Bissau,10 Fev 16 (ANG) - O Secretario-geral da Agência de Gestão e Cooperação entre Guiné-Bissau e Senegal(AGC), entregou hoje ao governo o relatório sobre as actividades desenvolvidas pelas partes no quadro dessa agência durante 20 anos.
Júlio Mamadu Baldé disse que o documento retrata as actividades da prospecção petrolífera, gestão dos recursos heliêuticos, cooperação bem como a situação financeira da organização.
“Como sabemos, o epicentro das nossas acções estão fundamentalmente concentradas no domínio de pesquisa petrolífera, iniciado em 2000 , altura em que a Agência não tinha nada mais nada menos que três mil quilómetros quadrado de área de intervenção. Após negociações entre os dois estados durante anos foi possível a criação da Zona de Exploração Conjunta”, informou Júlio Mamadú Balde.
Baldé acrescentou que, hoje em dia, as áreas de intervenção é mais de 30 mil km2, graças ao trabalho levado a cabo pelos membros da agência, começando nas zonas com as profundidades de águas rasas com cerca de um metro passando pelas zonas de três mil e quinhentos metros à quatro mil e quinhentos metros de profundeza.
Aquele responsável informou que existe um capital conhecimento de dados, tanto geológicos como geofísicos, que permite as autoridades dos dois países a tomada de decisão politica baseada em conhecimentos técnicos para o reforço das acções futuras nesta zona.
O documento foi entregue ao ministro dos Negócios Estrangeiros, Cooperação Internacional e das Comunidades, Artur Silva na presença de membros da Comissão Nacional de Avaliação e Renegociação do Acordo de Gestão e Cooperação com o Senegal.
Artur Silva garantiu que o Estado guineense fará tudo para cumprir as suas obrigações para o bom funcionamento da agência.
“O relatório que acabamos de receber será útil e a comissão terá oportunidade de partilhar esse documento,que será igualmente submetido às altas autoridades do país para analisarem e posteriormente se familiarizarem com o referido dossier que levará ao próximo encontro a ter lugar no dia 25 do corrente mês em Dakar”, prometeu.
O governante declarou que o Estado guineense não está interessado em acabar com a agência, porque quando recebeu a denuncia da revisão do acordo, pensou primeiro em melhor servir e salvaguardar os interesses dos dois povos, principalmente os da parte guineense, acrescentando que nunca houve intenção de acabar com a agência.
ANG/LPG/JAM/SG\\Conosaba/MO
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