Os
ministros da área económica e financeira dos oito países membros da
União Económica e Monetária Oeste Africana(UEMOA) estão reunidos em
Bissau no âmbito da sua segunda reunião ordinária.
A cerimónia de
abertura do evento que decorre até sexta feira, nas instalações do Banco
Central dos Estados da África Ocidental (BCEAO), foi presidida pelo
ministro das Finanças da Republica do Níger e igualmente Presidente do
Conselho de Ministros da UEMOA.
Na sua
intervenção, Saidou Sidibé revelou que os países da UEMOA conseguiram
este ano um crescimento do seu Produto Interno Bruto na ordem de 7,2 por
cento contra 6,6 por cento do ano passado, graças a performance do
sector terciário e da produção industrial.
Disse que a
manutenção da referida performance passa pela garantia de estabilidade
sociopolítica e de segurança no espaço comunitário.
Em declarações à
imprensa, à margem da reunião, o ministro da Economia e Finanças da
Guiné-Bissau disse que o encontro é realizado trimestralmente e
rotativamente nos Estados membros da organização.
Geraldo Martins
disse tratar-se de reuniões para discutir as questões económicas,
financeiras e monetárias nos oito Estados membros da UEMOA.
O ministro das
Finanças da Guiné-Bissau disse que existem ainda outros pontos inscritos
na Ordem do Dia da Reunião do Conselho de Ministros da UEMOA,
nomeadamente a questão da Lei Uniforme sobre o Branqueamento de
Capitais, o Programa Estatístico Regional da organização para o ano
2015/20 bem como o reforço dos dispositivos para as crises no sector
bancário no espaço comunitário.
Geraldo Martins
disse que a situação económica da organizaçâo é boa, acrescentando que a
organização porta-se bem do ponto de vista económico inclusive a de
Guiné-Bissau.
Declarou que a
taxa de crescimento económica no ano passado foi de 5 por cento e que
estima-se que os países do espaço UEMOA vão continuar a crescer na ordem
de 6 à 7 por cento. Apesar
de todas as crises que está a afectar vários países mais desenvolvidos,
os países da UEMOA vai bem do ponto de vista económico.
Instado a dizer
sobre o que espera da reunião de Bissau, Geraldo Martins frisou que é,
acima de tudo, um espaço de solidariedade entre os países membros da
UEMOA, salientando que são Estados que partilham a mesma moeda e
políticas comuns em vários sectores nomeadamente, o monetário e fiscal.
Nenhum comentário:
Postar um comentário