"O
primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Domingos Simões Pereira, disse
hoje acreditar que o país "vai entrar na moda" e atrair
investimento estrangeiro, referiu ao fazer o balanço de um ano de
Governo.
"A
Guiné-Bissau irá definitivamente entrar na moda e vai ser o grande
destino dos investimentos estrangeiros nesta região africana, mas,
para isso, precisamos de nos concentrar no essencial e não permitir
qualquer tipo de distração", referiu, ao intervir numa
conferência pública para fazer o balanço da governação, no dia
em que o Executivo comemorou o primeiro aniversário.
A
crítica à ação governativa "é bem-vinda", mas deve
"acautelar a unidade, a coesão nacional", sublinhou.
Hoje,
no auditório do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa (INEP), em
Bissau, Simões Pereira elencou metas alcançadas pelo Executivo e
respondeu a perguntas.
O
primeiro-ministro disse acreditar que o país conseguirá recuperar
do atraso "pronunciado" no desenvolvimento, em comparação
com as nações vizinhas.
Depois
de ter conseguido regularizar o abastecimento de água e energia à
capital, o Governo já iluminou 28 localidades e espera chegar a
outras 50 no interior do país até Dezembro.
"Até
final do ano, todas as sedes de região vão ser abastecidas com
eletricidade e água", sublinhou Simões Pereira.
Por
sua vez, duas das regiões mais isoladas do país, Quinara e Tombali
(sul), deverão beneficiar de eletricidade, graças a uma central
térmica cuja instalação está prevista para terrenos entre as
cidades de Buba e Cátio.
O
primeiro-ministro anunciou ainda que está concluído o processo que
vai levar à desmobilização dos primeiros 500 efetivos das Forças
Armadas, no âmbito da reforma do setor da Defesa - considerada
prioritária dado o historial de instabilidade militar no país.
Segundo
explicou Domingos Simões Pereira, está concluído "todo o
processo legal, mas também a sensibilização para preparar esses
efetivos" para a aposentação.
Na
área das comunicações, o Governo já concluiu a pré-seleção de
empresas para o concurso de fornecimento de três barcos de
transporte público para as ilhas, que atualmente são servidas por
embarcações bastante deterioradas.
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