Um numero indeterminado de cidadãos da visínha republica da Guineé Conakry, que constituem a maior comunidade estrangeira na Guiné-Bissau, na qual a grande maioria opera no sector comercial, vandalizaram na passada sexta-feira, 25 de Setembro, a representação diplomática do seu país na capital guineense, numa reacção contra a alegada passividade do embaixador e cônsul, perante os problemas que os afectam na Guiné-Bissau.
Tudo começou com a morte de um cidadão da Guiné-Conacry, que há cerca de uma semana se envolvera num violento confronto físico com um cidadão da Guiné-Bissau resultando na morte do nacional da Guiné-Conacry. O presumível autor do crime permanece detido e aguarda o desenrolar do processo.
Os jovens que constituía a maioria dessa iniciativa, gritavam “Não queremos o embaixador nem o cônsul porque não estão a servir os nossos interesses. Saiam porque nós não recuaremos da nossa exigência”
Os manifestantes que paralisaram o comércio de forma parcial, exigiam não só o envolvimento dos seus representantes nos seus problemas, mas também que presenciassem ao funeral de um conterrâneo morto. Em consequência, invadiram a embaixada onde apenas estava um funcionário, o qual não conseguiu evitar a vandalização dos manifestantes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário