GUINÉ-BISSAU DEVERÁ EXPORTAR ESTE ANO 200 MIL TONELADAS DE CASTANHA DE CAJÚ



Directora do BECEAO Helena Nusoline Embalo
Apesar da fragilidade da economia guineense, as projecções do Banco Central dos Estados da África Ocidental (BCEAO), apontam para um crescimento no volume de exportação da castanha de Caju este ano na ordem de quase 200 mil toneladas
As projecções foram feitas, ontem quarta-feira (15/03), a margem da Jornada nacional da difusão da balança de pagamento da Guiné-Bissau 2015 e do comércio externo da União Económica Monetária Oeste Africana (UEMOA) que reuniu os economistas na capital Bissau.
Por dois anos consecutivos, o saldo da balança das transacções corrente foi positivo devido a vitalidade da exportação da castanha de caju, também o saldo global foi positivo evidenciando assim um reforço das reservas cambias do país.
"Apesar das projecções positivas dos dois indicadores, o país deve estar atento e com tendências de diversificar a sua base produtiva e a exportação, de forma a fortalecer a economia nacional", defendeu a directora do BECEAO Helena Nusuline Embalo.
Para colocar o país no caminho de crescimento forte sustentável e inclusive, o ministro do Estado da economia e finanças, Aladje Mamadu Fadia, defende que é necessário levar acabo um conjunto de reformas, e adopção de medidas que permitem reforçar a produção e a produtividade, através do desenvolvimento do capital humano, da transparência governativa e no fortalecimento das instituição, perante o facto afirma que o governo está engajado a trabalhar para o aumento de stock do capital produtivo do país.
Entretanto, de acordo com o banco dos estados de África ocidental, até final de Junho de 2017 todos os bancos do país deverão reforçar os seus capitais sociais para 10.000.000 de franco cfa, para permitir aumento da produtividade da produção concorrente, e na melhoria da conta externa do país no quadro das reformas estruturais necessária na economia nacional.
Para estabilização do sistema financeira, o banco dos Estados de África ocidental impulsionou um conjunto de reformas que visam estabilizar o sistema financeiro assegura a inclusão financeiras das populações e garantir um financiamento saudável das economia dos países da UEMOA com intuito de reforçar o controlo de sistema financeiro estão em curso os trabalhos de transição e aplicação dos acordos de Basileia 2 e 3 que vão permitir reforçar o dispositivo credencial no sistema financeiro neste sentido.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Amade Djuf Djalo/radiosolmansi com Conosaba do Porto/MO

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