Acordo assinado esta quinta-feira prevê que atividades sejam realizadas até 2017; Pnud destaca lacunas de informação sobre prevenção e transmissão; crianças com menos de cinco anos com maior proporção de mortes.
A Guiné-Bissau vai receber € 16,4 milhões para prevenir e tratar a malária nas populações mais vulneráveis, especialmente mulheres grávidas, crianças menores de cinco anos e trabalhadores de saúde.
O acordo com duração até 2017 foi formalizado esta quinta-feira, em Bissau, pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, Pnud, e o Fundo Global de Combate à Sida, Tuberculose e Malária.
Metas
Para o Pnud, a iniciativa apoia os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável que, entre outras metas, preveem o fim das mortes evitáveis de recém-nascidos, de menores de cinco anos e acabar com a epidemia de malária até 2030.
O país registou mais de 175 mil casos de malária e 472 mortes em 2013. O impacto em menores de cinco anos é considerado desproporcional por representar cerca de 41% do total dos casos e 45% das mortes.
Governo e Agências
Entre 2012 e 2014, a Guiné-Bissau teve uma queda das taxas de malária em mais de 80% nos adultos e 90% em crianças com menos de cinco anos, graças a uma iniciativa do governo apoiada por agências da ONU e pelo Fundo Global.
As autoridades devem liderar uma campanha de distribuição de redes mosquiteiras em 2017, na sequência do sucesso obtido em iniciativas que decorreram em 2011 e 2014 com o apoio do Fundo Global.
Informação e Educação
O valor anunciado esta quinta-feira também deve apoiar o reforço do acesso à informação e à educação sobre a malária, consideradas ferramentas importantes na luta contra a doença.
O Pnud cita um estudo que revela que continuam lacunas de conhecimento sobre a prevenção, a transmissão, a duração de redes mosquiteiras tratadas com inseticida e o que as mulheres grávidas devem fazer em caso de sintomas.
Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova Iorque.
Nenhum comentário:
Postar um comentário