«A INICIATIVA É DO PAIGC» ESTÁ EM CURSO A CRIAÇÃO DE UM GOVERNO DE UNIDADE NACIONAL





O Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde, (PAIGC) e o Partido da Renovação Social (PRS) reúnem na passada quarta-feira, 24 de agosto, para análise da situação política na Guiné-Bissau.

A iniciativa é do PAIGC, que tem procedido a várias movimentações politicas nas últimas semanas para traçar uma nova base política, com maior incidência na reconfiguração do atual Governo, liderado porBaciro Djá e sustentado pelo PRS.

Fontes partidárias disseram que esta nova fase de negociações políticas despoletadas pelo PAIGC, e que coincide com os encontros efetuados nos últimos dias pelo Escritório das Nações Unidas, em Bissau, visa a formação de um Governo de Unidade Nacional, com a participação de todas as foças políticas do país.

Os dois partidos políticos iniciam estas discussões, depois das Nações Unidas terem aconselhado as duas formações políticas a encontrarem uma solução para a crise, através de um “diálogo direto”, enquanto principais responsáveis políticos.

Lassana Cassamá
© e-Global/Conosaba/MO

«CRISE POLÍTICA NA GUINÉ-BISSAU» NANDO VAZ, LÍDER DA UPG AFIRMA QUE A SOLUÇÃO ESTÁ NAS MÃOS DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA





Bissau,24 Ago 16(ANG) – O Presidente do partido União Patriótica Guineense(UPG), afirmou ontem que a solução para a saída da crise política que assola o país, há mais de um ano, está nas mãos do Presidente da República.

Em entrevista à ANG, Fernando Vaz disse que o chefe de Estado guineense tem instrumentos constitucionais que permitem promover a saída da crise.

“Pensamos que o povo expressou-se de forma clara e inequívoca ao votar nas legislativas o PAIGC. Portanto, o grande problema é o transporte das querelas internas do PAIGC para a sociedade guineense”, afirmou o político.

Segundo ele, toda a sociedade guineense sofre neste momento com a crise despoletada no seio do PAIGC.

“A crise não é do país porque não é provocada por todos os actores políticos dentro do país . Só existe um único responsável que é o PAIGC”, vincou.

Fernando Vaz sublinhou que o país está numa situação inoperante e atravessa uma situação quase endémica há dois anos e meio resultante dos problemas internos do PAIGC.

“Portanto os dirigentes do PAIGC têm obrigação de procurar as soluções para tirar o povo e o país no seu todo nesta situação em que se encontra desde as últimas eleições de 2014”,aconselhou.

Perguntado sobre a situação do bloqueio na Assembleia Nacional Popular, o líder da UPG afirmou que esta instituição tem os seus órgãos que funcionam tendo em conta as maiorias.

Declarou que a Comissão Permanente da ANP decidiu não agendar a sessão que devia debater o programa do governo.

“Contudo, é uma prerrogativa que tem de rejeitar ou aceitar.Por isso é impensável que este órgão rejeite o programa do governo quando a lei impõe 60 dias para a sua discussão e aprovação”, explicou.

O Presidente da UPG disse que, o que se pressupõe é que agindo de boa fé a Comissão Permanente obrigatóriamente teria de agendar a discussão e votação do programa de governo dentro do prazo de 60 dias e que foi-lhe remetido dentro dos prazos legais.

Fernando Vaz frisou que, com a não aprovação do programa do governo, continuou-se com o executivo de gestão a funcionar como se fosse um governo constitucional.

“O programa do governo e o orçamento geral de Estado existem para que nós podemos fiscalizar os actos da governação, sem a qual não podem fazer nada”, informou.

Instado a falar sobre a eventual negociação entre o PAIGC e o PRS para a criação de um Governo de Unidade Nacional, o líder da UPG disse que o actul executivo de Baciro Djá é dos dois partidos, tendo questionado se aquilo vai resolver o problema.

“Se aquilo que existe é o sinónimo de crise e se as negociações em curso é para manter o mesmo figurino então não há saída na crise”, disse, acrescentando que a solução é para criar um governo de amplos consensos até a realização das próximas eleições.

ANG/ÂC/SG/Conosaba/MO


«JOMAV» PRESIDENTE DA GUINÉ-BISSAU EM BRAZZAVILLE


Presidente da Guiné-Bissau foi recebido pelo seu amigo/irmão, Presidente Denis Sassou-Nguesso.


O calor da recepção transbordou nas ruas da capital congolesa.


Dr. José Mário Vaz, Presidente da Guiné-Bissau e a delegação que o acompanhou foram saudados por uma multidão entusiasta! 

"Em Brazzaville, sinto-me em casa. Ao lado de Sassou, estou como um irmão" disse  Presidente da República 

Presidente Sassou-Nguesso ofereceu em Edu (a sua terra natal),  um almoço 'bem caprichado',  ao  Presidente da Guiné-Bissau e a sua comitiva. 

"Um grande obrigado ao Presidente Sassou-Nguesso e ao povo congolês", agradeceu o nosso Presidente da República 

Conosaba










PAIGC E PRS EM BUSCA DE SOLUCÇAO A CRISE POLÍTICA



Os dois principais partidos no Parlamento da Guiné-Bissau analisaram hoje cenários para “saída da crise” que assola o país e projetaram encontros para esta sexta-feira e terça-feira da próxima semana com uma agenda definida, disseram fontes partidárias.
Na próxima sexta-feira, às 15:00 de Bissau (16:00 em Lisboa) uma delegação negocial do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) desloca-se à sede do Partido da Renovação Social (PRS).
Na terça-feira, às 10:00 de Bissau (11:00 em Lisboa) será a vez de o PAIGC receber, na sua sede, o PRS.
Fontes dos dois partidos indicaram à Lusa, que nessas rondas negociais estarão em análise, entre outros pontos, a possibilidade de ser criado um Governo de consenso e de incidência parlamentar.

O PAIGC venceu as últimas eleições legislativas na Guiné-Bissau, obtendo 57 mandatos no Parlamento, mas passa por uma crise interna com 15 dos deputados a serem excluídos da sua bancada.
A crise interna levou a que o partido esteja neste momento arredado do poder, tendo sido substituído pelo PRS, que conta com 41 mandatos no Parlamento, os quais associou os 15 deputados expulsos do PAIGC, para reclamar uma nova maioria no hemiciclo.
Sobre o encontro do hoje, que marca a retoma das conversações entre os dois partidos desavindos há mais de um ano, Manuel dos Santos, em nome do PAIGC, disse que estão a procura de “soluções para viabilização do país”.
“Vamos esgrimir argumentos, partir pedra, sem qualquer preconceito, (…), vamos discutir os assuntos candentes do país”, sublinhou Manuel dos Santos, antigo ministro e veterano da luta pela independência da Guiné e Cabo Verde.
Do lado do PRS, Carlitos Barai, afirmou que o seu partido respondeu a um convite formulado pelo PAIGC “como mandam as regras de uma boa convivência" entre forcas políticas.
Destacou que o seu partido recebeu do PAIGC uma proposta contendo três cenários para a saída da crise, os quais não quis revelar, mas adiantou que irão ser analisados pelos órgãos internos do PRS.
“Ainda é cedo para falarmos em qualquer entendimento”, declarou Carlitos Barai, antigo ministro das Obras Públicas.

JBV EM LIBERDADE



O ex-secretário de Estado dos Transportes e Comunicações da Guiné-Bissau, João Bernardo Vieira, saiu ontem em liberdade após ter sido detido durante uma semana por ordem do Ministério Público.
João Bernardo Vieira, detido pela Polícia Judiciária a 17 deste mês, dia em que completou 39 anos, disse, em declarações aos jornalistas que acredita na justiça divina.
“Sempre disse que o poder de Deus é maior que o dos homens”, enfatizou o ex-governante, que estava com um enorme crucifixo católico no pescoço quando saiu da cela.
Afirmando-se crente em Deus, João Bernardo Vieira disse que tem sido perseguido “há mais de um ano” - por pessoas ou entidades que não especificou - mas que sempre se predispôs para provar a sua inocência perante a justiça, na qual também acredita.
O advogado do ex-governante, Carlos Pinto Pereira, disse que o seu constituinte desconhece qual a acusação formulada por parte do Ministério Público contra si e que este saiu em liberdade porque o Juiz de Instrução Criminal (JIC) do Tribunal de Relação de Bissau aceitou o pedido de 'habeas corpus' que interpôs.
O Ministério Público queria que o JIC confirmasse a prisão preventiva do ex-governante, enquanto estivesse a investigar um conjunto de suspeitas que alega penderem sobre João Bernardo Vieira durante a sua presença no Governo.
Entre as suspeitas, figura o processo de contratação da empresa de aviação privada portuguesa, EuroAtlantic, que liga a Guiné-Bissau a Portugal, liderado por João Bernardo Vieira, indicou à Lusa uma fonte judicial, mas que se recusou a adiantar pormenores das alegadas dúvidas.
O advogado Carlos Pinto Pereira notou que João Bernardo Vieira “vai aguardar tranquilamente em sua casa” pelas diligências futuras “estando totalmente disponível” para colaborar com a justiça para a descoberta da verdade sobre qualquer acusação, disse.
O Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), de que João Bernardo Vieira é porta-voz, considera que o seu dirigente é alvo de perseguição por parte do Procurador-Geral da República, António Sedja Man e do Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz.
O partido denuncia a existência de uma alegada lista com os nomes dos seus dirigentes, todos ex-governantes, que vão ser detidos, mas sem indicar de quem se tratam.

3ª Parte - LANÇ. DO LIVRO DO PROF. DR EMÍLIO KAFFT KOSTA NO PORTO



“ESTADO É MAIOR DEVEDOR DE APGB COM MAIS DE CINCO BILHÕES DE FRANCOS CFA

  Não dá para acreditar mas leia a notícia para tirar ilações. “Estado guineense é maior devedor de APGB, com mais de cinco bilhões de fr...