Um total de 120.500 pessoas na Guiné-Bissau tem falta de alimentos e de uma dieta nutricional adequada, revela o primeiro boletim do sistema de seguimento da situação alimentar no país, divulgado na quarta-feira passada nas redes sociais na Internet.
De acordo com o boletim, "10,5% das famílias guineenses (120.500 pessoas) encontram-se em insegurança alimentar e nutricional, principalmente nas regiões de Tombali e Oio".
Tombali fica no sul do país e é uma das zonas mais isoladas da Guiné-Bissau, enquanto Oio ocupa a zona centro do território.
Os dados foram compilados em fevereiro e alertam para uma situação de insegurança alimentar severa na ilha de Caravela, arquipélago dos Bijagós, onde um terço das famílias enfrenta o problema - são 1.150 pessoas com grave falta de alimentos.
No total nacional, o boletim estima que 1% de todos os agregados familiares (11.540 pessoas) enfrentem insegurança alimentar severa.
De acordo com a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), existe segurança alimentar num agregado quando todas as pessoas têm sempre acesso físico e económico a uma alimentação nutritiva, saudável e em quantidade suficiente para atender às necessidades e preferências para uma vida activa.
O Sistema de Seguimento da Segurança Alimentar e Nutricional (SiSSAN) da Guiné-Bissau funciona na esfera do Governo guineense, do Programa Alimentar Mundial e do programa UE-AINDA Ações Integradas em Nutrição e Desenvolvimento Agrícola.
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