A posição do grupo foi tornado pública através de um comunicado que a nossa redação teve acesso. A nota foi emitida na sequência de um encontro que serviu para analisar a atual situação do país, nomeadamente os Acordos de Bissau e Conacri.
O grupo, de acordo com o comunicado, constatou que a atual liderança do PAIGC, tem-se revelado dia após dia, ser uma liderança completamente “falhada”, e cuja trajetória está a conduzir vertiginosamente o PAIGC para o abuso e caos políticos, susceptíveis de pôr em causa o papel histórico e a vocação do partido em apresentar soluções políticas credíveis para o desenvolvimento socioeconômico, a estabilidade política e a paz social na Guiné-Bissau.
No entender do grupo, a atual liderança do partido libertador tem manipulado e intimidado os órgãos a tomarem decisões que não vão no sentido da implementação dos Acordos de Conacri e de Bissau, através, nomeadamente, de afirmações que considera de “totalmente falsas” sobre os resultados das negociações de Conacri que usa como pretexto para a recusa formal de integrar um governo dirigido por um Primeiro-Ministro consensual e de confiança política do Presidente da República.
Os 15 dissidentes da bancada parlamentar do partido libertador condenam no comunicado as “reiteradas posições” da atual direção do PAIGC que rejeita o Acordo de Conacri, ameaçando a sua efetiva implementação, com todas as consequências que daí advêm. O grupo manifesta ainda a sua profunda inquietação pela forma caótica e suicidária como o presidente do PAIGC e os seus seguidores têm conduzido o partido, protagonizando a sua descida para o abismo.
“Alertar os guineenses e à comunidade internacional para estas manobras que visam subverter o quadro constitucional, regimental e os Acordos de Bissau e Conacri” , adianta a mesma nota.
O texto expressa ainda o total repúdio pela ridícula, vergonhosa e inexistente deliberação induzida do PAIGC, em retirar a confiança política ao cidadão José Mário Vaz que por inerência de funções e por imposição constitucional, não pode ser militante de um partido político, mas “Presidente de todos os guineenses”.
Os deputados expulsos da fileira dos libertadores aproveitaram a ocasião para exortar o Primeiro-Ministro no sentido de acelerar o processo de formação do novo governo inclusivo, reiterando-lhe a confiança política e o profundo engajamento na implementação dos referidos Acordos assinados no “respeito escrupuloso da Constituição e demais leis da República”.
Por: Redação
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