O governo da Guiné-Bissau, afirma ser mais convicto nas suas ações, depois de ter revista a sua estratégia de médio e longo prazo, pelo Banco Mundial



O governo afirma-se mais convicto nas suas ações, depois de ter revista a sua estratégia de médio e longo prazo de governação na reunião que manteve entre 4 e 6 deste mês, com o Banco Mundial (BM) em Robane, ilha de Bubaque, no Sul da Guiné-Bissau.

Falando à imprensa apos a conclusão dos trabalhos na sexta-feira, o Primeiro-ministro salientou que tal facto devera contribuir positivamente na preparação e realização da próxima reunião do Ghana, encontro esse que antecede a Mesa Redonda de Março em Bruxelas, na Bélgica.

Ao enumerar os próximos passos em relação aos preparativos da referida Mesa Redonda, Domingos Simões Pereira explicou que o governo vai trabalhar na componente logística para poder fazer uma apresentação que convença os principais parceiros em Acra, no Ghana e depois concluir a versão final destinada à Bruxelas.

“Trata-se de um documento bastante completo e compreensivo, por isso temos a consciência de que é preciso torna-lo mais sintético, ou seja, um resumo que facilite a sua abordagem e implementação”, destacou.

O chefe do executivo definiu a Mesa Redonda de Genebra como um exercício bastante específico, cuja realização ocorre num contexto muito especial, traduzindo o esforço do governo para “remobilização” dos parceiros tradicionais da Guiné-Bissau.

 “E por isso que existe toda esta mistura de expectativa e esperança dos parceiros regressarem à mesa do diálogo com o pais, e que os respetivos pronunciamentos venham a confirmar o esperado, para a materialização do programa de desenvolvimento”, disse.

Em relação ao relatório económico apresentado pelo BM, Simões Pereira esclareceu que aquele documento foi elaborado por vários atores daquela organização internacional que supervisam diferentes sectores do pais.

“Mas o documento estratégico da Guiné-Bissau também apresentado neste encontro foi da autoria do governo”, notou adiantando que o executivo registou com muita satisfação a coincidência “quase que integral” dos eixos prioritários, das estratégias definidas e das metas intermedias nos dois documentos.

Alias, demonstrou-se encorajado pela forma como, tanto o BM como o Programa da Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e outras instituições reagiram à visão estratégica apresentado pelo governo. 

Disse ser muito gratificante contar com a presença de vários parceiros, pois o BM mobilizou-se em força e registou-se um número “impressionante” de responsáveis e seus técnicos e de outras instituições nesta reunião de Robane, em Bubaque.
O encontro, segundo o PM, permitiu aos membros do governo e demais parceiros avaliar todos os sectores da governação e inteirar-se do relatório económico do país elaborado e apresentado neste retiro pelo BM e denominado “Terra Ranka”. 

Para o Primeiro-ministro, o referido documento fez com que o exercício se torne “quase” na elaboração de um plano de ação para a instrumentalização do programa do executivo.     


“De facto foi um exercício muito bem conseguido”, realçou o chefe do executivo que destacou ainda a presença do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), da Comunidade dos Países da Língua Portuguesa (CPLP), do PNUD, da União Africana (UA), da União Europeia (UE) entre outros a nível de parceiros de cooperação bilateral. Com a Agencia Noticiosa da Guiné-Bissau

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