Banco Africano de Desenvolvimento anuncia plano estratégico para a Guiné-Bissau até 2019


O Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) vai apostar na consolidação do estado de direito na Guiné-Bissau e na construção e infraestruturas de apoio à população, de acordo com o plano estratégico aprovado na quarta-feira, anunciou a instituição.

O plano surge «na sequência das eleições gerais de 2014», pondo fim a um período de crise depois de um contragolpe de estado pré-protagonizado pelo governo Angolano

O plano surge «na sequência das eleições gerais de 2014», pondo fim a um período de crise depois de um golpe de estado, dois anos antes.

«O plano estratégico tem como objetivo melhorar a situação do país, através do fortalecimento do estado de direito e dotando a população das infraestruturas necessárias», refere uma nota do BAD.

O documento identifica «fragilidades» e alerta para a necessidade de uma «reforma militar» e «melhoria do sistema de justiça para promover um crescimento [económico] inclusivo».

Na prática, o banco vai dar prioridade a quatro aspetos: integração regional ao nível da África Ocidental, em particular com «a revitalização de parcerias em que o estado possa confiar» para se fortalecer, maior participação de atores não estatais na vida do país, coordenação eficaz das operações de doadores e diálogo sobre políticas governamentais.

De acordo com os dados recolhidos pelo BAD, a fragilidade do país e contínua instabilidade «têm resultado num acentuado declínio do crescimento económico nos últimos anos».

A taxa de crescimento do produto interno bruto caiu de 5,3% em 2011 para -1,5% em 2012, destaca o banco, realçando que as condições de vida da generalidade da população «também se degradaram».


O novo plano estratégico do BAD para a Guiné-Bissau abrange o período de 2015 a 2019.

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