Bissau 28 Abr 15 (ANG) – O Secretário-geral da Aliança Popular Unida-Partido Democrático da Guiné-Bissau(APU-PDGB)
disse que seria bom que, de uma vez por todas, fosse possível a
realização das eleições autárquicas para poder completar o ciclo
democrático no país.
Juliano Augusto Fernandes falava ontem em entrevista exclusiva à ANG, a propósito do anuncio feito recentemente pelo Secretário de Estado da Administração Territorial, segundo o qual as eleições autárquicas terão lugar em 2017, na Guiné-Bissau
O responsável da APU-PDGB sustentou que a democracia parlamentar
guineense já leva 20 anos de existência e, que infelizmente no país não
foi possível a realização das autarquias até a data presente.
“As eleições autárquicas
são absolutamente fundamentais para a consolidação do nosso processo
democrático e sobretudo para a criação de condições para o
desenvolvimento local “ disse.
Questionado se o seu partido vai concorrer nas eleições autónomas marcadas para 2017, o Secretário-geral da APU-PDGB disse que sim, porque “o objectivo de qualquer partido político é lutar para chegar ao poder e governar”.
“É evidente que estamos a
falar de uma luta política num quadro e num pano de fundo democrático
temos estas eleições como objectivo, o que podemos talvez não vir a
conseguir, mas nem por isso deixaremos, ainda que na oposição, de dar a
nossa contribuição para que neste país sejam adoptadas as melhores
políticas que visam resolver os problemas das nossas populações “ disse, Fernandes.
Perguntado se até a data das autarquias o partido vai estar pronto para
fazer face as outras formações políticas já com bases firmes, como são
os casos do PRS e PAIGC, juliano Fernandes disse que o APU-PDGB é um bebé que já nasceu grande.
“Somos o filho mais novo da
mãe democracia guineense acabados de nascer, cerca de quatro meses ou
menos e legalizados pouco mais de dois, mas, apesar de tudo isso, nós
nascemos grandes e contamos com uma adesão espectacular de guineenses,
um partido grande com enormes responsabilidades no país” disse.
Juliano Fernandes reconheceu que fazer face aos partidos já existentes não será uma tarefa fácil.
“Estamos determinados e
empenhados porque sentimos que temos grande responsabilidade e não
queremos de alguma forma frustrar a confiança que em nós é depositada
por uma certa franja da nossa sociedade “ explicou.
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