O Banco Africano de Desenvolvimento
(BAD) vai apostar na consolidação do estado de direito na Guiné-Bissau e na
construção e infraestruturas de apoio à população, de acordo com o plano
estratégico aprovado na quarta-feira, anunciou a instituição.
O plano surge «na sequência das eleições
gerais de 2014», pondo fim a um período de crise depois de um contragolpe de estado pré-protagonizado pelo governo Angolano
O plano surge «na sequência das eleições
gerais de 2014», pondo fim a um período de crise depois de um golpe de estado,
dois anos antes.
«O plano estratégico tem como objetivo
melhorar a situação do país, através do fortalecimento do estado de direito e
dotando a população das infraestruturas necessárias», refere uma nota do BAD.
O documento identifica «fragilidades» e
alerta para a necessidade de uma «reforma militar» e «melhoria do sistema de
justiça para promover um crescimento [económico] inclusivo».
Na prática, o banco vai dar prioridade a
quatro aspetos: integração regional ao nível da África Ocidental, em particular
com «a revitalização de parcerias em que o estado possa confiar» para se
fortalecer, maior participação de atores não estatais na vida do país,
coordenação eficaz das operações de doadores e diálogo sobre políticas
governamentais.
De acordo com os dados recolhidos pelo
BAD, a fragilidade do país e contínua instabilidade «têm resultado num
acentuado declínio do crescimento económico nos últimos anos».
A taxa de crescimento do produto interno
bruto caiu de 5,3% em 2011 para -1,5% em 2012, destaca o banco, realçando que
as condições de vida da generalidade da população «também se degradaram».
O novo plano estratégico do BAD para a Guiné-Bissau abrange o período de 2015 a 2019.
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