Campanha de tratamento da fístula obstétrica na GB Foto: Irin |
O Fundo das Nações Unidas para a População, Unfpa, anunciou o apoio à campanha de tratamento da fístula obstétrica na Guiné-Bissau. Uma centena de pacientes deve beneficiar da iniciativa que decorre esta semana.
A Rádio ONU falou com a representante do Fundo das Nações Unidas para a População, Unfpa, no país. A agência apoia a campanha promovida pelo governo guineense, onde as mulheres serão tratadas por técnicos nacionais no maior hospital do país.
Especialista
Kourtoum Nacro explicou os principais objectivos da iniciativa, tendo realçado o facto inédito de os trabalhos serem presididos por um especialista que fala português.
"O Doutor Igor Vaz, chefe dos Serviços da Urologia do Hospital Central de Maputo está a liderar esta campanha e ele fala português. Trata-se da primeira campanha a ser liderada por um professor que fala português, contrariamente à campanha anterior liderada por um senegalês."
Formação
Os cirurgião moçambicano que lidera o grupo deve realizar cirurgias de casos complexos da fístula e urologia. As acções devem reforçar as capacidades dos médicos nacionais sobre a matéria para combater a mortalidade materna.
A responsável destacou a previsão de tratar 30 casos de fístulas complexas, 53 de incontinência urinária, bem como casos complexos de urologia. Para Nacro, a doença resulta de partos prolongados.
"As populações não devem marginalizar as mulheres que padecem desta patologia. Ela resulta de partos prolongados, é importante fazer os trabalhos de parto nos hospitais e não fora deles. Assim em caso de dificuldade recorre-se a cesariana, evitando problemas de fístula".
Apoio Técnico
Na segunda-feira, o lançamento oficial da campanha foi presidido pela ministra da Saúde Pública (nome).
Cerca de 231 mulheres foram operadas gratuitamente de fístula obstétrica na Guiné-Bissau entre 2009 e 2013 como apoio técnico e financeiro do Unfpa no âmbito do programa de prevenção, tratamento e inserção social das pacientes.
"O Doutor Igor Vaz, chefe dos Serviços da Urologia do Hospital Central de Maputo está a liderar esta campanha e ele fala português. Trata-se da primeira campanha a ser liderada por um professor que fala português, contrariamente à campanha anterior liderada por um senegalês."
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