Carlitos Barai afirmou que só com
diálogo entre o Ministério da Educação Nacional e a Universidade Lusófona da
Guiné se poderá encontrar soluções ao impasse resultante do encerramento, pelo
governo, de alguns cursos nesse estabelecimento universitário privado.
Barai falava à imprensa hoje,
quinta-feira, aquando da visita de trabalho dos parlamentares à Universidade
para se inteirar do seu funcionamento e informar-se sobre a divergência que a
opôs ao Ministério da Educação Nacional.
Instado a pronunciar-se se a comissão
que preside será a ponte de diálogo entre a Universidade e a parte
governamental, o deputado disse que os deputados estão a fazer os seus
trabalhos de fiscalização dos atos de Governo e das instituições tituladas pelo
executivo. Todavia, avançou que a comissão que preside pode ajudar as partes a
encontrarem uma solução.
“Naturalmente que ouvimos a ULG hoje,
claro que vamos ouvir o Ministério da Educação também”, assinalou o presidente
da comissão especializada para os assuntos sociais, que entretanto, prometeu
que a sua equipa vai instar o Ministério da Educação no sentido de aceitar um
diálogo com a Universidade de forma a alcançar uma solução possível sobre o
impasse que dura há mais de um mês.
O presidente do Conselho de
Administração da ULG, Professor Tcherno Djaló considerou a visita de “salutar e
produtiva”, salientando que a mesma serviu para o Parlamento, através da
Comissão Especializada, dispor de todas as informações disponíveis da ULG, no
que diz respeito “aquilo que a ULG está a fazer e como está a fazê-lo”.
“A comissão dispõe de todas as
informações, portanto esperamos que ela faça o trabalho para que as pessoas
possam saber o porquê de mandar fechar alguns cursos na nossa Universidade, sem
que a inspecção tenha sido devidamente feita”, assinalou.
Tcherno Djaló contou ainda que a Direção
da ULG manteve um encontro com o Secretário de Estado do Ensino Superior e
Investigação Científica, Fernando Dias, que admitiu a possibilidade de um
mal-entendido que pode ser ultrapassado entre as partes.
O Professor Tcherno Djaló afirmou que as aulas estão a funcionar normalmente, tendo acrescentado ainda que “é uma questão de encontrarmos uma saída que salvaguarde os interesses superiores do país e dos alunos em particular”.
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