«FUNÇÃO PÚBLICA NA GUINÉ-BISSAU» "FALTA DE GOVERNO CAUSA DESLEIXO NAS INSTITUIÇÕES", AFIRMAM ALGUNS RESPONSÁVEIS ADMINISTRATIVOS


Vista principal do Palácio do Governo

Bissau 02 Ago 15 (ANG) – O chefe de Gabinete do ex. ministro da Agricultura e Desenvolvimento Rural, Leopoldo Djata, lamentou hoje a fraca afluência de funcionários públicos naquela instituição motivada pela ausência do novo Governo.

Leopoldo Djata, em declarações exclusivas à ANG, disse que os assuntos correntes do Ministério estão a ser geridos pelas Direcções Gerais.

Falando do Ministério da Agricultura, disse que muitas actividades se encontram paralisadas ao nível daquele serviço devido à ausência do órgão executivo, que é o Governo.

Aquele responsável apelou ao bom senso e diálogo aberto entre os políticos no sentido de dirimirem a crise vigente no país.

Por sua vez, o Director Administrativo e Financeiro do Ministério da Comunicação Social disse que os trabalhos do seu serviço têm andado “à meio gás”.

“A falta do Governo fez com que as actividades do Ministério sejam realizadas a meio percurso”, considerou Daniel de Barros.

Barros apelou á classe política do país no sentido de se enveredarem pela via do diálogo com vista a tirar o país da crise em que se encontra. 

Por seu lado, Mário Simão Lopes, funcionário da mesma instituição, lamentou o facto de o país ter há já duas semanas, um novo Primeiro-ministro, mas sem um executivo.

“O país parou na expectativa de haver um Governo para dirigir os serviços nas instituições públicas que neste momento estão sendo geridos pelos Directores”,afirmou.

Contrariamente a situação que se verifica noutros Ministérios no dos Negócios Estrangeiros, segundo, Marciano Barbosa, os trabalhos tem estado a decorrer normalmente, apesar da ausência de um ministro.

“Cada funcionário tem cumprido com o trabalho que lhe é atribuído pelo Secretário-geral”, revelou Barbosa.

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