O novo ministro da Justiça, Luís Olundo Mendes, lamenta as dificuldades e condições difíceis em que se encontram os centros de detenção de todo o país
O titular da pasta de justiça falava aos jornalistas, terça-feira, no término das visitas efectuadas nos centros de detenção da Policia Judiciária (PJ) em Bissau, na prisão de Mansoa e na prisão de Bafatá.
“No centro de detenção da PJ as condições não são boas. Uma pessoa não deixa de ser humano quando cumpri penas. Merece bons tratos e dignidade. Na prisão de Mansoa vimos condições mais razoáveis em relação a PJ. Embora melhorada a condição de água potável mas ainda existem dificuldades nesta área”, revela Olundo Mendes que também diz que as pessoas contratadas na prisão de Mansoa estão há 27 meses de atraso no pagamento.
Em ralação a prisão de Bafatá o ministro afirma que, em termos de infra-estruturas, ela apresenta melhores condições em relação a de Mansoa e da PJ, “mas o número de reclusos é elevado devido a capacidade daquela instalação”.
“Um recluso só lhe é privado o direito a liberdade”, relembra o ministro da justiça em referência aos direitos humanos fundamentais.
Durante esta visita várias preocupações foram levantadas pelos guardas prisionais que pedem, entre outras, viaturas para transporte dos reclusos, melhoria de condições de trabalho e pagamento completo dos salários acordados a quando da instituição desta corporação.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos/radiosolmansi/Conosaba
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