A triste ocorrência que se viveu na casa parlamentar no dia 18 de Janeiro, mereceu um pronunciamento do líder do Partido da Unidade Nacional, numa entrevista (19 de Janeiro de 2016) com a Radio Jovem.
Idriça Djaló, a semelhança do que já disse no dia 30 do Dezembro passado, voltou a lançar criticas a classe politica e avisou mais uma vez que sistema politica do país é uma bomba. Enfatizou a necessidade de marcar referencia, pois segundo o politico, tudo o que hoje vai agravando no país tem origem no factor e na caracter desestabilizadora do presidente da republica.
Tudo começou com a decisão errada do PR que achava ser simples derrubar um governo sem alternativas bem segura na manga. E agora, pode-se dizer que o país tem dois parlamentos, amanha poderá ter dois governos, de seguida dois Presidentes de republica e porque não começarmos a multiplicar os tribunais pessoalmente... Porque cada vez os cidadãos estão a testemunhar anarquia a ganhar força e o PR a desmontar peça por peça a estabilidade da Guiné-Bissau.
Questionado sobre a via possível que o chefe de estado deve adoptar para resolver a difícil situação em que o país se mergulhou, Djaló respondeu que presidente da republica só deve ter dois instrumentos ao dispor:
Primeiro, encarar e respeitar os instrumentos legais de quadro jurídico-constitucionais.
Segundo, deixar de trabalhar com coração e usar a cabeça com único espírito de interesse nacional.
São as únicas duas balizas que devem nortear o PR, sem insultos de o querer orientar o que deve fazer, porque sendo o principal autor da aberturas desse problema do des-funcionamento total que agora passou a alimentar as sucessões de crise no país, cabe a ele procurar soluções ou gerir tudo o que der e vier.
Quando fala da questão sobre a crise da conjuntura actual, sem dar razões a ninguém, Idriça Djalo enalteceu necessidade de todos os actores da vida nacional se pautarem sempre em iniciativas de legalidade para resolução de diferendos.
O que aconteceu no dia 18 de Janeiro no parlamento é um mero atentado contra democracia e um procedimento criminoso que os 15 dissidentes e PRS cometeram, disse Djaló.
Problemas internas nos partidos e as divergências de ideias dentro do parlamento é normal que haja, porque é salutar numa democracia, mas o grave problema dos políticos da Guiné-Bissau está na busca de soluções.
O que aconteceu no dia 18 de Janeiro no parlamento é um mero atentado contra democracia e um procedimento criminoso que os 15 dissidentes e PRS cometeram, disse Djaló.
Problemas internas nos partidos e as divergências de ideias dentro do parlamento é normal que haja, porque é salutar numa democracia, mas o grave problema dos políticos da Guiné-Bissau está na busca de soluções.
É verdade que PAIGC tem divisão interna, que só cabe a eles resolverem o problema. Mas os 15 deputados só tinham que recorrer as instâncias judiciais face as expulsões e não de pautarem em cenas tristes e vergonhosas que em conivência com o PRS mostraram ao mundo, disse o líder do PUN.
Idriça Djaló afiança que o povo da Guiné deverá ser o arbitro final desse desordem, quando se mobilizarem em massa a semelhança do que passou na Burquina Faso e outros países, para demonstrar ao mundo de que já mais consegue aturar a mediocridade perpetua dos políticos.
Rispito.com, 21/01/2016
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