O Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo-Verde (PAIGC) acusa, esta quarta-feira (07), o Presidente da República de tentar comprar a consciência dos militantes do partido e dos diringentes para criar rupturas internas no partido.
Estas acusações dos libertadores vêm expressas numa nota de imprensa que a Rádio Sol Mansi tem acesso onde acusam José Mário Vaz de tentar comprar os militantes com um valor de 100 mil francos cfa durante uma reunião que supostamente terá lugar esta quinta-feira (08), na presidência da república, a hora do almoço.
Segundo o partido nesta suposta reunião o presidente pretende demonstrar aos chefes de estados da CEDEAO, que devem chegar ao país brevemente, que tem o apoio da maioria dentro do próprio PAIGC.
O PAIGC diz estar convencido na vitória do partido diante desta crise contra aquilo que chama de “forças do mal” que persistem na “maquinação, prática reiterada de indisciplina, violação grave dos estatutos e de traição ao partido, assumida por aqueles que sabe-se que nunca foram do partido, tendo simplesmente se servido dele, ao ponto de tentar fazer com que o poder legitimamente conquistado nas urnas fosse entregue de mão beijada” aos adversários do partido.
O PAIGC chama atenção, mais uma vez, da comunidade internacional e nacional para “manobras” que visam projectar o país nos caminhos da instabilidade e da discórdia, num momento em que forças políticas nacionais e a comunidade internacional se mostram cada vez mais empenhadas na busca de soluções consentâneas, legais e democraticamente viáveis para fazer retornar o país aos caminhos de um verdadeiro estado de direito democrático.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos/radiosolmansi/Conosaba
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