A Presidência da República guineense qualificou hoje de graves as declarações proferidas ontem (quinta-feira) em Bissau pelo Ministro dos Recursos Naturais, Daniel Gomes, na sequência de uma audição na Comissão Especializada para as áreas de Agricultura, Recursos Naturais e Ambiente.
Ouvido pelos parlamentares, Gomes questionou a quem é que Angola entregou 13 milhões de dólares (montante que o próprio ministro chamou de bónus de assinatura) para iniciar a exploração do bauxite no leste do país.
Na mesma declaração, o titular dos Recursos Naturais adiantou que terá informado aos angolanos que o prosseguimento da exploração do mineiro dependeria do esclarecimento sobre o paradeiro do referido dinheiro.
Na mesma declaração, o titular dos Recursos Naturais adiantou que terá informado aos angolanos que o prosseguimento da exploração do mineiro dependeria do esclarecimento sobre o paradeiro do referido dinheiro.
Segundo uma nota assinada pelo porta-voz do Presidente da República, Fernando Mendonça, e citada pela Rádio Difusão Nacional, as afirmações do ministro colocam nuvens no dossiê da exploração de recursos naturais no país.
Na nota, a Presidência afirma que as declarações do ministro “podem pôr em causa a boa imagem do Estado, valores de boa governação, bem como a tranparência na gestão da coisa pública”.
A mesma nota refere que a Presidência quer que as entidades judiciais competentes do país iniciem quanto urgente possível, as deligências que tornem claros os factos referidos ontem pelo ministro Daniel Gomes.
De referir que a audição no Parlamento aconteceu duas semanas após a comunicação do Presidente José Mário à Nação por ocasião da passagem do ano, na qual questionara a forma como está a decorrer a exploração das areias pesadas de Varela, no norte da Guiné-Bissau.
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