Numa reunião clandestina efetuada em Bissau, a 19 de Setembro de 1956, Amílcar Cabral e mais cinco outros patriotas, entre os quais, segundo Elisée Turpin, numa entrevista à um dos jornais da capital, estavam: Aristides Pereira, Fernando Fortes, Júlio Almeida, Elisée Turpin, Abílio Duarte e Rafael Barbosa, fundaram o Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde – PAIGC.
Um partido cujo objectivo apresenta duas facetas fundamentais: um primeiro que se traduz na conquista da independência – programa menor; e, o outro que consiste no desenvolvimento do país – programa maior.
Infelizmente, já foram 60 anos!
60 anos de querelas internas dentro do partido; 60 anos de intriga; 60 anos de calúnia; 60 anos de inveja; 60 anos de traição política; 60 anos de falta de fidelidade ao partido; 60 anos de oportunismo; 60 anos de falta de patriotismo dos seus militantes; 60 anos de assassinatos bárbaros; 60 anos de promessas falsas ao martirizado povo; 60 anos de nepotismo; 60 anos de enriquecimento sem causa… enfim, foram 60 anos de sofrimentos do povo guineense.
De: Lope ku Fundinhu/MO
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