CESO, Uma empresa portuguesa de auditoria e consultaria entregou ontem ao Governo guineense duzentos documentos da sua experiência de prestação de serviços técnicos na Guiné-Bissau nos últimos 35 anos.
Trata-se de dados compilados pela empresa contendo relatórios e instrumentos produzidos em quarenta projetos. Informações disponíveis, indicam que muitos desses documentos terão desparecidos e outros destruídos durante o período do conflito político militar de 1998.
Segundo Américo Ramos dos Santos, Presidente de Conselho de Administração da empresa, “o trabalho é uma tentativa de repor uma base de um trabalho técnico feito há muitos anos pago por entidades internacionais e pelo governo da Guiné-Bissau”.
Na mesma ocasião, José António Cruz de Almeida, Ministro das obras públicas, referiu que uma das missões e o objetivo da carta política do setor das infraestruturas e transportes é constituir uma memória, para preparar as ações futuras .
Segundo o Ministro das obras públicas, a apresentação que se fez, foi feita num “momento importante para o país”, sobretudo numa altura em que o Governo apresentou um projeto aos guineenses com estratégias bem definidas Guiné-Bissau 2025, que ingloba também o plano estratégico 2015/2020 cuja operacionalidade está em curso.
Desde a sua criação em 1981, a empresa CESO implementou mais de quatrocentos constratos em 109 países de quatro continentes em vários domínios do desenvolviemento económico, social e organizacional, para clientes como a Comissão Europeia, Banco Mundial, Banco Africano de Desenvolvimento, as agências de desenvolvimento bilaterais, bem como para dieversas entidades governamentais dos países em que atua.
A Guiné-Bissau surge como primeiro país parceiro a receber um património de 35 anos de trabalho da CESO desenvolvido no país.
Entretanto, segundo a organizaçao, nos documentos entregue constam peças que ajuadam não só a perceber a história da Guiné, e podem ser úteis na formulação de projetos para o futuro do país.
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