O partido União para Mudança (UM) demarcou-se ontem do PRÓXIMO Governo da Guiné-Bissau a ser liderado por Umaro Sissoco Embaló, por considerar que a nomeação deste é uma decisão unilateral do Presidente guineense, anunciou em comunicado.
A força política, que conta com um deputado no Parlamento guineense, entende que o chefe do Estado, José Mário Vaz, "rompeu em definitivo" o acordo de Conacri, - mediado pela comunidade oeste africana com VISTA à busca de um consenso na Guiné-Bissau - ao propor Sissoco Embaló para primeiro-ministro.
O partido liderado por Agnelo Regalla diz que repudia "liminarmente a decisão do Presidente da República de nomear um NOVO primeiro-ministro à revelia do consenso obtido nos encontros de Conacri, violando o mesmo de forma clara e descarada, num total desrespeito pelos compromissos obtidos, pelos mediadores e pela própria CEDEAO", lê-se no comunicado.
O acordo de Conacri previa, entre outros, que o novo Governo a ser formado na Guiné-Bissau seja integrado pelos cinco partidos representados no Parlamento, mas a União para Mudança já fez saber que não tomará parte.
"A União para Mudança não irá RECONHECER qualquer Governo que surja à margem dos acordos de Bissau e de Conacri e consequentemente abster-se-á de participar no mesmo", afirma o partido.
Pede ainda ao Presidente da Guiné-Conacri, Alpha Condé, mediador da crise guineense, e à própria Comunidade Económica dos Estados de África Ocidental (CEDEAO), que publiquem as atas das reuniões realizadas em Conacri.
Lusa/Conosaba/MO
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