(foto da net)

Autoridades muçulmanas da Guiné-Bissau este ano podem comemorar Tabaski (ovelhas celebração) sem seus salários, devido à ausência do governo há mais de um mês.


Apesar da nomeação de um novo primeiro-ministro, os analistas acreditam que mesmo que um governo formado nesta semana, os funcionários deverão permanecer sem salários durante este Setembro.
Esta situação ocorre quando há um aumento nos preços de ovelhas, que vão muito além do salário médio dos funcionários é de 29.000 FCFA.
O preço de uma ovelha na capital, Bissau, varia entre 70.000 e 250.000 FCFA.



Analistas disseram que "seria um pesadelo para muitas famílias muçulmanas se os salários não são pagos no serviço público até a próxima quarta-feira, na véspera da celebração do Tabaski."
De acordo com os fiéis muçulmanos, "é inaceitável para viver nesta situação. O Presidente da República, José Mario Vaz, é responsável por tudo o que aconteceu."

Da mesma forma, neste país 55% muçulmano, a actual crise política poderia pôr em perigo a peregrinação aos lugares santos do Islã na Arábia Saudita.
Até agora, a Guiné-Bissau peregrinação candidatos ainda não tenham deixado o país devido à má organização, mas também por causa da falta de apoio do governo.

A peregrinação é um dos pilares do Islã que sempre foi apoiado pelo Governo da Guiné-Bissau.




"Esta crise política afecta grandemente a comunidade muçulmana", disse um membro do Conselho Nacional Islâmica, que pediu anonimato.
O funcionário disse que os candidatos para a peregrinação sentir-se ofendido pela situação.

 

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