Combate ao tráfico humano. Foto: OIT/A. Khemka
Parceria com o governo envolveu o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento e Gabinete Integrado para a Consolidação da Paz; formação visa combater o fenómeno da criança talibé; Unodc vigia cumprimento das convenções internacionais sobre crime organizado.
Ativistas da Guiné-Bissau terminaram uma formação para prevenir e combater o tráfico humano numa parceria do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime, Unodc, com o Instituto Guineense da Mulher e Criança.
A exploração das crianças na mendicidade nos países vizinhos é a forma mais frequente de tráfico de seres humanos no país.
Criança Talibé
O coordenador dos Projetos da agência, Mário Moreira, disse que em menor escala está o contrabando de candidatos a emigração clandestina. Falando à ONU News, em Bissau, ele disse haver preocupação da comunidade internacional sobre o flagelo ao mencionar um caso registado em águas territoriais guineenses.
"Já houve situações de deteção de migração clandestina ao largo da costa da Guiné-Bissau. Ainda recentemente, tivemos um exemplo de uma embarcação com migrantes que ficou encalhada ao largo da costa de Bubaque. É um exemplo que de fato este fenómeno passa também pela Guiné-Bissau".
Tráfico de droga
Em meio a informações contraditórias sobre o possível recrudescimento de tráfico de drogas, Mário Moreira reiterou que a vocação da Unodc é apoiar as iniciativas do governo.
"A porosidade das fronteiras, a escassez de meios humanos e materiais que tornam a Guiné-Bissau como um destino eventualmente mais apetecido para as redes criminosas, é para isso que nós em parceria com outros parceiros bi e multilaterais apoiamos as forças de defesa e segurança e as organizações não-governamentais".
No encerramento da capacitação, ministro guineense da Mulher e Família, Kennedy de Barros, citou a situação das crianças talibés após condenar a exploração das menores para o sustento dos adultos.
O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, Pnud, e o Escritório da ONU no país testemunharam o ato realizado na capital guineense.
Conosaba/Amatijane Candé, de Bissau para a ONU News./MO
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