RÁDIO SOL MANSI PROMOVE MAIS UMA ONDA DE FORMAÇÃO PARA SEUS CORRESPONDENTES NA GUINÉ-BISSAU


Começou ontem e durante duas semanas a segunda sessão de formação do segundo grupo de correspondentes da Rádio Sol Mansi (RSM) em diferentes temas jornalísticos 
Todos os anos a RSM promove seminários de reciclagem e de formação aos seus colaboradores. Esta sessão divide-se em dois grupos sendo que a RSM conta actualmente com mais de 50 correspondentes espalhados por todo o país. Com esta formação a RSM pretende continuar o seu esforço na evangelização e na luta pela paz e reconciliação nacional.
Durante a abertura desta formação o director da RSM, Casimiro Cajucam, pede os colaboradores desta casa para estarem mais atentos em relação às forças que colocam os órgãos de comunicação social em defesa dos seus interesses pessoais.
“A voz do poder é sempre conseguir o que o poder da voz (rádios e jornalistas) tem e sempre quer controlar este poder para manipular a opinião pública. Um correspondente pode levar a rádio cair nesta tentação através de uma notícia que não seja como uma água pura (sem cor, sem cheiro e sem sabor) ”, afirma Cajucam que pede os colaboradores para estarem mais atentos enquanto a luta continua.
Um jornalista deve ser simples como uma pomba e inteligente como uma serpente”, aconselha.
Este ano a Rádio conta com um correspondente em Boé, uma zona a leste do país onde nasceu a independência nacional e que se encontra de difícil acesso devido a falta das infra-estruturas, facto que o director da RSM classifica de mais uma vitória porque “precisamos de ouvir a voz daquelas pessoas abandonadas e precisamos de alguém para ser os olhos da RSM em Boé”.
Em nome dos correspondentes, Marcelino Vaz (de Gabú) e Erineu cruz Sanhá (de Quinhamel, região de biombo), realçaram a importância desta formação porque enriquecem os valores e sempre precisa-se de novas ferramentas.
“Cada ano e cada passo dado deparamos com factos novos que nos permitem respeitar o código deontológico da Rádio Sol Ransi que facilita a nossa relação com a nossa comunidade”, disse Marcelino Vaz.
“Esta é uma forma muito boa porque a capacitação nunca é demais e vamos descobrir coisas boas para o bem do nosso país”, realça Erineu Cruz Sanhá.
Nesta formação de duas semanas serão abordados vários temas jornalísticos como o código deontológico de jornalista, táctica de corte e montagem de registo magnético, comunicação e misericórdia.
A formação é ministrada pelos quadros da Rádio formados por jornalista internacional António Pacheco e que também participaram em diferentes sessões de formação nesta área nos Estados Unidos de América, Cabo-Verde, Brasil e noutros países.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos/Conosaba/MO

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