Presidência Aberta
Bafata,
24 Mar
17 (ANG) - O Presidente da República, José Mário Vaz tornou público
quinta-feira em Bafata a sua pretensão de transformar a Guiné-Bissau
numa terra desenvolvida
e pô-la ao serviço do seu povo.
"A
concretização deste sonho exige de todos ultrapassar três importantes desafios:
a promoção da paz e estabilidade; encaminhamento correcto das receitas do Estado
e a implementação do projecto agrícola 'Mão na Lama'", advertiu o chefe de
Estado ao dirigir-se a população de Bafata no quadro da segunda fase da sua presidência
aberta as regiões.
José
Mário Vaz afiançou que o primeiro desafio, ou seja, promoção da paz e estabilidade
já esta "quase" concluída, uma vez que, sublinhou, as Forcas Armadas
guineenses tornaram-se agora mais republicanas e não se imiscuem em assuntos políticos
como outrora.
Acrescentou
ainda que os direitos básicos como a liberdade de imprensa, de expressão e de opinião
tornaram-se hoje em valores exercidos pela população sem represálias por parte
das autoridades, ao contrário do que ocorria nos tempos anteriores.
"O
medo acabou de vez na Guiné-Bissau, ninguém agora e espancado ou morto na
calada da noite por questão de divergências politicas, nenhuma criança se
tornou órfão ou mulher viúva porque o presidente mandou matar o seu pai e e
marido", exemplificou o chefe de Estado guineense que considera isso como
"grande legado que deixa a Guiné-Bissau se cessar funções hoje".
No capítulo
de luta contra a corrupção José Mário Vaz frisou que os recursos públicos
desviados do cofre do Estado poderiam, muito bem, serem investidos na criação
de empregos para a juventude, que "ronda cerca de 60 por cento",
forca impulsionadora capaz de ajudar na transformação do pais.
No
que concerne ao projecto agrícola, o Presidente da República lembrou que a
maioria da população guineense vive no campo, pelo que deve-se aproveitar esta mão-de-obra
e, ao mesmo tempo, mecanizar a produção agrícola.
"Devemos
acreditar em nos mesmos e trabalhar para melhorar a nossa vida e o futuro dos
nossos filhos", instou o chefe de Estado que constantemente era
interrompido pelos aplausos dos milhares de cidadãos de Bafata que afluíram ao comício
popular realizado no centro da cidade.
ANG/JAM/MO
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