Jorge Correia Santos, presidente da Câmara Agrícola Lusófona (CAL), garantiu esta quarta-feira à saída de um encontro com o Presidente da República, José Mário Vaz, que a sua organização vai mobilizar empresários portugueses para investirem na Guiné-Bissau.
O responsável destacou as vantagens que possui aquele país africano, sobretudo as pequenas firmas ligadas à produção e transformação de produtos agrícolas. «Nós vamos levar um recado muito forte a Portugal. Tenho pena que as empresas agrícolas portuguesas não estejam representadas na Guiné-Bissau, onde existem excelentes oportunidades nesta e noutras áreas», lamentou Correia Santos, citado pela ANG Notícias.
Segundo o presidente da CAL, uma outra área a investir pelos empresários portugueses será a do arroz. «Com todo o seu potencial, não faz sentido o país continuar a gastar 40 milhões de dólares (cerca de 37 milhões de euros) todos os anos para importação de arroz, quando possui terras aráveis para a cultura daquela que é a base da dieta alimentar da sua população», defendeu.
Correia Santos revelou ainda que a CAL vai regressar à Guiné-Bissau em outubro, para realizar uma feira ligada ao Agro-negócio, e que foi assinado um acordo com o Ministério da Agricultura para finalizar um projecto que será entregue aos doadores e para a instalação de uma escola profissional agrícola.
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