Bissau - O porta-voz do Governo da Guiné-Bissau, Malal Sané, disse nesta ontem segunda-feira a jornalistas que o executivo considera "inoportuna" a greve geral de 30 dias decretada por um dos sindicatos de professores do país.
No final da primeira reunião do Conselho de Ministros do novo Governo, Malal Sané disse que a greve geral decretada pelo Sindicato Democrático dos Professores (Sindeprof) foi um dos temas debatidos no encontro.
De acordo com o porta-voz, a greve "foi equacionada num mau momento", na medida em que "boa parte" dos salários e subsídios em reivindicação pelo sindicato já foi paga pelo Governo anterior.
"O Governo anterior
(demitido a 12 de Agosto) encontrou uma dívida de cerca de 1,2 mil
milhões de francos CFA (1,8 milhões de euros) no sector da Educação.
Neste momento, o que está em causa são cerca de 328 milhões de francos
CFA (500 mil euros). O resto já foi liquidado", afirmou Malal Sané.
O também ministro da Presidência do Conselho de Ministros e dos Assuntos
Parlamentares indicou que o novo Governo, em funções desde terça-feira,
se prepara para levar ao Parlamento o seu plano de acção, bem como a
proposta do Orçamento Geral do Estado para 2016.
Malal Sané lembrou que a lei dá ao executivo até 60 dias para apresentar os dois documentos ao Parlamento.
portalangop/Conosaba/MO
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