Tem agora à sua disposição autênticos ratos-esquema, tubarões da máfia guineense, hoje conhecidos pelo “Grupo José Mário Vaz e sus Muchachos”
Cá vai:
Hoje e com todo o descaramento inimaginável, vemos este homem, transformado com a ajuda do PAIGC em Presidente da República, a ser o arauto da luta anti-corrupção. Ele que saiu da prisão (donde nunca deveria ter saído) com acusação forte de ter desviado dinheiro do erário público proveniente da ajuda angolana ao orçamento do Estado.
Hoje, ingloriamente, JOMAV arma-se em puritano. Valha-nos Deus para tamanha hipocrisia!
DITADURA E CONSENSO não parou de cavar desde que chegou. As provas cá estão, são cristalinas, irrefutáveis e não deixam dúvidas. Tudo o que até agora DC tornou público é somente uma pequeníssima amostra do DOSSIER: JOMAV E SUS MUCHACHOS.
Hoje, DC apresenta uma ponta do grande iceberg da corrupção cujos processos estão no gabinete de Luta Contra a Corrupção e Delitos Económicos do Ministério Púbico, ou seja, sob a custódia do PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA, Sedja Man.
No dia 24 de Junho de 2011 foram remetidos ao Ministério Publico os processos de auditoria da Direcção Geral das Alfândegas no qual o principal arguido é o despachante Oficial Saido Camará.
E quem é SAIDO CAMARÁ? É simplesmente o Despachante Oficial do Empresário José Mário Vaz, hoje Presidente da República da Guiné-Bissau.
O outro despachante envolvido, o DJANA SANÉ, foi 'promovido'. Hoje, nesse 'governo' ilegal, foi nomeado governador de Gabu...e esta, hein? JOMAV premeia todos.
Os processos números 218, 219, 220, 240, 259, 264/8 cujas mercadorias saíram dos recintos fiscais da Alfândega de Bissau, sem que houvesse os competentes processos de desalfandegamento legal referente aos mesmos sem que tivesse pago os direitos aduaneiros.
Nesta operação fraudulenta e criminosa foram usados indevidamente números de registo de outros despachos liquidados e pagos, referentes a despachos de outros despachantes para facilitar a saída dos referidas mercadorias dos armazéns da A.P.G.B. e, assim, passar pelo posto de controlo da Alfândega de Bissau, com a cumplicidade do importador, do despachante e de alguns agentes aduaneiros.
Relativamente aos processos em questão, houve subfacturação descarada e abusiva, prejudicando o Estado. Aliás, esta situação foi apresentada em termos de reclamação pelo Senhor dr. Elmer Baticã Ferreira Advogado do Despachante Saído Camará, que sustenta que o seu constituinte despachante não pode ser o único visado porque ele embora tenha retirado de forma fraudulenta as mercadorias constantes dos processos, contou com a colaboração dos seus cúmplices, no qual se inclui obviamente o importador e neste caso concreto o Senhor José Mário Vaz, dono da empresa JOMAV e na ocasião a desempenhar as funções de Ministro das Finanças, tendo sob a sua alçada a própria Direcção Geral das Alfândegas.
O despachante Saido Camará, talvez contando com as “costas protegidas”, retirou todas as mercadorias constantes dos autos, conhecendo e bem todo o processo de desalfandegamento de mercadorias, sem passar pela obrigatória fiscalização das autoridades aduaneiras competentes, bem como da própria Segurança de Estado, que tinham o sagrado dever de reconfirmar in loco a veracidade das declarações sobre as mercadorias constantes nos contentores. Isto é, com este processo fraudulento podiam fazer passar gato por lebre.
Para melhor entendimento dos nossos leitores e dos próprios guineenses, a manobra passava pela introdução nos despachos para enfrentar o processo de mdesalfandegamento, mercadorias cujas taxas são baixas para fazerem passar os que são mais penalizados, como também podiam fazer passar nesses contentores não revistos por obrigatoriedade legal, mercadorias como bebidas espirituosas, armas de fogo, drogas, munições e lixo tóxico.
A própria informação exarada pelos serviços competentes da Direcção Geral das Alfândegas é claro e sintomático nas suas conclusões, quando sustenta, que em situações similares quem pode garantir o contrario e neste caso, o prevaricador? E a procissão ainda vai no adro... AAS
Fonte: Ditadura e Consenso/MO
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