Apoio internacional não é um cheque em branco


O primeiro-ministro da Guiné-Bissau reuniu-se em Bissau com os membros da comunidade internacional para agradecer-lhes as promessas de apoio ao país, antes de ir para Portugal para uma visita privada de uma semana.


Domingos Simões Pereira disse que as promessas de apoio anunciadas durante a mesa-redonda realizada em Bruxelas, em 25 de março, de mais de 1 bilhão de euros, "não são, no entanto, um cheque em branco", mesmo que a comunidade internacional tenha mostrado "confiança no trabalho em andamento ", na Guiné-Bissau.

O primeiro-ministro também disse que iria começar a consultas directas com organizações e países que anunciaram apoio financeiro para determinar os mecanismos de libertação dos recursos e as formas de implementação de projectos.

O total levantado na conferência de Bruxelas, organizada pelo governo de Guiné-Bissau, a União Europeia e pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, ficou aquém dos 1,6 bilhão de euros O país necessita para financiar 115 projectos em seu plano estratégico e operacional para a próximos dez anos.

O objectivo do plano é o de reconstruir o país, que desde a década de 1990 tem sido afectada pela instabilidade gerada por golpes, o mais recente em 2012, tendo em conta uma visão de desenvolvimento até 2020.


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