Bissau, 21 Mar 15 (ANG) – O representante especial do Secretário-geral da ONU na Guiné-Bissau afirmou que a Comunidade Internacional vê com optimismo o novo tempo que se está a viver no país.
Miguel Trovoada que falava hoje à imprensa à saída de uma
audiência com o Presidente da República disse que o exemplo dessa
observação da Comunidade Internacional foi a resposta dada em Bruxelas,
num sinal de apoio claro e inequívoco, visto que as novas autoridades da
Guiné-Bissau estão a virar a página do passado.
“Estão determinados em fazer
desaparecer essa imagem do instabilidade permanente recorrente para uma
imagem de um Estado realmente estável preparado para se inserir no
concerto das nações. Um Estado em que a população já deu provas da sua
determinação em romper com o passado negro e construir, com o apoio da
Comunidade Internacional, um futuro melhor para o país “disse Miguel Trovoada
Questionado sobre o que o país pode esperar das promessas saídas de
Bruxelas, o representante das Nações Unidas na Guiné-Bissau disse que o
Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), a União
Europeia e o Governo guineense estiveram muito envolvidos na preparação
da mesa redonda e espera que haja maximização dos esforços e de recursos
seja ela natural, financeira e humanos para o bem da nação guineense.
Miguel Trovoada disse que o encontro com o Presidente da
República pode ser considerado de rotina porque nas suas funções tem
previsto contactos periódicos com os representantes da soberania e a
começar obviamente pelo primeiro magistrado da nação.
“Depois de Mesa Redonda entendo
por bem vir agradecer ao Presidente José Mário Vaz, mais uma vez, pela
sua presença em Bruxelas que teve impacto muito grande na Comunidade
Internacional, e para ver quais são os próximos passos que devem ser
dados.
Informei ao Presidente da
Republica que as Nações Unidas continuam disponíveis para contribuir
para que haja um clima de estabilidade e entendimento no país “disse Miguel Trovoada.
Disse que foi nesta perspectiva que foram contactados pela Assembleia
Nacional Popular para um apoio ao diálogo nacional para a reconciliação.
Adiantou que responderam satisfatoriamente e aguardam os termos de
referência do documento para ver como podem intervir “informou a
concluir.
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