Crise política na G-Bissau pode passar por novas eleições gerais


O presidente do parlamento da Guine Bissau, Cipriano Cassama, disse em Brasília que a solução para a crise política que o país vive pode passar por novas eleições gerais daqui a três meses.


Numa altura em que o tribunal constitucional (?) decidiu que os 15 deputados do PAIGC devem regressar ao parlamento, o país está parado e é necessária uma solução que satisfaça o presidente da república e parte do parlamento da Guine-Bissau .

De acordo com o presidente do parlamento da Guiné Bissau, a crise política profunda derivou de um desrespeito pela constituição.

Depois do presidente da república José Mário Vaz ter exonerado o ex-primeiro ministro Domingos Simões Pereira, 15 dos 57 deputados do PAIGC votaram contra o programa do governo.

O facto originou a expulsão dos mesmos do partido e consequentemente a perda de mandatos no parlamento.

O grupo recorreu ao tribunal constitucional que decidiu a favor dos mesmos, mas ainda assim o plenário tem a última palavra a dizer, segundo o regimento interno. 

O parlamento da Guine-Bissau é composto por 102 deputados que representam os quatro partidos políticos mais votados nas eleições de 2014. Um deles é o PRS que quer ver este diferendo resolvido dentro do histórico PAIGC para o bem do país dos cerca de dois milhões de habitantes.

O assunto foi também abordado durante uma audiência entre os presidentes dos parlamentos angolano, Fernando da Piedade Dias Santos, e Cipriano Cassama da Guine-Bissau.

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