Mercado de Bandim parcialmente paralisado com encerramento de armazéns por incumprimento


O Mercado municipal de Bandim em Bissau está parcialmente paralisado.
O governo através da Câmara Municipal de Bissau ordenou desde  sexta-feira, 12 de Junho ao encerramento dos prédios contendo armazéns de produtos de venda ainda em face de construção na avenida “Combatentes da Liberdade da Pátria” Em Bissau.
De acordo com a fonte do Rispito.com os proprietários dos edifícios em causa dispõem de um acordo para a construção de edifício de 05 pisos, mas isso não está a ser respeitada. Facto que motivou as autoridades camarárias a tomarem medidas coercivas, por forma a transformar a via principal da cidade de Bissau, num ambiente semelhante a outras cidades da sub-região.
Durante o percurso que o Rispito.com fez no local, encontramos no terreno apenas 01 prédio que dispõe das exigências da Câmara Municipal de Bissau.
Até este sábado 13 de Junho, ainda as portas dos armazéns continuam encerradas com loquetes intocáveis.
O Presidente da CMB, Adriano Ferreira, disse que a Câmara apenas está a "fazer cumprir a lei", depois de ter dado uma moratória de seis meses aos proprietários para regularizarem a situação.
"Os proprietários pedem licença à Câmara para iniciarem obras de construção de edifícios, mas antes mesmo da conclusão, alugam a parte inferior para servirem como armazéns de venda de todo tipo de produtos", afirmou Adriano Ferreira.
A ordem de conclusão das obras foi dada aos proprietários em Dezembro, mas de acordo com o presidente da Câmara "ninguém moveu uma palha" para cumprir com a determinação da edilidade.
nullQuestionado sobre o número exato de armazéns em causa, Adriano Ferreira admitiu serem "centenas" em toda a cidade de Bissau, mas principalmente na zona do mercado do Bandim.
Aos proprietários será dada mais uma oportunidade para concluírem as obras, mas antes terão que pagar uma multa por incumprimento de uma determinação municipal.
Adriano Ferreira diz que a Câmara "está a fazer um trabalho pedagógico" perante pessoas "que não estão habituadas a viver" dentro de princípios de desenvolvimento urbano, que é, realçou, um dos vetores do programa do novo Governo da Guiné-Bissau.

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