2017: 10 PAÍSES À BEIRA DO COLAPSO



Fumaça é vista ao norte da cidade de al-Bab, na Síria, em 02 de fevereiro de 2017.
FONTE: Exame Abril

Tudo pode acontecer onde reinam a incerteza, conflitos armados e um ambiente político altamente instável

Estabilidade política é muitas vezes associada à paz e bom funcionamento de um país. Seu oposto — a instabilidade — não raro prenuncia o colapso de governos, dependendo do grau de incertezas em que o país está mergulhado.

Da mesma forma, o crescimento econômico e a estabilidade política também estão interligados. Por um lado, a incerteza associada a um ambiente político instável pode reduzir o investimento externo e o ritmo do desenvolvimento econômico. Por outro, o mau desempenho econômico pode levar à derrocada do governo e à instabilidade política. Esta é a razão pela qual os mercados de diferentes nações do mundo atraem ou repelem investidores estrangeiros.

Todos os anos, a consultoria especializada em análise de risco Marsh, publica o seu mapa do risco político, em parceria com a BMI Research. O abrangente estudo elenca os países de acordo com o nível de estabilidade do ambiente de governo.

As duas empresas analisaram o cenário político de mais de 200 países. Quanto menor a pontuação (mais próximo do zero), maior o risco político e a susceptibilidade do país a mudanças abruptas e radicais. E quanto maior a pontuação (mais próximo de 100), mais estável o governo e menor o risco.

Os países com riscos políticos mais elevados geralmente seguem tendências geográficas: os mercados emergentes, particularmente os do Norte da África e do Oriente Médio, apresentam maior instabilidade, conflitos, guerra civil e distúrbios socioeconômicos.

Síria, Sudão, República Centro-Africana e Iêmen estão entre os países com maior risco político em 2017. Em contraste, países nórdicos como Noruega, Suécia, Dinamarca, Finlândia e Islândia são os mais estáveis.

O Brasil não está entre os países com maior risco político de acordo com o relatório, apesar de enfrentar os escândalos de corrupção. Em sua análise, a consultoria pondera que os esforços de reforma do presidente Michel Temer “provavelmente permanecerão no caminho certo”. Além disso, a inflação está desacelerando e a atividade econômica deve melhorar em 2017, observa. No entanto, o descontentamento público com a corrupção, a má qualidade dos serviços públicos e a desigualdade representam riscos políticos consideráveis e podem levar a protestos generalizados, como os vistos em 2013.

1- Líbia

Nota: 20,20

Líbia
Líbia (Esam Omran Al-Fetori/Reuters)

A Líbia pós-Kadafi foi arruinada pelo conflito entre dois governos rivais. Embora um acordo de paz possa ser
alcançado em 2017, o país carregará várias marcas de um estado falido nos próximos anos. Em particular, o
vácuo de segurança permitiu ao Estado Islâmico expandir sua presença na cidade de Sirte. Segundo o estudo, a
longo prazo, a Líbia terá que adotar um sistema político descentralizado, refletindo identidades separadas
em diferentes partes do país.

2 – República Centro-Africana

Nota: 20,50

3º. República Centro Africana

A República Centro-Africana é uma presença recorrente na lista de países mais instáveis do mundo,
particularmente devido à decisão do governo francês de retirar os 2 mil soldados que permaneciam no país sob
a Operação Sangaris. Na ausência de uma força de intervenção com recursos suficientes, a violência entre as
populações muçulmana e cristã provavelmente levará a novas tensões e possíveis mortes por vingança. Segundo
a análise, qualquer solução política para a crise é improvável. O forte apelo de facções dentro dos grupos
armados complica ainda mais as perspectivas de negociações.

3- Sudão do Sul
Nota: 20,70

O Sudão do Sul sofrerá com graves falhas internas em um futuro próximo. Os combates das forças leais ao
presidente Salva Kiir Mayardit e os leais ao ex-vice-presidente Riek Machar não param de aumentar em número,
o que mina qualquer esperança de paz no curto prazo.

A hiperinflação e a insegurança alimentar, aliadas à desaceleração da produção de petróleo, intensificarão
essas condições. Como resultado, os refugiados do país provavelmente continuarão a procurar abrigo em países
vizinhos, diz o relatório da Marsh.

4 – Afeganistão
Nota: 21,20

Policiais em torna da mesquita xiita atacada em Cabul, Afeganistão, dia 21/11/2016
(Omar Sobhani/Reuters)
O governo central afegão em Cabul irá lutar para derrotar a insurgência talibã, especialmente após os países
ocidentais terem retirado a maior parte de suas tropas em 2014. O Estado islâmico também está recebendo
apoio no Afeganistão. Em geral, a guerra deve continuar por alguns anos. Mesmo se a paz fosse alcançada, os
riscos políticos continuariam altos, graças à diversidade étnica do Afeganistão, aos altos níveis de pobreza
e ao analfabetismo, além dos níveis muito elevados da corrupção.

5 – Síria

Nota: 21,70

Um rebelde anda com suas armas nos arredores da cidade de al-Bab, Síria em 14 de janeiro de 2017.

O regime sírio de Assad fortaleceu substancialmente sua posição desde que a Rússia interveio em seu nome em
setembro de 2015. Enquanto isso, a eleição de Donald Trump como presidente dos EUA aumenta as chances de um
acordo político entre os EUA e a Rússia, o que deixaria Assad em posição favorável. No entanto, a
consultoria não acredita que o exército sírio seja capaz de derrotar todas as forças rebeldes, incluindo as
forças curdas apoiadas pelos EUA, os combatentes da Turquia e da Arábia Saudita, e o Estado islâmico. A
longo prazo, a Síria se tornará, na melhor das hipóteses, um Estado altamente descentralizado com regiões
autônomas para diferentes etnias. Na pior das hipóteses, a luta continuará por muitos anos.

6- Sudão
Nota: 24,90

Sodado registra habitantes de Darfur, no Sudão

O risco político no Sudão é muito alto. A separação do Sudão do Sul em julho de 2011 desencadeou queda
brusca das receitas do petróleo, enfraquecendo, assim, a base econômica do regime de Cartum. O conflito
continua na região ocidental de Darfur, e várias outras áreas são pontos críticos para o confronto. O Sudão
é, em grande parte, um exilado na comunidade internacional (com exceção das fortes relações com a China)
devido a atrocidades expostas em Darfur e a emissão de um mandado de prisão pelo Tribunal Penal
Internacional para o presidente Omar al-Bashir.

7- Guiné-Bissau
Nota: 25,90

A incerteza política na Guiné-Bissau continuará a travar o desenvolvimento econômico com a luta de poder que
ocorreu em agosto de 2015, quando o Presidente José Mário Vaz demitiu o Primeiro-Ministro Domingos Simões
Pereira. O fracasso dos sucessivos governos atrasou a formação de políticas e continuará a minar a segurança
no país.


8 – Chade
Nota: 26,80

7º. Chade
O presidente Idriss Déby manterá uma rigidez no poder depois de sua vitória nas eleições presidenciais de
abril de 2016. Os militantes do grupo Boko Haram estão perdendo terreno no Chade, mas o governo precisará
fazer mais para desenvolver o sudoeste do país para que os jovens sejam dissuadidos de se juntarem ao grupo
radical islâmico.

9 – Somália
Nota: 28,50

Criança é alimentada no hospital Banadir, em Mogadiscio, na Somália

A longo prazo, a Somália continuará a ser um dos Estados mais frágeis do mundo. Embora as eleições
legislativas e presidenciais de dezembro de 2016 tenham sido um passo importante para a democratização, as
lealdades políticas continuam perigosamente divididas ao longo das linhas étnicas e dos clãs.

10 – Guiné Equatorial
Nota: 30,0

14. Guiné Equatorial

Embora a Guiné Equatorial seja tecnicamente um dos países mais ricos da África em termos de PIB per capita,
a desigualdade severa e as divisões étnicas têm sido uma fonte de tensão há muito tempo. O Presidente
Teodoro Obiang Nguema Mbasogo está no poder há 37 anos e tolera pouca discordância. Além de ter um histórico
fraco em proteger direitos humanos básicos, Obiang fez pouco ou nenhum progresso na promoção de processos
democráticos. Caso Obiang, de 74 anos, de repente saia do cargo, há um forte risco de que as tensões veladas
possam se transformar em violência.

A PRESENÇA DE YAHYA JAMMEH ESTÁ A SER RECUSADA E CONTESTADA NA GUINÉ-EQUATORIAL





Recusamos categoricamente a presença do ditador da Gâmbia Yahya Jammeh no nosso país e pedimos ao Governo que esta pessoa regresse ao seu país. Violou os direitos dos seus compatriotas e deve ser levado ao TPI para ser julgado” declarou Gabriel Nse Obiang Obono, líder do partido da oposição Ciudadanos por la Innovación.



LIBÉRIA: PRESIDENTE SUSPENDE VIAGENS AO EXTERIOR AOS DIRIGENTES




ELLENJOHNSON - PRESIDENTE DA LÍBÉRIA

Monróvia - A Presidente da Libéria, Ellen Johnson Sirleaf, suspendeu por dois meses, as deslocações ao exterior dos responsáveis governamentais, salvo à exepções relevantes dessa decisão, devido a desvalorização da moeda nacional, noticiou a AFP.

Segundo o ministro liberiano da Informação, Eugene Nagbe, que anunciou o facto, a medida apenas pode ser violada em caso excepcional e, mesmo assim, depende da decisão da Presidente.

"Excepto em caso de urgência, nenhum responsável será autorizado a viajar para o estrangeiro. Esta medida abrange todos os ministros, os chefes de agências e das comissões governamentais, assim como os seus adjuntos e colaboradores", indicou o ministro Eugene Nagbe.

Segundo o governante liberiano, as derrogações só serão concedidas pela presidente depois de um encontro com o responsável que queira viajar, e caso achar que a viagem é de suma importância para o interesse nacional.

Um comunicado da presidência liberiana publicado no ultimo final de semana, a moratória que terá uma duração de 60 dias, e que entra em vigor a partir do mês de Fevereiro, foi decidida durante uma reunião dedicada a análise situação económica do país.

O documento faz alusão aos “esforços envidados nas últimas semanas pelo Banco central da Libéria (CBL) e o Ministério das Finanças, para diminuir e estabilizar a taxa de câmbio, que já começaram a surtir efeitos positivos.

“À CBL foi também orientada a examinar a situação alarmante de fuga de capitais e reforçar as medidas de regulação, para estancar a saída ilegal de divisas do país”, sublinha o comunicado.

Na semana passada, várias associações de operadores económicos e da sociedade civil manifestaram-se para solicitar ao Parlamento o estancamento da apreciação do dólar americano em relação ao liberiano, que conduziu a um aumento generalizado de preços.

O dólar americano é legalmente utilizado nas transacções, ao lado do liberiano, desde a fundação da Libéria, com o apoio dos Estados Unidos, para instalar os escravos americanos libertados e independente desde 1847.

A Libéria é um dos três países atingidos pelo Ébola na África do Oeste, e que está a recuperar dificilmente da epidemia, a mais grave desde a identificação do vírus em 1976, e que oficialmente foi eliminada há um ano.

Conosaba/angop/MO

CIENTISTAS INVENTAM LABORATÓRIO DE DIAGNÓSTICO NUM "CHIP". E CUSTA UM CÊNTIMO




Investigadores norte-americanos criaram um "chip" electrónico que pode ser usado como um laboratório de diagnóstico em miniatura pelo preço de apenas um cêntimo, usando uma impressora de jacto de tinta vulgar.

O estudo dos cientistas da Escola de Medicina da Universidade de Stanford, na Califórnia, foi publicado ontem na revista da Academia Nacional das Ciências norte-americana.

O "laboratório num 'chip'" pode permitir diagnósticos médicos mais rápidos e mais baratos, beneficiando sobretudo países em desenvolvimento, onde poderão ser descobertos precocemente casos de cancro, malária, tuberculose ou VIH, cuja mortalidade é superior do que em países desenvolvidos.

Segundo o bioquímico e geneticista Ron Davis, este método poderá significar "uma revolução no diagnóstico médico" semelhante à que significou a descoberta da sequência do genoma humano.

O sistema usa microfluidos, eletrónica e impressão a jato: parte-se de um recipiente de silicone que pode conter células e de uma faixa eletrónica reutilizável.

Depois, a impressora de jato de tinta é utilizada para imprimir a faixa eletrónica numa lâmina de poliéster com uma tinta especial com nanopartículas.
"Desenhámo-lo para não ser preciso ter instalações esterilizadas e pessoal treinado para o fabricar: Cada 'chip' pode ser fabricado em 20 minutos", afirmou Rahim Esfandyarpour, o principal redator do estudo.
O "laboratório" pode ser usado para analisar tipos de células diferentes sem serem precisas etiquetas magnéticas ou fluorescentes normalmente usadas para as controlar.
É o próprio 'chip' que separa as células diferentes, tornando o processo mais preciso e rápido.
Casos de cancro poderão ser identificados detetando células que circulam na corrente sanguínea, por exemplo. 

Fonte: http://www.msn.com/MO

MEMBROS DA BRIGADA DA JACC ACUSAM VLADIMIR DEUNA DE PADECER DEFICIÊNCIA MENTAL




A Brigada da Intervenção da Juventude Africana Amílcar Cabral (JAAC’), considera ontem terça-feira em Bissau que, as medidas do Governo de José Mário Vaz sobre o aumento das taxas alfandegárias de sentenciar a população à penúria e morte lenta.


“Todo o aumento que está a ser feito aos logateres acabará de repercutir-se na vida da população consumidora”


Revelou a imprensa Nino da Silva um dos membros da organização juvenil do PAIGC, repudiando o comportamento do Presidente da República para com o ministro das Pescas, humilhou o governante e atribuindo-lhe certificado de incompetência perante a imprensa.

Mamadú Amiro Djaló condena atitude divisionista proferida por Jeremias Pecixe, exortando por outro lado Vladimir Deuna, para não falar nunca mais em nome do PAIGC, por não ter condições morais para o efeito, porque padece de deficiência mental.

Os membros dessa organização, acusa o Movimento de Quadros Técnicos do PAIGC de fomentar tribalismo no seio do partido. “roupa suja se lava em casa” advertindo que em qualquer parte que deixarem calunias contra os dirigentes do partido irão até ali e responder com a mesma moeda.

Brigada DA JAAC considera as medidas do Governo de José Mário Vaz sobre o aumento das taxas alfandegárias significa sentenciar a população.

Conosaba/Notabanca/MO


PR GUINÉ-BISSAU VISITA MAURITÂNIA PARA ADQUIRIR EXPERIÊNCIA EM SEGURANÇA MARÍTIMA



O Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, viajou ontem para a Mauritânia a convite do líder daquele país, Mohammed Ould Abdelaziz, com o objetivo de "adquirir experiência" no domínio da segurança marítima.
 
Em declarações aos jornalistas no aeroporto de Bissau, José Mário Vaz lembrou que na última semana tomou a decisão de obrigar todos as embarcações estrangeiras que pesquem na Zona Económica Exclusiva do país a descarregar pescado para abastecimento do mercado nacional.
 
Na altura, determinou que as embarcações que não respeitarem aquela orientação seriam apreendidas, podendo até serem confiscados a favor do Estado guineense, sejam eles da União Europeia, da China, Rússia ou de outras nacionalidades, disse.
 
José Mário Vaz afirmou hoje que dessa sua decisão foram já apreendidos seis navios.
 
O Presidente guineense não revelou a nacionalidade ou a bandeira das embarcações capturadas.
 
Sublinhou ser firme a sua determinação em lutar contra aqueles que se aproveitam das riquezas da Guiné-Bissau que disse ser cada vez mais pobre quando outros são cada vez mais ricos.
 
O Presidente guineense apontou a falta de infraestruturas no país e a degradação social para justificar a determinação em controlar a ZEE e desta forma arranjar recursos financeiros "para resolver as dificuldades" que o Estado enfrenta, notou.
 
A seguir à Mauritânia, José Mário Vaz pretende visitar com os mesmos propósitos, o Senegal e Marrocos.

MB // EL

“A NOSSA MISSÃO É HONRAR O PATRONO DA NOSSA ESCOLA TCHICO TÉ”




Os professores e funcionários das escolas superiores da educação estão indignados com a sucessiva politização do ensino no país.

De acordo com o presidente do sindicato dos professores das escolas dos futuros professores, Luís da Costa na celebração, nesta terça-feira em Bissau, dia do patrono “Francisco Mendes” vulgo TCHICO TÉ.

O ato juntou representantes do ministra da Educação Nacional e a filha do malogrado, TCHICO TÈ, Valentina Mendes. 


Miguel Lisandro da Gama, director da escola promete seguir as obras do antigo combatente, Francisco Mendes, vulgo “Tchico Té”.

“A nossa missão é honrar o patrono da nossa escola, Tchico Té”. 
De recordar que a Escola Normal Superior” Tchico Té” foi fundada em 1979, tendo formado vários quadros nacionais no sector do ensino, intelectuais honestos que transmitem os seus conhecimentos sem reconhecimento condigno pelos sucessivos Governos da Guiné-Bissau.

“Só perde quem desiste de lutar para aprender e conquistar”, diz Mário Soares

Conosaba/Notabanca/MO



“ESTADO É MAIOR DEVEDOR DE APGB COM MAIS DE CINCO BILHÕES DE FRANCOS CFA

  Não dá para acreditar mas leia a notícia para tirar ilações. “Estado guineense é maior devedor de APGB, com mais de cinco bilhões de fr...