Obasanjo propõe um pacto de estabilidade na Guiné-Bissau


Olusegun Obasanjo, antigo presidente da Nigéria e actual mediador da crise guineenseOlusegun Obasanjo, o mediador da CEDEAO manifestou-se profundamente satisfeito pelo consenso alcançado, mas propôs que os actores políticos do país adoptem um pacto de estabilidade de modo a evitar que a Guiné-Bissau torne a conhecer a instabilidade. 
Assim, em forma de aviso, Obasanjo disse, para que situações como aquela que o país vivenciou nas últimas semanas não voltem a acontecer, os líderes da Guiné-Bissau, partidos políticos e sociedade civil, deveriam assinar um pacto de estabilidade baseado nos princípios da cooperação, concertação e colaboração.

A nível dos partidos, o PAIGC e o PRS, as duas principais forças políticas do país, admitiram a pertinência desse pacto, esta proposta surgindo alguns dias depois dos líderes da CEDEAO terem proposto, no mesmo sentido, que se dê prioridade à adopção de uma revisão constitucional para evitar novos contenciosos.

Lembramos ainda que 35 dias depois de ter sido demitido o governo de Domingos Simões Pereira, a Guiné-Bissau voltou a ter um novo chefe do executivo, Carlos Correia, que foi empossado ontem pelo Presidente José Mário Vaz que considerou "existirem condições para trabalharem juntos". Também positiva foi a reacção da sociedade civil que se mostrou satisfeita com a resolução da crise na Guiné-Bissau.

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