O Ministro de Comércio e Artesanato, António Serifo Embaló, acusou alguns empresários guineenses de estarem a colaborar com certos operadores económicos estrangeiros na introdução de dinheiro da proveniência duvidosa na comercialização de castanha de caju. O ministro fez esta denúncia sexta-feira, 08 de Maio, em conferência de imprensa realizada em Bissau.
Na ocasião, António Serifo Embaló informou ainda que o serviço de Informação de Estado, através da Polícia Judiciária já está a seguir as pistas da alegada rede com o objectivo de averiguar os factos. O governante garantiu nesse particular que caso for apurada a veracidade dos factos, os responsáveis serão traduzidos à justiça.
O governante considerou ainda de especulativa a compra de castanha de caju por 650 F CFA por parte de alguns operadores económicos no país e assegurou que ninguém pode comprar a castanha a 650 FCFA por quilograma, uma vez que o preço de exportação não ultrapassa mil e quatrocentos dólares americanos.
Segundo o titular da pasta de Comércio e Artesanato, ninguém pode comprar a castanha naquele preço, a não ser que esteja a praticar a lavagem de dinheiro. Reiterou o compromisso das autoridades em trabalhar para descobrir a origem do dinheiro em circulação no mercado.
“Só pode ser alguém que está fazer a lavagem do dinheiro, porque se alguém comprar um quilograma de caju por 650 francos com dinheiro ilícito poderá vendê-lo por 200 francos ou 300 francos nada terá a perder” sustentou.
“Só pode ser alguém que está fazer a lavagem do dinheiro, porque se alguém comprar um quilograma de caju por 650 francos com dinheiro ilícito poderá vendê-lo por 200 francos ou 300 francos nada terá a perder” sustentou.
O ministro alertou os produtores de castanha de caju a venderem o seu produto antes que seja tarde, porque o preço de 650 FCFA não passa de uma especulação.
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