FMI DIZ QUE HÁ PROGRESSOS PARA APOIOS À GUINÉ-BISSAU SEREM RETOMADOS EM 2017



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Uma missão do Fundo Monetário Internacional (FMI) disse ontem, na Guiné-Bissau, que estão a ser feitos progressos para que o país possa voltar a receber apoios da instituição no próximo ano.

A retoma do programa do FMI apenas deverá acontecer "em 2017", referiu Felix Fischer, chefe da missão, após um encontro com o primeiro-ministro, Baciro Djá, no palácio do governo.

Na reunião participou Roger Nord, diretor-adjunto do FMI para África, que reconheceu haver progressos.

"Esta missão é um passo importante para retomar a ajuda do FMI que durante um ano [2016] foi suspensa", acrescentou.

As recomendações vão ser levadas à reunião do Conselho de Administração do FMI, a 01 de dezembro, na qual será decidido se a ajuda ao estado guineense será retomada ou não.

Em 2015, o fundo decidiu atribuir 22 milhões de euros à Guiné-Bissau, um apoio a entregar de forma faseada, em três anos.

Apesar de não ser uma das maiores ajudas, as decisões do FMI costumam ser catalisadoras, ou seja, as que mais influenciam os outros parceiros internacionais, indicou Felix Fischer.

Este ano o apoio foi suspenso, entre outras razões, por falta de um Orçamento de Estado.

A situação de instabilidade política que se vive há um ano, com quatro governos sucessivos, tem travado os apoios de muitos parceiros internacionais, que esperam que um quinto executivo - fruto de um acordo político já assinado entre todos - venha garantir estabilidade até ao fim da legislatura (2018).

Lusa/Conosaba/MO

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