeiros do país vão congelar as ajudas prometidas para 2016.
A notícia foi revelada for Felix Fisher, chefe da missão do FMI que iniciou ontem uma visita de sete dias a Bissau, durante a qual pretende discutir com o Executivo de Baciro Djá a cooperação entre as duas partes.

"Os parceiros que antigamente deram apoio orçamental comunicaram-nos que não vão dar apoios este ano, o que complica a situação fiscal do Governo", afirmou Fisher, que remeteu mais detalhes para os parceiros internacionais

Aquele responsável adiantou, no entanto, que agora o mais importante “é fechar o buraco orçamental através de cortes nas despesas e captação de mais receitas", facto que, para ele, pode provocar"uma situação fiscal complicada" para o Governo.

Um dos principais pontos da agenda dos especialistas do FMI é o contrato de resgate aos bancos comerciais feito e anulado pelo anterior Governo e que esteve na base da decisão da suspensão do pagamento de novas tranches do programa de ajuda orçamental do Fundo à Guiné-Bissau.

Na quarta-feira, 22, o ministro da Presidência do Conselho de Ministros Aristides Ocante da Silva,reiterou à VOA que o Governo “está empenhado em resolver o diferendo com o Fundo Monetário Internacional, que pode por em causa o financiamento do Orçamento Geral do Estado”.

De acordo com Felix Fisher, o FMI quer conhecer as medidas que o Executivo de Baciro Djá vai tomar para minimizar os custos da rescisão do contrato com os bancos comerciais.

Nos últimos meses, representantes dos parceiros internacionais da Guiné-Bissau vêm alertando as autoridades para a eventualidade de o país perder apoios e financiamentos devido à crise política que estalou desde que o Presidente da República José Mário Vaz demitiu o Governo do PAIGC, liderado por Domingos Simões Pereira em Agosto de 2015.

EMPRESÁRIO BRAIMA CANTÉ REAGE A APREENSÃO DO SEU CONTENTOR DE CASTANHA PELO MINISTÉRIO DO COMÉRCIO DA GUINÉ-BISSAU



Braima Canté


O empresário Braima Canté considerou ontem quinta-feira de má-fé a entrada e posteriormente a descarga do seu camião com castanha sem nenhum documento da empresa BC Trading

Braima Cante falava numa conferência de imprensa sobre a apreensão dos seus contentores ontem pela inspecção-geral de comércio.

Para isso, o empresário prometeu accionar uma queixa junto ao ministério publico para apurar a veracidade destes factos, alegando que não vai permitir que seja degrinida a sua imagem.

O empresário afirmou que a sua empresa já tinha toda a documentação necessária faltando somente a liquidação para depois efectuar a descarga no porto.

De recordar que ontem a inspector-geral do comércio Carlos Manuel Biaguê apresentou dois contentores com castanha, apreendidos pelos técnicos desse Serviço.

“Os dois contentores pertencentes a empresa “BC Trading” foram apreendidos no Porto de Bissau com 46 toneladas de castanha de caju pronto para exportação, alegadamente sem nenhum documento para o efeito.

Por isso, disse que as referidas castanhas vão ser confiscadas e justificou o acto com o aviso que oMinistério do Comércio fez aos comerciantes nacionais e estrangeiros no início da presente campanha de comercialização da castanha de que devem possuir documentos legais para efeitos de exportação.

Carlos Biaguê revelou que o governo prevê para este ano a exportação de 200 mil toneladas, por isso prometeu trabalhar para alcançar a quantidade prevista, mas avisa que caso não for possível, pelo menos que seja alcançado a cifra de 175 mil toneladas de exportação, a semelhança do que se fez no ano passado.

Por: Nautaran Marcos Có/radiosolmansi/Conosaba/MO

PORTUGAL: NOVO PASSAPORTE (INÍCIO DE 2017) VAI TER OUTRAS CARACTERÍSTICAS DE SEGURANÇA





Os cidadãos portugueses vão ter, a partir do início de 2017, um novo modelo do passaporte eletrónico com outras características de segurança, anunciou ontem o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).


O novo passaporte português foi apresentado durante a divulgação do filme "A documentação de segurança e o SEF na cadeia de identidade", divulgado durante a cerimónia dos 40 anos de existência daquele serviço de segurança.

No final da cerimónia, a ministra da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa, explicou aos jornalistas que "existe um projeto para introduzir um passaporte com outras características de segurança", tendo em conta a necessidade de renovar este documento por "razões de segurança, biometria e segurança documental".

"No início do próximo ano teremos um novo passaporte com novos requisitos de segurança, mas que não vai acarretar qualquer custo", disse a ministra.

Constança Urbano de Sousa esclareceu que os cidadãos portugueses só adquirem os novos passaportes quando os atuais caducarem.

"Nos passaportes e segurança documental existe evolução tecnológica, os países têm que se adaptar e incorporar nos seus documentos novas características documentais que lhes garantam segurança", adiantou, realçando que o atual passaporte eletrónico português é "um documento muito seguro".

No entanto, sustentou que "foi introduzido há 10 anos" e, durante este período, existiu "uma evolução monumental" na tecnologia.

Durante a cerimónia, a diretora nacional do SEF, Luísa Maia Gonçalves, anunciou também que, a partir de julho, vão poder passar pelo sistema de controlo de fronteira RAPID (Reconhecimento Automático de Passageiros Identificados Documentalmente) cidadãos de nove nacionalidades.
 SEF, Luísa Maia Gonçalves

Atualmente, passam pelo sistema RAPID, equipamento eletrónico que realiza de forma automática e sem intervenção humana os procedimentos de controlo de fronteira, os cidadãos nacionais e da União Europeia maiores de idade.

De acordo com o SEF, vão passar neste sistema, a partir de julho, os cidadãos dos Estados Unidos da AméricaCanadáAustráliaBrasil, Venezuela, JapãoCoreia do SulSingapura e Nova Zelândia.

A diretora nacional do SEF afirmou que o sistema RAPID "está feito para obter o cruzamento das informações necessárias das pessoas que passam no controlo da fronteira.

"São nacionalidades isentas de visto e que, ao mesmo tempo, os respetivos certificados técnicos podem ser adaptados para o RAPID de modo a poder ser feito o cruzamento e a consulta às bases de dados necessárias a nível nacional e internacional que permite a passagem pelo RAPID", disse.

Luísa Maia Gonçalves adiantou ainda que as nove nacionalidades que vão passar por este sistema "são nacionalidades ditas sem risco".

noticiasaominuto/Conosaba/MO

FUNDO MONETÁRIO INTERNACIONAL (FMI), INFORMOU AO GOVERNO GUINEENSE QUE OS PRINCIPAIS PARCEIROS FINANCEIROS VÃO CONGELAR O APOIO AO NOSSO PAÍS



Fotos de Dr. Baciro Dja

Aquele responsável adiantou, no entanto, que agora o mais importante “é fechar o buraco orçamental através de cortes nas despesas e captação de mais receitas", facto que, para ele, pode provocar"uma situação fiscal complicada" para o Governo.

Um dos principais pontos da agenda dos especialistas do FMI é o contrato de resgate aos bancos comerciais feito e anulado pelo anterior Governo e que esteve na base da decisão da suspensão do pagamento de novas tranches do programa de ajuda orçamental do Fundo à Guiné-Bissau.




GUINÉ-BISSAU UM DOS PAÍSES MAIS VULNERÁVEL AOS EFEITOS DE ALTERAÇÃO CLIMÁTICA



O Inspetor-geral do Ambiente afirmou ontem quinta-feira que a Guiné-Bissau afigura-se como um dos países mais vulnerável do mundo aos efeitos de alteração climática devido a sua situação geográfica, a sua baixa costa e a sua fraca capacidade de fazer face a este fenómeno natural.
Guilherme da Costa que presidia a cerimónia de abertura do atelier de “Processo de Elaboração do Plano Nacional de Adaptação à Médio e longo Prazo,” organizado pela Secretaria de Estado do Ambiente, através do projecto de Reforço da Resiliência da Capacidade de Adaptação dos Sectores Agrários e Hídricos às Mudanças Climáticas, sublinhou que a Guiné-Bissau como país signatário da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre às alterações climáticas já iniciou o processo com introdução da dimensão das alternações climáticas nos documentos, nas estratégias nos sectores da agricultura e recursos hídricos através de construção, reabilitação e equipamento de duas Estações Sinópticas de Bafatá e Gabú respectivamente, e de dez postos meteorológicos auxiliares entre outras actividades associadas com o encontro de hoje para facilitar o efectivo planeamento de adaptação nos países subdesenvolvidos e outros desenvolvidos, cuja implementação basear-se nas prioridades identificadas ao nível nacional. 
Da Costa está convicto que a iniciativa nacional constituirá o alavanque para a consolidação estável, tornando as comunidades, equipamentos e os meios de subsistência mais resilientes às inclemências de clima.
Presidiu o acto de enceramento, o Presidente da Comissão Especializada para o Ambiente, Mário Dias Sami que prometeu tudo fazer para facilitar a aprovação de diplomas do sector do ambiente no Parlamento.
Os participantes harmonizaram as diferenças entre o Plano Nacional de Adaptação a Médio e Longo Prazo (NAP) e o Plano de Acção de Adaptação às Alterações Climáticas (PANA), bem como debateram as prioridades actuais no âmbito do Plano de Acção Nacional (PAN) antes das consultas aos stakeholders.
O evento juntou delegados da UICN, PNUD, IBAP, CAIA, e algumas ONGs ligadas ao sector do ambiente na Guiné-Bissau.

“ESTADO É MAIOR DEVEDOR DE APGB COM MAIS DE CINCO BILHÕES DE FRANCOS CFA

  Não dá para acreditar mas leia a notícia para tirar ilações. “Estado guineense é maior devedor de APGB, com mais de cinco bilhões de fr...