O Partido da Unidade Nacional chefiado por Idrissa Djaló voltou em carga mais uma vez em conferência de imprensa para reagir sobre a crise vigente.
Quando tudo vai agravando com moldes diversificados de desentendimento iniciado pelo PR a quando da demissão do 1º governo saído das eleições de 2014.
O líder do Partido da Unidade Nacional (PUN) afirmou nesta sexta-feira em Bissau, que o país está num beco sem saída devido à crise política que marginaliza o povo ao ponto de coloca-lo à sangrar.
Djalo disse que a Guiné-Bissau não pode constituir-se num cancro maligno na sub-região, envolvendo-se em conflito político continuo, que agora não só bloqueou as atividades políticas como também atingiu gravemente as actividades económicas da população.
Daí que o politico aponta como solução viável e legal para saída dessa crise a devolução do poder ao PAIGC. Ressalvando de forma clara que a composição da mesa e a Comissão Permanente da ANP são coisas que de forma alguma os tribunais não podem alterar.
É bastante absurdo como os 15 deputados expulsos do PAIGC conseguem enfrentar aos seus militantes para justificar as razões de deixar o seu partido e aliar com outra formação politica para incendiar o seu próprio partido. Contudo Djaló pede aos políticos para se absterem de disputas do cargo do PM e outros lugares da governação e enaltece a necessidade da revisão da Constituição da Republica e a redefinição do processo de nomeação do Procurador-geral da Republica.
O presidente de PUN pediu aos políticos e aos responsáveis das organizações islâmicas do país, de absterem-se de misturar a religião e a política. Apontando vários casos que se acontecem com os “fulas” que sempre são transportados como “gado bovino” para se assistirem às manifestações de tirania.
“Eu sou fula. Fulas não são gado bovino. Nós somos donos de gado bovino.” Notou Djaló
Idrissa Djaló confessou ser adversário ferrenho do Presidente Mário Vaz, mas segundo disse, não são inimigos apontando vários casos que submeteu ao Chefe de Estado para a saída à crise, mas não foi tido e nem achado. Com tudo, pede ao PR para convocar o Presidente da ANP, PAIGC e o PRS para se procurarem solução da situação política decorrente e, sublinha que não é justo as sanções decretadas às chefias militares da Guiné-Bissau se mantiverem, até ao momento. Apelando a CEDAO e a Comunidade Internacional para levantarem as mesmas. Mas com certeza que, doravante, qualquer políticos que criar instabilidade na Guiné-Bissau, seja capturado e conduzido ao fórum judicial da CEDEAO.
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