O CEARTE e o Governo da Guiné-Bissau acabaram de formalizar um protocolo de cooperação para promover o artesanato deste país, de modo a "obter o rápido crescimento do sector", tornando-o "alavanca do crescimento socioeconómico, cultural e do combate ao desemprego", anunciou ontem naquele centro de formação.
O acordo de cooperação, que se integra na promoção da "concretização do plano estratégico operacional" guineense Terra Ranka, foi assinado por Malam Jaura, ministro do Turismo e do Artesanato da Guiné-Bissau.
Para obter o apoio técnico pretendido, o governante guineense "encontrou no CEARTE a entidade parceira mais adequada, dada a sua missão", sustentam os responsáveis deste estabelecimento.
O CEARTE promove a "formação profissional e certificação de competências à população em geral, e em particular aos artesãos", e apoia "a inovação e modernização do sector das artes e ofícios".
O protocolo estabelecido entre o centro de formação português e o Governo da Guiné-Bissau prevê "a intervenção do CEARTE em diversas áreas, designadamente na definição de estratégias, planos e projectos de desenvolvimento do artesanato para o crescimento socioeconómico da Guiné-Bissau".
O CEARTE também dará formação e acompanhará a "equipa técnica responsável pela implementação dos programas e projectos", apoiará a "transferência de metodologias, modelos de referência e instrumentos de trabalho aplicáveis" e o "desenvolvimento de programas e recursos para fortalecer o processo de ensino e aprendizagem".
No âmbito do mesmo acordo, o CEARTE também cooperará para o desenvolvimento de "programas de apoio ao empreendedorismo e à competitividade das empresas, através da formação e apoio técnico e, ainda, na promoção e inovação empresarial e na transferência de metodologias de formação e inovação tecnológica".
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