Organizações
exortaram o Governo a apurar a responsabilidade criminal e judicial do
negócio de madeira - Getty Images/Peter Arnold/Martin Harvey
A sociedade civil e organizações não governamentais exortaram o Governo da Guiné-Bissau no
sentido de apurar a responsabilidade criminal e judicial do negócio de
madeira. As organizações querem que o executivo avalie os prejuízos
ambientais causados nos últimos 5 anos.
Para as ong's guineenses os responsáveis pela destruíção da floresta do
país nos últimos cinco anos devem ser levados à justiça. Com esse
objectivo as organizações exortaram o Governo da Guiné-Bissau a exigir
ao Ministério Público que intervenha para apurar a responsabilidade
criminal e judicial do negócio de madeira.
O pedido integra uma das 12 deliberações do Grupo de Trabalho sobre
Petróleo e outras Indústrias Extractivas tomadas numa reunião realizada
no início da semana.
O grupo considera que os recursos florestais do país têm sido alvo de
uma destruição abusiva por parte de grupos de interesse privado ao longo
dos últimos anos.
O comunicado foi subscrito pelas entidades Federação Kafo, Acção para o Desenvolvimento, Tiniguena, Swissaid, União Internacional de Conservação da Natureza, Instituto da Biodiversidade e Áreas Protegidas, Cobiana Comunicação, Liga Guineense dos Direitos Humanos e Movimento Nacional da Sociedade Civil.
De sublinhar, por fim, que o Governo da Guiné-Bissau anunciou no início
de Abril uma moratória de cinco anos de interdição de corte de árvores,
considerando de "extrema gravidade" a situação nas florestas do país.
portugues.rfi.fr
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