O Chefe de Estado-Maior General das
Forças Armadas da Guiné-Bissau, General Biague Na N’ Tam, afirmou esta quarta-feira, 24 de
Junho, que a prioridades dos militares, neste tempo de paz é a produção
agrícola, a fim de preservar a paz e desenvolvimento para sempre na
Guiné-Bissau. O Chefe de Estado-Maior falava à imprensa durante a visita
efetuada a um campo agrícola militar, na povoação de Fã Mandinga, leste do país
(Região de Bafatá).
O General Biague Na N’ Tam disse na sua
declaração que as Forças Armadas guineenses querem trabalhar muito na área da
agricultura, sem descuidar da sua principal missão na defesa intransigente do território
da Guiné-Bissau e seu povo, mas que, apesar da vontade dos militares de
trabalhar para melhoria de economia do país, deparam-se com dificuldades de
vária ordem nomeadamente a falta dos ferramentas para trabalhar nas bolanhas
disponibilizadas pelo Estado.
A equipa de produção tem disponíveis
apenas dois tractores, mas um está em manutenção e temos apenas um a trabalhar
no campo”, sublinhou.
O CEMGFA disse neste particular que está
disponível, para cada unidade militar, um número exacto de hectares para
actividade agrícola, para a diversificação dos produtos e da dieta alimentar
dos militares, porque têm que aproveitar a previsão feita pela meteorologia. De
outra forma será um gasto inútil de energia sem resultados positivos.
"As forças armadas de uma nação constituem o conjunto das suas organizações e forças de combate e de defesa. Dependendo do país, as forças armadas podem adoptar designações oficiais alternativas como "forças de autodefesa", "forças militares" ou "exércitos".
Na grande maioria dos países, as forças armadas são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, geralmente sob a autoridade directa do ministro da Defesa ou equivalente e sob autoridade suprema do Chefe de Estado ou de Governo, dependendo do regime político. Destinam-se essencialmente à defesa militar do país, podendo também - se a lei nacional o permitir - colaborar na garantia dos poderes constitucionais e na defesa da lei e da ordem interna.
As forças armadas são instituições nacionais autorizadas pela sua nação a usar a força - geralmente através do emprego de armas - em defesa do seu país (incluindo atacar outros países, em defesa dos interesses nacionais). Isso pode ser feito através do combate real ou da simples ameaça do uso da força. As forças armadas, muitas vezes, funcionam como sociedades dentro de sociedades, por terem suas próprias comunidades, leis, economia, educação, medicina e outros aspectos de uma sociedade civil.
Ao estudo do emprego das forças armadas chama-se ciência militar. Em termos gerais, a ciência militar considera três níveis de actuação ofensiva e defensiva: o estratégico, o táctico e o operacional. Em todos os níveis, é estudada a aplicação do uso da força no sentido de ser atingido o objetivo desejado.
O benefício mais óbvio para um país, ao manter forças armadas, está na proteção que elas oferecem contra ameaças estrangeiras. Existem também muitos benefícios menos óbvios. Por exemplo, nos últimos anos, as forças armadas têm sido amplamente empregues em operações de emergência civil em larga escala como é o caso do socorro a grandes catástrofes. Outro benefício menos óbvio é a força - muitas vezes submetil - que a posse de forças armadas eficientes dá à política diplomática e econômica externa de um país. Ainda outro benefício é o fato das forças armadas - pela necessidade de lidarem com situações de vida ou de morte, onde não podem existir falhas - levarem normalmente ao desenvolvimento de sistemas tecnológicos e de procedimentos de vanguarda, que depois são usados no âmbito civil.
As forças armadas também podem ter impactos negativos e custos para o seu país. O mais importante destes é o custo económico, uma vez que a manutenção de forças armadas é bastante dispendiosa. Outro custo, sobretudo em países onde existe serviço militar obrigatório, é o desvio de um elevado número de recursos humanos para as forças armadas, provocando a sua escassez - especialmente no que diz respeito a quadros qualificados - em outros sectores de actividade que deles necessitam. Ler maisaqui»»"
O engenheiro agrónomo, Major Manuel da
Costa, explicou que a bolanha de Fã Mandinga tem uma área de trezentos (300)
hectares, mas que não é cultivada no seu todo por falta de meios e de sementes.
“Este ano conseguimos trabalhar 83
hectares de terra que já está com sementes a germinar”, assinalou o agrónomo,
que entretanto, lembrou o trabalho feito no ano passado, mas que não teve
grande sucesso devido a falta de chuvas.
Manuel da Costa recordou que, pela primeira
vez, através da Secretaria de Estado do Plano e Integração Regional conseguiram
fazer parte do Orçamento Geral de Estado, tendo conseguido um montante de 43
milhões de francos CFA para a produção das Forças Armadas.
“Estamos a trabalhar na diversificação
dos nossos produtos agrícolas. Vamos produzir mandioca, inhame, batata-doce,
milho, abóbora e manfafa. Também estão previstas a recuperação de outros
lugares, onde serão cultivadas banana e ananás”, precisou. Com Odemocrata
Nenhum comentário:
Postar um comentário