«MASSACRE DE PINDJIGUITI» SECRETÁRIO-GERAL DA CGSI-GB PROMETE LUTA SEM TRÉGUAS PELOS DIREITOS DOS FUNCIONÁRIOS



Bissau, 02 Ago 16 (ANG) - O Secretário-geral da Confederação Geral dos Sindicatos Independentes da Guiné-Bissau, (CGSI-GB), promete lutar sem tréguas para que os funcionários possam ter uma vida melhor e dignificada.

Em entrevista ontem à ANG e a Rádio ONU, por ocasião das comemorações do 03 de Agosto, Dia dos Mártires de Pindjiguiti, Cabral disse que o mais importante é ter um salário digno, como via para a eliminação da corrupção na função pública guineense.

“Este ano vamos celebrar os 57 anos do massacre de Pindjiguiti, o dia em que morreram mais de 50 pessoas numa revindicação pelos seus direitos como funcionários, com a luta sindical para honrar a memória dos que deram as suas vidas pelo bem de todos”, prometeu Filomeno Cabral.

Aquele dirigente sindical considerou de um marco histórico a comemoração do 3 de Agosto, sublinhando que mesmo tendo ou não meios financeiros estarão sempre dispostos a fazer algo simbólico para lembrar a data.

“Vamos agradecer sempre aos que participaram e morreram no massacre de Pindjiguiti, lutando pela uma vida melhor, porque se não fosse eles hoje não teríamos a oportunidade de fazer reivindicações”, disse.

Sublinhou que os funcionários têm que continuar a lutar com a finalidade de alcançarem os seus objectivos que é de ter um salario digno, pagamento regular do mesmo e o seu aumento.

Filomeno Cabral lamentou o facto de os servidores do estado estarem a usufruir de salários miseráveis” na função pública guineense, tendo sustentado que um funcionário, ao tomar o seu salário no final do mês, acaba no pagamento de dívidas ou no saco de arroz, razão pela qual as pessoas sobrevivem através de “outros caminhos”.

A Confederação-geral de Sindicatos Independentes vai organizar, quarta-feira, uma marcha junto ao porto de “Pindjiquiti” onde vai depositar coroas de flores em memória dos marinheiros que deram as suas vidas na revindicação do 03 de Agosto de 1959. 

ANG/AALS/SG/Conosaba/MO

CRIANÇAS GUINEENSES PRECISAM DE UMA FAMÍLIA PARA TRATAMENTOS MÉDICOS EM PORTUGAL



A Fundação João XXIII, através da Rede Social de Acolhimento, procura famílias de Coimbra e de Lisboa para receber crianças guineenses com problemas cardíacos que vêm para Portugal realizar tratamentos médicos.

"A expectativa é daquelas crianças ficarem quatro meses" para realizarem os tratamentos, afirmou à agência Lusa Luísa Ramos de Carvalho, que coordena com Filomena Almeida o processo de famílias que acolhem crianças guineenses, um projecto da Fundação João XXIII.

Para já, Luísa Ramos de Carvalho precisa de quatro famílias na zona de Coimbra para receberem oSena, o Abubacar, o Neco e o Samba, que vão chegar brevemente a Portugal.

"Precisamos de famílias que assegurem a estadia e o acompanhamento aos tratamentos médicos", explicou Luísa Ramos de Carvalho.

A maioria daquelas crianças, com idade pré-escolar e escolar, são provenientes de famílias guineenses carenciadas e sem capacidade financeira para acompanhar os filhos e garantir ao mesmo tempo a sua estadia em Portugal.

"Temos mais crianças para vir para Coimbra, mas também precisamos de famílias voluntárias em Lisboa e no Porto", acrescentou.

As crianças guineenses com doença cardíaca são tratadas em Portugal no Hospital Pediátrico de Coimbra, no Hospital de São João no Porto e nos hospitais de Santa Clara e Santa Marta, em Lisboa.

A Rede Social de Acolhimento também aceita donativos de roupas, brinquedos e outros bens essenciais ao bem-estar das crianças.

As famílias interessadas em inscreverem-se como voluntárias para receber aquelas crianças podem contactar Luísa Ramos de Carvalho, através da sua página na rede social Facebook, ou enviar diretamente a sua candidatura através do endereço eletrónico: https://survs.com/survey/uaeeay5lbb.

Lusa/Conosaba/MO

BOTCHE CANDÉ DISSE QUE DESCONHECIA TOTALMENTE DA ORDEM DE PRISÃO DO DEPUTADO GABRIEL SOW


O ministro do Interior da Guiné-Bissau, Botche Candé, disse que desconhecia totalmente a ordem de prisão do deputado Gabriel Sow,  detido na passada quinta-feira, em Bissau, sem antes lhe ter sido levantada a imunidade parlamentar, a mando do juiz Marcos Indami e executada por um agente da Polícia de Ordem Pública (POP).

Em conferência de imprensa, na presença dos oficiais da POP bem como do secretário de Estado da Ordem Pública, Marcelino Cabral, o ministro do Interior, Botche Candé, exortou os agentes a não cumprirem ordens que não sejam devidamente emitidas.
"A partir de hoje, aviso a todos os camaradas agentes aqui presentes: Qualquer ordem que não tenha sido autorizada pelo ministro, ou pelo secretário de Estado ou pelo comissario da POP, é para não ser cumprida", disse Botche Candé.

Tanto o ministro, como o secretário de Estado da Ordem Pública, Marcelino Cabral, como o Comissário da POP, o general Armando Nhaga, indicaram que não sabiam da existência de qualquer solicitação do tribunal a requisitar agentes para a detenção do parlamentar.

O deputado foi detido à mando do juiz Marcos Indami, titular de execução de penas, encontrando-se no centro penitenciário de Bafatá, a 150 quilómetros de Bissau.

Gabriel Sow tinha sido condenado a oito anos de prisão efetiva no âmbito de um processo de uma sociedade comercial de que era gerente e que foi à falência.

O PAIGC alega que a detenção é ilegal uma vez que Sow interpôs um recurso num tribunal africano do qual ainda não há uma resposta. A nível interno todos os recursos já tinham sido esgotados.

O advogado do político contou à Lusa que este foi abordado pela polícia na rua e mesmo tendo exibido o seu cartão de deputado recebeu ordem de prisão.

O ministro do Interior indicou que pelas informações que são públicas a detenção do deputado "é um ato ilegal" e que não pode ser imputado nem ao Governo e nem ao Presidente da República, José Mário Vaz.

BACIRO DJA DIZ QUE “NÃO FAZ POLÍTICA” PARA ENRIQUECER


O primeiro-ministro afirmou ontem quarta-feira que estão profundamente comprometidos com este povo para isso não fazem política para enriquecer.
Baciro Dja que falava durante a comemoração dos 57 anos do massacre do Pindjiguite disse que a data de hoje foi um acto simbólico de demonstração de descontentamento. “Por isso estamos profundamente comprometido com este povo. Não estamos na política para procurar dinheiro. Foi PAIGC quem disse que possui programa e até hoje estamos longe de conhecer o referido programa”, tendo sublinhado que chegou o momento de tomar a consciência da missão histórica que os mártires de Pindjiguite deixaram.  
O governante reconheceu que as reivindicações feitas pelos trabalhadores são justos, tendo referido que “basta o sofrimento dos trabalhadores e as reivindicações feitas até aqui são justos. Temos condições de cada guineense receber mil dólares por mês sem trabalhar porque temos recursos naturais suficientes para isso”, frisou.
Entretanto, voltou a afirmar que o plano estratégico “Terra Ranka” não é propriedade de ninguém muito menos do PAIGC, mas sim resultado do dinheiro do povo guineense.
Por outro lado, o governante sublinhou que o bloqueio de agendamento e a discussão do programa do governo são estratégias individuais. “ Não podemos bloquear as instituições de Republica com algumas estratégias individuais. Ontem devíamos apresentar nosso programa de governo e simplesmente fomos retirados esse direito por motivos de estratégias individuais” concluiu.
Ao terminar assegurou que já cumpriram com os dispositivos constitucionais e regimentais, cabe a Assembleia Nacional Popular fazer o seu trabalho.
Por: Nautaran Marcos Có/radiosolmansi/Conosaba/MO

MÃE ABANDONA FETO MORTO NO PARQUE DO BAIRRO AJUDA EM BISSAU




Um feto de sexo masculino foi encontrado morto, no estado de abandono no Parque do Bairro de Ajuda em Bissau, quase a ser alimentado pelos porcos e cães que andavam no local a procura de comer.




Fuainhe Morna Tchudá, funcionário de Camara Municipal de Bissau e vigilante do Parque, disse ter visto uma rapariga no local, que supostamente é responsável do acto. Porque ela transportava em mãos um saco plástico dissimulado como lixo e não queria ser vista. Lamentando a forma como a mãe abandonou o menor no local sem vida. 

Os Bombeiros Humanitários de Bissau e a PJ responderam com prontidão e tomaram as devidas ocorrências. Evitando o pior que poderia acontecer com o recém-nascido no meio dos porcos e cães.

BACIRO DJÁ INSURGE CONTRA A COMUNIDADE INTERNACIONAL


O Primeiro Ministro guineense  insurge contra a Comunidade Internacional de ingerência de assuntos internos da Guiné-Bissau.
As palavras do Baciro Dja foram ouvidas num discurso de inauguração duma escola de língua estrangeira para os militares. Onde o Primeiro Ministro lembrou que a Guiné-Bissau custou sangue e sacrifico do seu povo, por isso, o executivo que ele lidera não vai tolerar a ingerência de nenhum estrangeiro nos assuntos que dizem respeito aos guineenses.

Na ocasião, Baciro Dja sublinhou a importância do contributo da comunidade internacional, mas deixou bem claro de que a Guiné-Bissau é um estado soberano e independente. E disse embora satisfeito com o acompanhamento do desenrolar da situação do país pela parte da comunidade internacional, mas não quer que ninguém se intitula tomar a dianteira de resolver os problemas que são exclusivos só aos cidadãos do país.

Baciro Dja refere que a comunidade internacional não tem nada de aconselhar que a Guiné-Bissau deve formar um governo de unidade nacional até no ponto de sugerir a proposta do Primeiro Ministro, chamando por isso ao Chefe de Estado Maior com advertências de que é preciso estarem atentos.

DOMINGOS SIMÕES PEREIRA - GUINÉ-BISSAU VIVE SITUAÇÃO "EXPLOSIVA"



O alerta é do ex-1°Ministro Domingos Simões Pereira afastado do governo pelo Presidente da República no ano passado após ter vencido as legislativas de 2014.

"O presidente não tem dado mostras de responsabilização, de compreender que a Guiné-Bissau precisa de paz", diz à rádio Vaticano o líder do PAIGC, o maior partido guineense.
O antigo secretário executivo da CPLP reafirma que o presidente "tem uma agenda própria, destaca "a instabilidade "do país e faz um diagnóstico preocupante.

"Temos os partidos a confrontarem-se, uma assembleia nacional inoperante, bloqueada, uma sociedade civil dividida e até os militares numa situação de desconforto".

Em entrevista ao nosso correspondente, Domingos Pinto, o ex-primeiro ministro guineense destaca "o plano de emergência" do seu governo e elogia o papel das igrejas para manter a unidade do povo.

pt.radiovaticana.va/conosaba

Link para ouvir entrevista voz:

https://soundcloud.com/pate-cabral-djob/domingos-simoes-pereira-guine-bissau-vive-situacao-explosivo?utm_source=soundcloud&utm_campaign=share&utm_medium=facebook

GOVERNO PROMETE INTENTAR QUEIXA CONTRA CIPRIANO CASSAMÁ E INÁCIO CORREIA


O Ministro de Estado da Presidência do Conselho de Ministros e dos Assuntos Parlamentares promete intentar uma queima contra Presidente e vice-presidente da ANP, de inviabilizarem o agendamento do programa do Governo no Parlamento guineense.
Em conferência de imprensa hoje quinta-feira em Bissau, Aristides Ocante da Silva acusa Cipriano Cassama e António Inácio Correia de “falta deliberada de vontade política e de colaboração interinstitucional inviabilizando o Programa do Governo, através de manobras e atitudes reguladoras minando todas as esperanças do país.”       
O Porta-voz do Governo afirma que, “Estamos perante um acto de ilegalidade” em levar o executivo a cair numa outra ilegalidade. Daí a intervenção da Procuradoria-Geral da República que tem como funções, a fiscalização da legalidade para sanear o impasse político na Assembleia Nacional Popular.

LANÇAMENTO DO LIVRO "A BATALHA DOS VIVOS", EM LISBOA - DIA 27 DE AGOSTO


GUINEENSE DIVIDIDOS NAS CELEBRAÇÕES DO MASSACRE DE PINDJIGUITI


Os guineenses celebraram divididos ontem quarta-feira em Bissau, o Massacre de Pindjiguiti que deu a 03 de Agosto de 1959, onde 59 marinheiros guineenses foram massacrados pela tropa colonial portuguesa. 

O Governo de Baciro Djá prestou homenagem aos marinheiros mortos no monumento de Mártires de Pindjiguiti, também chamado em crioulo “Mon de Timba”, enquanto o PAIGC preferiu fazê-lo ao lado do recinto do monumento onde foram disseminado algumas placas dos nomes daqueles que tombaram durante o dia fatídico, e seguiu-se ao porto onde soltou coroas de flores em memórias das vítimas mortais do massacre.

Durante a cerimónia o PM, Baciro Djá assegurou que o país está longe de alcançar as ideias dos heróis do Pindjiguiti.     

O macabro ato aconteceu a 03 de Agosto de 1959, no qual 59 marinheiros guineenses foram massacrados pela tropa colonial, quando reclamavam aumentos salariais e melhores condições de trabalho pelo então regime do general António Espínula, o ditador.
Honra e Gloria aos Mártires de PindjiGuiti!

“ESTADO É MAIOR DEVEDOR DE APGB COM MAIS DE CINCO BILHÕES DE FRANCOS CFA

  Não dá para acreditar mas leia a notícia para tirar ilações. “Estado guineense é maior devedor de APGB, com mais de cinco bilhões de fr...