Bissau - A quarta ronda de negociações do acordo de pescas entre a União Europeia e a Guiné-Bissau foi marcada por divergências sobre a contrapartida financeira europeia, disse a fonte europeia à LUSA.
No entanto, segundo a mesma fonte, as duas partes manifestaram a vontade de regressar em breve às negociações, de modo a ultrapassar questões financeiras e técnicas que permitam a entrada em vigor do acordo, em Novembro de 2017.
A contrapartida financeira que a União Europeia (UE) paga para os seus navios, nomeadamente portugueses, pescar nas águas guineenses é a principal divergência, salientou a fonte europeia.
Bruxelas contribui com 9,5 milhões de euros anuais (os acordos são renegociados a cada quatro anos) e Bissau quer ver essa verba aumentada.
A Comissão Europeia quer que a contribuição financeira seja baseada numa avaliação séria e mais realista dos preços e modalidades.
Segundo a mesma fonte, falta o acordo para aplicar um sistema de quotas de pesca, tendo Bruxelas declarado a sua disponibilidade para ajudar a Guiné-Bissau a nível técnico, no sistema electrónico de controlo das capturas.
No entanto, a UE considera que o Sistema de quotas proposto pela Guiné colocaria um peso desproporcional sobre a frota da UE, o que tornaria suas actividades economicamente inviáveis.
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