Bissau – O Ministro da Administração Interna anunciou esta quarta-feira,
1 de Julho, que a União Europeia vai apoiar o Governo da Guiné-Bissau
no controlo das suas fronteiras terrestres e marítimas.
À margem de seminário de validação da proposta do Programa Nacional de
Descentralização, a decorrer durante em Safim, região de Biombo no norte
do país, Octávio Alves disse à PNN: “Vamos
contar com os nossos parceiro, designadamente a União Europeia, através
do projecto União Europeia Fronteiras que só deve arrancar no início de
2016, mas vamos fazer a nossa parte no que diz respeito à criação de
condições para que haja maior segurança das fronteiras”.
O mesmo responsável sublinhou também que não adianta montar tantos dispositivos de segurança em Bissau e “deixar as fronteiras no interior do país à sua sorte”,
e manifestou preocupação pela forma que as fronteiras da Guiné-Bissau
são atravessadas sem o mínimo controlo por parte das autoridades. “O
nosso grande desafio é a garantia de segurança interna, pois nas nossas
fronteiras, tanto terrestres como marítimas. Infelizmente a situação
que existe não é a melhor e temos dificuldades na fiscalização. Cidadãos
estrangeiros entram sem qualquer controlo e em alguns casos as
autoridades presentes não são munidas de meios suficientes para proceder
controlo e fiscalização para garantirem a segurança das nossas
fronteiras. É esse o nosso desafio, criar condições para que as nossas
fronteiras tenham segurança”, destacou.
Sobre a actuação do seu ministério, um ano depois da tomada de posse do
Governo liderado por Domingos Simões Pereira, Octávio Alves disse que
houve melhorias em relação aos anos transactos, à segurança dos cidadãos
na capital. “Vários
incidentes aconteceram, mas foram sempre submetidos as instâncias
competentes, evitando que pusessem em causa os direitos de cidadãos, o
que acho que foi um ganho para o país. Contudo não podemos conformar com
isso, por esse motivo devemos trabalhar, fazer cada vez mais e ter
desafios permanentes para que as coisas possam continuar a funcionar”, disse Octávio Alves.
(c) PNN Portuguese News Network
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