BANCO MUNDIAL REFORÇA O SEU ENGAJAMENTO COM A GUINÉ - BISSAU





Sua Excelência, o Primeiro-ministro, Sr. Carlos Correia, ontem dia 21 do corrente mês, reafirmou a senhora Louise J. Cord., Diretora Regional do Banco Mundial para a África Ocidental, a vontade do governo em continuar, a aprofundar e desenvolver o projeto “Terra Ranka”, apresentado aquando da Mesa Redonda de Bruxelas pelo governo guineense.

Por sua vez a Diretora regional do BM, aproveitando a ocasião da visita decortesia que efetuou ao chefe do Executivo guineense, manifestou o desejo de sua instituição continuar a trabalhar e a aprofundar a cooperação com a Guiné-Bissau.

Bissau, 21 de outubro, de 2015
Gabinete para a Comunicação e Informação do Governo


«ENCERRAMENTO DE FARMÁCIAS NA GUINÉ-BISSAU» ASSOCIAÇÃO DE OPERADORES DO SECTOR ACUSA INSPECTOR-GERAL DE SAÚDE DE "ABUSO DE PODER"




Bissau,21 Out 15(ANG) - O Presidente da Associação dos Operadores das Farmácias acusou o Inspector Geral da Saúde Pública de abuso de poder e de violação de leis e de princípios e pratica de tratamento desigual dos cidadãos.

Em declarações exclusivas à ANG, Abdulai Salin disse que a carta que recebeu da Secretaria de Estado da Gestão Hospital, não continha ordem de fecho das farmácias mas sim para que fossem melhoradas as condições de trabalho nas farmácias.

"O Inspector Geral da Saúde destorceu o conteúdo da carta e optou em aplicar outras medidas com intenções maldosas contra os proprietários das farmácias", criticou.

Abdulay Salin sublinhou que a Inspecção Geral de Saúde justificou como uma das medidas para o enceramento de algumas farmácias a lei de 500 metros de distancia entre farmacias, acrescentando que o inspector, Francisco Aleluia Lopes foi parcial na tomada da decisão.

"Senão vejamos, as farmácias que estão próximas do Hospital Nacional Simão Mendes não obedecem a lei de 500 metros de distancia mas não foram abrangidas pela medida de encerramento", informou.

Disse que, se as leis forem aplicadas rigorosamente, muitas farmácias deixarão de funcionar.

Segundo ele, todas as farmácias para além dos 500 metros de distancia devem funcionar dentro de uma área de 10 mil habitantes o que não é possível pelo menos aqui no centro da cidade de Bissau.

O Governo através da Inspecção Geral do Ministério da Saúde Pública mandou encerrar mais de 40 farmácias que operam na capital “fora do quadro legal”.

Em declarações à Lusa na segunda-feira, o Inspector Geral da Saúde Publica Francisco Aleluia Lopes disse que os motivos do fecho das referidas farmácias tem a ver com ausência de condições adequadas de armazenamento de medicamentos, desrespeito ao regulamento de distancia e a falta de pessoal qualificado.

O Inspector-geral do Ministério da Saúde Pública acusou ainda algumas farmácias de venderam “veneno” no lugar de medicamentos aos pacientes. 

ANG/ÂC/JAM/SG/Conosaba/MO

UE E OBSERVATÓRIO DOS DIREITOS DA GUINÉ-BISSAU VÃO PREMIAR TRABALHOS JORNALÍSTICOS




A União Europeia (UE) e o Observatório dos Direitos da Guiné-Bissau «vão premiar trabalhos jornalísticos feitos no país», durante a segunda edição do Prémio Jornalismo e Direitos Humanos, anunciaram, em comunicado conjunto, as duas organizações.

O concurso inclui prémios no valor de 174 dólares para cada uma das três categorias a concurso, a saber: Imprensa Escrita de Âmbito Nacional, Trabalhos para Rádios de Âmbito Nacional ou Comunitário e, por fim, Peças de Televisão de Âmbito Nacional ou Comunitário. 

A entrega de candidaturas termina a 10 de novembro e os vencedores serão anunciados a 10 de dezembro, em Bissau, durante as celebrações do Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Abola/Conosaba/MO

Editorial: REPÚBLICA ADIADA!

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Edificada em cinzas de contradições e rodeada em conflitos intestinais, a querida Guiné-Bissau continua refém do árduo percurso da sua idade embrionária. De crise em crise, de drama em drama, de golpe em golpe, a pátria de Cabral está sufocada nesta eterna caça ao destino adiado na sombra de egoísmo, incompetência e mentira.
A recente crise política, ainda bem patente nas subconsciências, é sem dúvida mais um capítulo na longa telenovela de desânimos e desesperança de um povo que um dia soube e ousou sonhar bem alto.
Desânimos e desesperança, porque durante últimas eleições presidenciais e legislativas, houve chuvas de promessas e comprometimentos de diferentes candidatos em criar condições para que se possa alcançar largos consensos no manto do diálogo e consequentemente consolidar a tão almejada estabilidade neste país. Infelizmente, as promessas eram tudo menos sinceras.
O compromisso para com o povo era conseguir o voto, e depois, nada. As promessas de ontem, a contradições cegas de hoje, e quem sabe, as turbulências de amanhã. Assim vai este país de homens e mulheres irresponsáveis!
A crise política que culminou na indigitação do “velho” Carlos Correia na liderança do executivo, devia levar-nos, enquanto filhos desta terra mártir, a colocar pela primeira vez o dedo na consciência. Na nossa modesta opinião, a ruptura que paralisou o país durante 60 dias, senão mais, é mais um sinal equívoco do nosso fracasso colectivo. Nós e políticos somos todos os responsáveis desta desgraça colectiva.
Na verdade, esta crise permitiu compreender a similitude dos políticos guineenses. “Farinha do mesmo saco”! O que lhes diferem na prática são as cores das suas bandeiras. Mais nada. No fundo, comungam os mesmos vícios e as mesmas desvirtudes que começam de intrigas e terminam em assassinatos. São verdadeiros “assassinos” das expectativas legítimas do povo que aspira à mudança rumo a um país moderno e próspero.
Enquanto povo, esta crise revelou o nosso elevado grau do conformismo e a nossa paciência a engolir o peixe pela cauda. Face à crise, o guineense comum mostra-se incapaz e indiferente. Só reage quando os estilhaços da desordem batem-no na porta. É urgente mudar o nosso olhar e sair definitivamente deste sono profundo.
Sem o enraizamento da cidadania activa em defesa do bem público, a Guiné-Bissau permanecerá uma propriedade dos políticos sem preparação e incapazes de proporcionar uma alternativa, será para mais décadas, uma República adiada.

PR NÃO ESCAPA A COMISSÃO DE INQUÉRITO DA ANP NASDENÚNCIAS QUE FEZ



Os deputados querem que o chefe de Estado fundamente as denúncias de ilegalidades com que justificou a demissão do Governo de Domingos Simões Pereira, a 12 de Agosto.
A comissão tinha inicialmente 30 dias para apresentar um relatório sobre o assunto, mas a seu pedido, essa data foi prorrogada pelo Parlamento por mais 45 dias, ou seja, até dia 04 de Novembro.
A comissão integra oito deputados (três do PAIGC, dois do PRS e ainda os únicos representantes parlamentares do PND, PCD e UM) e tem estado a ouvir os ministros e secretários de Estado do Governo demitidos, sendo que a maioria foi reintegrado no novo Executivo liderado por Carlos Correia.
Depois de na segunda-feira ter sido ouvido o ministro da Economia e Finanças, Geraldo Martins, hoje foi auscultado João Bernardo Vieira, secretário de Estado dos Transportes e Comunicações.
A ideia, agora, é ouvir o Presidente da República, na qualidade de autor da denúncia.
Hélder Barros, o porta-voz da comissão de inquérito, diz fazer todo o sentido ouvir José Mário Vaz para que preste os esclarecimentos e para que forneça "elementos probatórios" das denúncias que fez.
"A nosso ver, não basta ouvir uma parte e não ouvir o denunciante", defendeu Hélder de Barros.
Para já, a comissão aguarda pelo regresso ao país do líder do Parlamento, Cipriano Cassamá, a quem vai pedir que enderece uma carta ao chefe de Estado, dentro das normas protocolares, para que este se manifeste quanto à disponibilidade para ser ouvido na Presidência da República.
A comissão, presidida pelo antigo ministro dos Recursos Naturais, Higino Cardoso, também admite vir a ouvir o ex-primeiro-ministro, Domingos Simões Pereira.
Lusa/MO

SEMINÁRIO DE SENSIBILIZAÇÃO E FORMAÇÃO SOBRE A METODOLOGIA DE INVESTIMENTO DE RESÍDUOS PERIGOSOS



O Secretario de Estado do Ambiente advertiu que os resíduos perigosos cartados se não foram bem tratados podem coletar em risco a segurança de todas as formas de vida no planeta.
Ao presidir a cerimónia de abertura do seminário de Sensibilização e Formação sobre a Metodologia de Investimento de Resíduos Perigosos, Seco Cassama, novo titular da pasta do ambiente, rememora que a problemática dos resíduos perigosos é de fato complexa e requer redobrada atenção, uma vez que, o maior desafio encontra-se na sua redução, e eventual eliminação, salientando que a solução do problema vai para além da simples adoção de quaisquer medidas administrativas, jurídicas, tecnológicas, científicas e outros. Por isso, exorta que deve haver intervenções urgentes e plausíveis conjugando esforços por forma a minimizar os seus efeitos.
O governante deixou bem claro que o controlo de movimentos transfronteiriços de resíduos perigosos e a gestão racional de produtos químicos deve constituir um imperativo nacional, assegurando que na mesma perspetiva a instituição que dirige agora, vai criar em breve um Centro de Resíduos para dar resposta as exigências da implementação da Convenção de Basileia na Guiné-Bissau, com responsabilidade de propor as estratégias e politicas para a gestão de resíduos, elaborar anualmente o relatório sobre a matéria, cumprindo com os compromissos com a comunidade internacional no domínio do ambiente.
e juntou alguns técnicos de diferentes instituições públicas e privadas que intervém no domínio do ambiente e a saúde pública.
O encontro de capacitação de dois dias, foi organizado pela Secretaria de Estado do Ambiente através do ponto focal da Convenção de Basileia.

CARLOS CORREIA, RECEBEU A DIRETORA REGIONAL DO BANCO MUNDIAL PARA A ÁFRICA OCIDENTAL



O Primeiro-ministro, Carlos Correia, reafirmou ontem a Diretora Regional do Banco Mundial para a África Ocidental, a vontade do governo guineense em continuar, a aprofundar e desenvolver o projeto “Terra Ranka”,iniciativa do ex-Governo do DSP, apresentado aquando da Mesa Redonda de Bruxelas. 
Por sua vez a Luise J. Cord. Diretora regional do BM, aproveitando a ocasião da visita de cortesia que efetuou ao chefe do Governo, manifestou o desejo de sua instituição continuar a trabalhar e a aprofundar a cooperação com a Guiné-Bissau.
A retomada de contactos com os parceiros aconteceu numa altura em que o país esteve parado cerca de 02 meses sem governo, na sequência do derrube do governo do Domingos Simões Pereia.

Zamora Induta acusado de terrrorismo


A defesa do contra-almirante Zamora Induta detido há um mês no quartel de Mansoa, foi formalmente notificada de que o arguido é acusado de crimes de organização terrorista, de inversão da ordem constitucional e de homicídio, no caso da alegada tentativa de contra golpe de Estado ocorrida há precisamente três anos.


José Paulo Semedo, advogado de defesa do antigo Chefe de Estado Maior General das Forças Armadas confirma ter recebido esta quarta-feira (21/10) a formalização da acusação de que é alvo Zamora Induta, detido no Quartel de Mansoa desde 22 de Setembro.

A defesa continua a exigir a sua libertação e não obteve resposta quanto ao pedido de "habeas corpus", mas foi constituída uma equipa de seis advogados, para preparar a contra argumentação, às "acusações de crime de organização terrorista, crime de inversão da ordem constitucional, crime de homicídio e outros no género", de que o também antigo Chefe de Estado Maior da Armada é acusado.

José Zamora Induta é assim actualmente o único acusado no caso do tentativa de golpe de Estado de 21 de Outubro de 2012, dado que várias pessoas entre as quais o líder do ataque ao quartel dos "bóinas vermelhas" em Bissau, capitão Pansau N'Tchama, ex guarda costas de Zamora Induta, denunciou-o como sendo o cabecilha do golpe, foi alvo de um indulto presidencial em 2014.
 
 

 
 

Presidente de Ordem de jornalistas: “NA GUINÉ-BISSAU SÓ AS PESSOAS MUDAS É QUE NÃO SÃO JORNALISTAS”

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Presidente de Ordem de Jornalistas, António Nhaga, afirmou na passada ontem terça-feira, 20 de Outubro, que na “Guiné-Bissau só as pessoas mudas é que não são jornalistas”. O jornalista e professor universitário falava à imprensa, depois de uma audiência mantida com o Chefe do Governo Carlos Correia. Conforme as informações disponíveis, o encontro visa informar o Primeiro-ministro da pretensão daquela organização de profissionais da comunicação social, bem como apresenta-lo a iniciativa da organização de realizar a primeira Conferência Nacional de Comunicação Social na Guiné-Bissau.
António Nhaga afirmou na sua delação que no país só as pessoas mudas é que não são jornalistas, mas qualquer pessoa que fala é jornalista. Acrescentou ainda que a organização que dirige está a trabalhar no sentido de organizar a classe, bem como definir os critérios de quem realmente pode ser jornalista. Informou, no entanto, que receberam abertura total da parte do Primeiro-ministro em colaborar com a Ordem na
dignificação da classe, sobretudo na definição de um plano nacional de comunicação para o desenvolvimento.
Instado a pronunciar-se sobre os preparativos para a organização da Conferência, explicou que já iniciaram os preparativos da conferência e já criaram uma comissão encarregue deste evento.
“A Conferência Nacional que vamos organizar vai definir quem é jornalista, como também nesta conferência vamos falar de vinte e cinco anos de liberdade de imprensa na Guiné-Bissau. Portanto, será um acontecimento mais mediático que vai acontecer no nosso país em torno da Comunicação e Jornalismo”, contou.

“ESTADO É MAIOR DEVEDOR DE APGB COM MAIS DE CINCO BILHÕES DE FRANCOS CFA

  Não dá para acreditar mas leia a notícia para tirar ilações. “Estado guineense é maior devedor de APGB, com mais de cinco bilhões de fr...