O Bastonário de Ordem dos Advogados da Guiné-Bissau, Basílio Mancuro Sanca, pediu esta segunda-feira, 20 de Abril, a dignificação dos advogados guineenses. O presidente da Ordem dos Advogados falava à imprensa, depois de uma audiência com o Chefe de Estado, José Mário Vaz.
Basílio Sanca manifestou o desejo da sua organização ver os tribunais a funcionarem e pediu as autoridades no sentido de criarem condições necessárias para o bom funcionamento dos tribunais no país.
“Ordem de advogados não tem uma biblioteca, isso foi uma das preocupações que transmitimos ao Presidente, porque efectivamente é preciso criar condições para que a advocacia seja uma realidade efectiva capaz de participar na defesa do Estado de Direito e da Justiça”, notou.
Explicou por um lado que todos os pontos levantados pela sua organização, mereceram uma atenção do Chefe de Estado.
Solicitado a pronunciar-se sobre a dignificação da classe dos advogados, Sanca disse que ela passa pelo respeito aos advogados durante o exercício das suas funções, no seu relacionamento com os poderes públicos, com os tribunais e as próprias condições do exercício da advocacia nos tribunais. Sublinhou que o advogado não tem escritório nos tribunais, mas precisa de um espaço para realizar trabalhos pontuais.
“São condições de base para que advocacia funcione. Internamente a ordem tem que organizar seus membros, criando condições de aprendizagem para os advogados, assim como as condições de defesa para seus associados. Isso tem a ver com alguns aspectos que estamos a trabalhar internamente”, disse o Bastonário da Ordem dos Advogados.
Instado a pronunciar-se sobre o combate à corrupção, o novo bastonário exortou que o combate a corrupção é um problema nacional que deve interessar todos os poderes públicos, frisando que a advocacia tem um papel fundamental na luta contra o fenómeno de corrupção através da fiscalização da actuação dos poderes públicos e das leis.
Nenhum comentário:
Postar um comentário