A cidade de Bissau será palco do Fórum Económico entre a República Popular da China e os Países Africanos da Língua Oficial Portuguesa (PALOP) e o Brasil, que terá lugar de 9 a 11 do próximo mês de Abril. A informação foi tornada pública hoje, 4 de fevereiro 2016, durante audiência do Embaixador da China na Guiné-Bissau, Wang Hua com o ministro guineense da Economia e Finanças, Geraldo Martins.
Wang Hua disse a’O Democrata, depois da audiência, que o sector empresarial pode criar mais riqueza, emprego e o melhoria de condições de vida das populações porque se trata de investimento directo para os projectos concretos e específicos, por isso, a china em parceria com o governo guineense está interessada em promover o referido encontro.
“Hoje em dia todo mundo espera ter um encontro directo com sector empresarial através do fórum china com os países lusófonos. Neste momento os nossos povos estão a esperar desse encontro que vai ajudar no desenvolvimento das nossas economias” realçou o embaixador chinês.
O vice-presidente do comitê operacional do fórum Macau, Bruno Jauad, assegurou na sua declaração à imprensa que os preparativos estão a ser feitos, porque o governo guineense já criou um secretariado técnico, estrutura interministerial que integra várias instituições que está a trabalhar directamente na preparação dos aspectos organizativos deste encontro.
Para Bruno Jauad, o Fórum é pertinente porque será a primeira vez que o evento do género vai ser organizado no país e permitirá também a Guiné-Bissau acolher empresários da China, Macau e dos países de língua portuguesa para conhecerem as potencialidades do investimento no país.
Este encontro também conhecido por Fórum de Macau realiza-se anualmente desde 2003 e visa essencialmente o reforço de Cooperação Económica e Comercial entre os empresários dos países membros.
De referir que encontro de Bissau está a ser organizado conjuntamente com o “China Council for the Promotion of Internacional Trade (CCPIT)” da República Popular da China e o instituto para a Promoção do Comércio e Investimento de Macau (IPIM) da Região Administrativa Especial de Macau (RAEM) com a colaboração e participação dos Organismos de Promoção do Comércio e Investimento dos Países de Língua Portuguesa.
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